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domingo, 25 de agosto de 2024

Ex-refém israelense nega relatos e diz que foi ferida por Israel, não pelo Hamas


Noa Argamani negou ser espancada e ou ter cabelo cortado enquanto estava detida em Gaza


Noa Argamani
 

A ex-refém israelense Noa Argamani negou relatos sugerindo que ela havia sido espancada e teve seu cabelo cortado enquanto estava detida em Gaza após a ofensiva do grupo palestino Hamas.

Em uma postagem no Instagram, na sexta-feira (23/08), disse que seus ferimentos foram causados ​​por um ataque aéreo israelense durante uma operação de resgate, não por um ataque do Hamas.

“Não posso ignorar o que tem acontecido na mídia aqui nas últimas 24 horas, as coisas estão fora de contexto”, afirmou. Isso ocorreu após Argamani participar de uma reunião com diplomatas dos países do G7 em Tóquio.

Na reunião, ela deu detalhes do que ocorreu após ter sido feita refém na incursão de 7 de outubro. Porém, segundo a postagem, algumas de suas faças foram citadas incorretamente e tiradas de contextos.

“Eles [membros do Hamas] não me espancaram e não cortaram meu cabelo. Eu estava em um prédio [em Gaza)] que foi explodido pela Força Aérea [israelense], disse, afirmando que suas palavras reais foram as seguintes: “neste fim de semana, depois do tiroteio, como eu disse, tive cortes por toda a cabeça e bati meu corpo todo”.

Argamani acrescentou, referindo-se ao início das hostilidades no ano passado: “como vítima do 7 de outubro, não permitirei que a mídia me torne uma vítima novamente.”

No dia 8 de junho, o Exército israelense conseguiu libertar quatro prisioneiros, incluindo Argamani, em uma operação especial no Campo de Refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza. Além dela, Almog Meir Jan, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv também foram resgatados.

Tal operação de resgate terminou com saldo de 274 mortos do lado palestino, incluindo crianças, mulheres e idosos.

(*) Com Monitor do Oriente Médio.

Fonte: Opera Mundi


Jackson Hinkle


Noa Argamani estava sendo mantida em cativeiro pelo Hamas e ISRAEL A BOMBARDEOU, causando ferimentos graves! #IsraelBombedNoa



 Robert Martin


Mentiras israelenses expostas novamente.

Noa Argamani, uma ex-prisioneira israelense de 26 anos que foi trazida de volta a Israel em junho, emitiu uma declaração via Instagram na sexta-feira para corrigir a mídia depois que eles citaram incorretamente seu depoimento em uma reunião do G7 em Tóquio na quarta-feira.

Vários canais de mídia, particularmente aqueles em Israel, relataram que Argamani disse que seu cabelo foi cortado por seus captores e que ela foi espancada ou golpeada por todo o corpo. Na declaração, Argamani esclarece que ela disse que tinha "cortes" por toda a cabeça e que estava "dolorida" por todo o corpo.

Ela ainda enfatizou que seu cabelo não havia sido cortado, que não havia sido espancada e que seus ferimentos foram causados ​​pelo desabamento de um prédio sobre ela após ter sido bombardeado pela Força Aérea Israelense.

Noa Argamani foi capturada junto com seu namorado no festival de música Nova em 7 de outubro. Um vídeo viral dela sendo levada para fora de Israel na garupa de uma motocicleta foi amplamente divulgado na mídia. Ela foi resgatada em junho junto com outros três prisioneiros israelenses durante uma operação que matou pelo menos 274 palestinos.



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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Bolsonaro mente e distorce dados em discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU


Em Nova Iorque, presidente brasileiro falou por 13 minutos sobre temas como meio ambiente, indígenas e pandemia



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) distorceu dados e mentiu durante discurso na 76ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira (21).

Após chamar atenção ao circular por Nova Iorque sem estar vacinado, o chefe de Estado brasileiro declarou oficialmente na abertura do evento que "os recursos para fiscalização, nos órgãos ambientais, foram dobrados. E os resultados já começam a aparecer.”

