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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Documentos apontam novos indícios da participação da ex-mulher de Bolsonaro na lavagem de dinheiro de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro


Testemunhas denunciam o envolvimento das empresas de Ana Cristina Vale também em fraudes do seguro obrigatório de veículos, o DPVAT, como mostrou o Jornal Nacional.



Documentos obtidos pelo Jornal Nacional mostram novos indícios de da participação da ex-mulher de Jair Bolsonaro Ana Cristina Valle na lavagem de dinheiro de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro. Testemunhas denunciam o envolvimento das empresas de Ana Cristina também em fraudes do DPVAT, com o não pagamento dos valores para vítimas.

O Jornal Nacional encontrou dezenas de processos em que Ana, que também é ex-madastra de Carlos Bolsonaro trabalhou como advogada em indenizações de acidente de trânsito - o seguro DPVAT. O Ministério Público estadual suspeita que o negócio tem relação com a rachadinha que teria ocorrido no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro

Uma consulta ao site do Tribunal de Justiça do RJ mostra que Ana Cristina atuou em 56 processos cíveis de 2007 a 2010. Desses, 54 envolvem o DPVAT, o seguro obrigatório de veículos. Apesar do escritório dela ficar no Rio, 37 casos eram de moradores do Rio Grande do Sul.

Ana Cristina Valle era casada com Jair Bolsonaro quando foi trabalhar com o enteado, o vereador Carlos Bolsonaro.

Ela foi a primeira chefe de gabinete de Carlos, em 2001, no primeiro mandato, e ficou até abril de 2008, meses depois de se separar do presidente da República.

Os registros no Tribunal de Justiça do Rio mostram que, nos últimos três anos, em que esteve no gabinete, Ana Cristina também atuava como advogada.

Ela teve um escritório de advocacia e duas empresas de seguro. As empresas funcionavam em um prédio, no Centro do Rio, a poucos metros da Câmara de Vereadores.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) registrou que as contas bancárias de quatro empresas vinculadas a Ana Cristina realizaram movimentações financeiras suspeitas.

O Ministério Público do Rio de Janeiro acredita que a escolha do endereço tão próximo não foi uma coincidência e quer saber se as duas atividades desemprenhadas por Ana Cristina Valle estavam ligadas.

Os investigadores dizem que a elevada movimentação de dinheiro vivo ( recursos em espécie) por Ana Cristina sugere que ela era a real destinatária dos recursos públicos desembolsados em nome dos parentes.

Os promotores suspeitam que esses funcionários continuaram a pagar a rachadinha mesmo depois que ela deixou o gabinete e que Ana Cristina usava as próprias empresas pra lavar o dinheiro.

A rachadinha é o esquema em que o político se apropria ilegalmente de parte do salário dos funcionários. Muitos servidores do gabinete de Carlos foram indicados por Ana Cristina e eram parentes dela.

De acordo com os registros da Câmara dos Vereadores, as pessoas ligadas a Ana ganharam, ao todo, R$ 7,5 milhões só no período em que Ana Crisitna não era mais chefe de gabinete de Carlos.

Assista ao VÍDEO

Fonte: G1


 

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Frota: facada foi armada e tem Carlos Bolsonaro por trás de tudo


Deputado diz que, após assistir ao documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que desmonta a farsa sobre a "facada de Juiz de Fora", do jornalista Joaquim de Carvalho, não tem dúvidas de que Carlos Bolsonaro “está por trás de tudo”


Alexandre Frota, Bolsonaro levando facada e Carlos Bolsonaro (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Eduardo Barreto/CMRJ | Reprodução)

 
247 - O deputado Alexandre Frota declarou em suas redes sociais nesta terça-feira (14) que, após assistir ao documentário documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que desmonta a farsa sobre a "facada de Juiz de Fora", do jornalista Joaquim de Carvalho, não tem dúvidas de que Carlos Bolsonaro “está por trás de tudo” .

"Sim, isso foi armado e tem o Carlos Bolsonaro por trás de tudo . Assistam ao documentário. Minha parte foi feita, mas não vou ficar ligando para deputado (a) pedindo assinatura. O caminho está aberto se quiserem caminhar vamos juntos”, disse Frota. 



 Frota se refere ao pedido de abertura de CPI que ele protocolou nesta segunda-feira, para investigar a ligação do clã com a facada. 

Carlos Bolsonaro, que é um dos investigados no inquérito sobre fake news conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, reagiu ao documentário. 

