No documento, que conta com a assinatura de figuras públicas como Emicida, argumenta-se que os acordos poderiam facilitar o cometimento de "crimes de guerra".
Nesta semana, foi enviada ao presidente brasileiro Lula da
Silva uma carta pública solicitando a "suspensão
imediata de todos os acordos" no campo da Defesa firmados entre o
Brasil e Israel, argumentando-se que os mesmos poderiam, na prática, facilitar
"violações graves do Direito Internacional, incluindo crimes
de guerra, na Faixa de Gaza".
O documento, elaborado pela Anistia Internacional e pelo
coletivo Vozes Judaicas por Libertação, conta com a assinatura de artistas
como Chico Buarque, Petra Costa e Emicida, além de
políticos como José Dirceu e Eduardo Suplicy, partidos
políticos (PCdoB, PSOL, PSTU e UP) e movimentos populares.
Os autores, que denunciam excessos de Israel no contexto da
guerra do país contra o Hamas, mencionam a "obrigação de prevenir o
genocídio" carregada pelo Brasil, signatário da Convenção sobre a
Prevenção e Punição do Crime de Genocídio. Também defende-se que a suspensão
dos acordos seria positiva para pressionar o país judeu a fazer uma pausa
humanitária e realizar negociações de paz.
Ao longo do texto, argumenta-se ainda em prol de um
"imediato e compreensivo embargo de armas" e pela responsabilização de
"todas as pessoas suspeitas de envolvimento em crimes de direito
internacional cometido no conflito armado, sujeitas à jurisdição
brasileira".
Fonte: RT Brasil
FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil
Exército Brasileiro suspende assinatura de protocolo para compra armamento israelense
Pressão de entidades e sociedade civil pode ter feito a diferença na paralisação da negociação com a Elbit, principal empresa militar de "israel" e diretamente implicada no genocídio palestino
Exército Brasileiro suspende assinatura de protocolo para compra armamento israelense
— FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) May 9, 2024
Pressão de entidades e sociedade civil pode ter feito a diferença na paralisação da negociação com a Elbit, principal empresa militar de "israel" e diretamente implicada no genocídio palestino pic.twitter.com/UJayRYek0j