Em abril, o governo aprovou corte de 24% no orçamento do meio ambiente para 2021 em relação ao ano passado.

Leia também: Oito mentiras e uma verdade contadas por Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU

Bolsonaro também mentiu sobre dados de desmatamento na Amazônia em agosto. Ele falou em 32% de redução em relação ao mesmo mês de 2020. Segundo o Imazon, houve aumento de 7%, um recorde desde 2012.

“Nenhum país do mundo possui uma legislação ambiental tão completa quanto a nossa. Nossa agricultura é sustentável e de baixo carbono", afirmou o presidente brasileiro. Bolsonaro acrescentou que “indígenas desejam utilizar suas terras para agricultura e outras atividades.”

O discurso reforçou a polarização política interna, mentindo que as manifestações pró-governo do último dia 7 foram "as maiores da história do país."

“Estávamos à beira do socialismo. Apresento agora um novo Brasil, com credibilidade reconhecida em todo o mundo”, disse o presidente. Em seguida, mentiu mais uma vez, dizendo que não houve nenhum caso de corrupção em seu governo – apesar de todos os indícios levantados pela CPI da Covid.

Sobre a pandemia, ele disse que sempre defendeu "combater o vírus e o desemprego com a mesma responsabilidade."

Para o capitão reformado, “as medidas de lockdown deixaram um legado de inflação”, e as pessoas foram "obrigadas a ficar em casa" por prefeitos e governadores.

Bolsonaro foi obrigado a usar máscara nas dependências do prédio / John Minchillo / POOL / AFP

O discurso durou, ao todo, 13 minutos.

Jair Bolsonaro valorizou os números da vacinação no Brasil, embora nunca tenha feito um pronunciamento incentivando os cidadãos a se imunizarem. 

"Fiz tratamento inicial [contra a covid]. Nosso governo é contra a vacinação obrigatória", ressaltou.

“Meu governo recuperou a credibilidade, e hoje o Brasil se apresenta como um dos melhores destinos para investimentos”, disse ainda o capitão reformado, citando os programas de concessão e privatização no setor de infraestrutura.

Edição: Anelize Moreira

Fonte: Brasil de Fato


Brasil de Fato

7 mentiras de Jair Bolsonaro na ONU

A reportagem do Brasil de Fato selecionou as principais informações falsas do pronunciamento do presidente brasileiro na manhã desta terça (21) em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

sábado, 15 de agosto de 2020

BOLSONARO ENTREGA R$ 7,5 MILHÕES PARA GOOGLE DISTRIBUIR – INCLUSIVE A SITES DE FAKE NEWS



Ajustes do sistema de anúncios online permitem irrigar sites bolsonaristas sem despertar a atenção dos órgãos de controle.


O GOVERNO Jair Bolsonaro entregou mais de R$ 11 milhões ao Google, entre maio de 2019 e julho de 2020, para que o gigante da internet distribua anúncios do governo de extrema direita pela internet. Parte considerável desse dinheiro – até 68%, segundo o próprio Google – vai parar no bolso dos editores dos sites que os veiculam pelo sistema AdSense.

Esse tipo de anúncio é um dos principais meios de financiamento de sites de fake news de extrema direita que proliferaram e ganharam musculatura na internet após a eleição de Bolsonaro. A CPMI das fake news já identificou dois milhões de anúncios publicitários do governo que foram parar em site de “conteúdo inadequado” por meio do AdSense. Dezenas de sites de fake news foram beneficiados com esse dinheiro.

Mesmo antes de chegar a essa conclusão, a comissão já havia convidado, em 2019, executivos do Google a prestar esclarecimentos – o que ainda não ocorreu, porque os trabalhos estão parados por causa da pandemia de coronavírus.

Agora, fica claro que o bolsonarismo foi ainda mais generoso. Numa conta simplista, o Planalto colocou R$ 7,5 milhões (já excluída do montante a fatia abocanhada pelo próprio Google) à disposição de todo tipo de site, inclusive propagadores de mentiras como o Jornal da Cidade Online e o Conexão Política, primeiros alvos do movimento Sleeping Giants Brasil.

Os dados foram compilados pelo Intercept a partir de um pacote de contratos, termos aditivos e relatórios de despesas com publicidade oficial enviado pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, em resposta a requerimento feito pelo deputado federal David Miranda, do Psol fluminense.

Com os mais de R$ 11 milhões que recebeu, o Google só fica atrás de dois outros veículos de comunicação, a Record e o SBT, aliados de primeira hora do bolsonarismo, e de uma empresa que fornece mídia out of home, jargão do mercado publicitário para todo tipo de anúncio em ambiente externo, de painéis eletrônicos em grandes avenidas a anúncios em pontos de ônibus.

A rede de televisão da Igreja Universal do Reino de Deus embolsou mais de R$ 17,3 milhões para propagandear o governo Bolsonaro. O canal de Sílvio Santos, segundo colocado, outros R$ 15,4 milhões. Em seguida, está uma fornecedora de mídia outdoor a quem o bolsonarismo entregou quase R$ 11,2 milhões, R$ 70 mil a mais do que recebeu o Google.

Fabio Wajngarten, responsável pela comunicação do governo Bolsonaro: ele prometeu ajudar sites de fakes news a manterem anúncios e está na mira do Ministério Público Federal. Foto: Anderson Riedel/PR


Driblando a lei

Em maio, o Sleeping Giants Brasil alertou que o Banco do Brasil era um dos anunciantes que usava o Google AdSense para patrocinar sites de fake news. “É realmente triste assistir o aparelho governamental interferir e fazer uso do dinheiro do povo para empregá-lo em discursos odiosos e na disseminação de notícia falsas”, disse à revista Veja o criador do movimento, que prefere permanecer anônimo por temer represálias.

O relatório de despesas de publicidade oficial permite ver quanto dinheiro o bolsonarismo colocou à disposição dos sites de fake news. Os R$ 11 milhões pagos ao Google representam 6,5% do total gasto no período coberto pelo relatório – R$ 168,5 milhões, pulverizados entre mais de 1.600 fornecedores de todo tipo, de grandes emissoras de televisão e redes sociais a jornais e emissoras de rádio dos rincões do país.

Mas o Google alega sigilo comercial para não revelar os destinatários finais do dinheiro. Num leilão, a empresa distribui os anúncios com base no público que acessa os sites. A remuneração é por cliques: se o usuário clicar no anúncio, o Google e o site dividem a grana. A audiência é uma das variáveis que torna sites mais lucrativos, assim como a afinidade do público com os anúncios.

O Google não revela quais são os anunciantes de sites específicos. Mas nós já mostramos que, desde 2016, a extrema direita criou uma rede de sites lucrativa para receber esse dinheiro, e recebeu inclusive treinamento do próprio Google para bombar a audiência e lucrar mais com anúncios.



É uma corrida, portanto: quem atrair mais gente ganha mais dinheiro. E, para atrair a audiência da extrema direita, vale mentir e inventar – e falar bem de Bolsonaro, claro. Afinal, é bastante provável que um fã do presidente que chegou a um site de fake news atrás de matérias que confirmem sua fé no presidente clique num anúncio que fala bem de seu governo. É uma relação em que todos saem ganhando – a não ser os fatos e a democracia.

Concentrando parte considerável de sua verba publicitária nesse sistema, o governo escapa das críticas (e possíveis processos por improbidade) de que seria alvo se escolhesse entregar diretamente dinheiro público a sites que defendem o presidente, a cura da covid-19 pela cloroquina (descartada pela ciência), culpam adversários de Bolsonaro pelas mortes causadas pelo coronavírus ou simplesmente negam que ele seja a causa.

Em português claro, Bolsonaro encontrou no sistema de anúncios do Google uma maneira de entregar dinheiro público a seu exército de difusores de mentiras e teorias da conspiração sem ser alvo dos órgãos que controlam os gastos do governo. Já admitiu isso publicamente e passou recibo quando sua tropa de choque esperneou em reação ao surgimento do Sleeping Giants Brasil.

O movimento, que conseguiu retirar os anúncios do Google de dois dos principais sites de fake news, foi alvo de ataques do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten, e dos filhos 02 e 03 do presidente, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

Wajngarten falou, inclusive, que iria “contornar a situação”. Em seguida, o Banco do Brasil, um dos grandes anunciantes do governo, retomou a veiculação de propaganda via Google AdSense em um dos sites de fake news – até ser proibido de fazê-lo por decisão do Tribunal de Contas da União.

Para se defender, o governo tenta jogar a culpa no Google. “Não há, nem é possível, qualquer direcionamento para sites ou blogs impróprios porque a Secom não compra, não investe. Não existe nem blacklist nem whitelist”, tentou se esquivar o secretário de Publicidade de Bolsonaro, Glen Valente, numa entrevista à imprensa concedida em junho.

Só que não é assim. O sistema de anúncios do Google permite que o cliente (no caso, o próprio governo, representado pelas agências de publicidade que contrata) direcione seus anúncios a partir de um cardápio de 180 filtros disponíveis diretamente no sistema. Por eles, o anunciante pode escolher o perfil do público (incluir ou não crianças, aparecer ou não em sites que veiculam conteúdos violentos), segundo uma fonte que conhece profundamente o sistema e que conversou com o Intercept sob sigilo.

Além dessas opções, ainda há inúmeras possibilidades de ajustes finos, a partir do que se chama, no jargão do mercado, de listas de positivação e de exclusão – em que se pode incluir de endereços de sites a palavras-chave. Por exemplo: é possível pedir ao sistema para não exibir os anúncios em sites em que apareça a expressão “direito ao aborto” e privilegiar os que falam em “proteção à família tradicional” e “defesa da vida”. “Isso sinaliza ao algoritmo que estou disposto a pagar mais para veicular meu anúncio nesse tipo de site”, disse a fonte.

Em português claro, quem sabe usar esses ajustes pode multiplicar as chances de um anúncio do governo Bolsonaro ser exibido num site de fake news e eliminar as de que ele vá parar no de um jornal que critica o presidente de extrema direita. Tudo isso, claro, deixa rastros, ou logs, nome de registros de históricos de alterações feitas em sistemas de tecnologia da informação. O próprio Google confirma a existência dessas opções.

“Nossas plataformas oferecem aos anunciantes e agências controles robustos que permitem o bloqueio de categorias, palavras-chave e sites específicos, além de gerarem relatórios em tempo real sobre onde os anúncios foram exibidos. Isso é importante, pois entendemos que os anunciantes podem não desejar seus anúncios atrelados a determinados conteúdos, mesmo quando estes não violam nossas políticas”, disse, em nota enviada como resposta a perguntas sobre os destinatários finais da verba de publicidade e o controle exercido pelos anunciantes.

Esses logs podem ser pedidos ao comprador dos anúncios – o governo – pela CPMI e pelos órgãos de controle – o Tribunal de Contas da União ou o Ministério Público Federal, por exemplo.

O MPF já está na história. Em maio, foi aberto inquérito para investigar Fabio Wajngarten pela suspeita de direcionar verba do governo a sites de fake news que apoiam o governo Bolsonaro. Os procuradores veem “impacto na liberdade de expressão e de imprensa de uma forma geral, pela potencialidade de inibição de reportagens investigativas e críticas sobre a atual administração, o que significa censura, ainda que por outros métodos”.


Correção: 14 de agosto, 11h20

Uma versão anterior desse texto afirmava que executivos do Google haviam sido convidados a prestar esclarecimentos para a CPMI das fake news após a descoberta de que R$ 2 milhões de propaganda oficial foram parar em sites de “conteúdo inadequado”. Na verdade, o convite já havia sido feito antes disso. O texto foi corrigido. 






Programa Fantástico faz um raio X de como funciona a Rede Fake News de Jair Bolsonaro.



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