“Teremos inquéritos ou algo na linha que qualquer um tem visto?”, questionou em seu twitter, insinuando que o documentário do repórter investigativo Joaquim de Carvalho contenha fake news.


TV 247

Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil

O episódio em Juiz de Fora que decidiu a eleição em 2018 ainda tem muitas lacunas, mentiras e uma versão oficial que só interessa a Bolsonaro, não ao país. Carlos Bolsonaro precisa ser investigado. É o que o repórter investigativo Joaquim de Carvalho conta neste documentário.

Assista ao VÍDEO


Veja mais detalhes no Twitter


 

 

 

Documentário sobre fakeada de Juiz de Fora é sucesso de público e de crítica


Repórter investigativo Joaquim de Carvalho apontou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro para fugir dos debates em 2018 e exige a reabertura do caso


Bolsonaro levando facada e Joaquim de Carvalho (Foto: Reprodução)


247  O documentário "Bolsonaro e Adélio - uma facada no coração do Brasil", feito pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho, pelo cineasta Max Alvim e pelo cinegrafista Eric Monteiro, com produção da TV 247 e financiamento coletivo de seus assinantes e apoiadores, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.

O filme, de uma hora e 44 minutos, demonstra, com riqueza de detalhes, todas as inconsistências da história oficial – e mentirosa – que vem sendo contada aos brasileiros desde então. Joaquim de Carvalho demonstra como Adélio Bispo de Oliveira era um militante de direita, como esteve no mesmo local em que Carlos Bolsonaro esteve dois meses antes do episódio, revela ainda como os seguranças de Jair Bolsonaro protegeram Adélio e depois foram promovidos e também narra como os prontuários foram escondidos e como o caso foi usado como arma de propaganda para eleger Jair Bolsonaro.

Lançado na noite de ontem como estreia no Youtube, o filme chegou a ter 15 mil espectadores simultâneos e já foi visto por dezenas de milhares de internautas, recebendo fartos elogios do público pela excelência jornalística. "O caso precisa ser reaberto e Carlos Bolsonaro deve ser investigado", diz Joaquim de Carvalho:


TV 247

Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

sábado, 28 de agosto de 2021

Apoiadores de Bolsonaro viralizam na web após subir tag no Twitter com nome dele errado


Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) viralizaram ao errar o nome do chefe do executivo em uma tag levantada no Twitter nesta sexta-feira (27). A #TôContigoBoldonado tornou-se meme e alvo de críticas de internautas, que citam robôs, fakenews e disparo de correntes virtuais em grupos.



O erro no nome de Jair foi ironizado por muitos internautas. “Os eleitores do Bolsonaro são tão idiotas que nem conferem uma tag”, escreveu um usuário do Twitter. Uma segunda pessoa aproveitou a ocasião para cutucar o segundo filho do presidente, Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro. “O Carluxo programou o boot errado?”, questionou.

As críticas sobre o possível uso de robôs são baseadas na hipótese de que o governo Bolsonaro utilizaria esse mecanismo para disparo de notícias falsas contra opositores e de valorização da atual gestão.

Confira algumas reações:


 

 

 

Fonte: ISTOÉ


quarta-feira, 5 de maio de 2021

Presidência avaliou decreto para incluir covid na bula de cloroquina, diz Mandetta


BRASÍLIA – Primeiro a ser interrogado pela CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse nesta terça-feira, 4, ter sido chamado no Palácio do Planalto para tratar sobre incluir na bula da cloroquina a recomendação para tratar covid-19. O medicamento, propagandeado pelo presidente Jair Bolsonaro como solução para a doença, é usado para contra malária, artrite reumatoide e lúpus, mas não há comprovação científica de que tenha efeito contra o novo coronavírus.


© JEFFERSON RUDY / AGÊNCIA SENADO O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta durante depoimento na CPI da Covid

O ex-ministro, demitido em 16 de abril de 2020, narrou ter sido chamado às pressas para uma reunião no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial, na qual outros integrantes da equipe e médicos convidados discutiam mudar a bula por meio de decreto. Na versão de Mandetta, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, teria barrado a ideia.

“Era para eu subir para o terceiro andar porque tinha lá uma reunião de vários ministros e médicos que iam propor esse negócio de cloroquina que eu nunca havia conhecido. Ele (Bolsonaro) tinha um assessoramento paralelo. Nesse dia, havia sobre a mesa, por exemplo, um papel não timbrado de decreto presidencial para que fosse sugerido naquela reunião que se mudasse a bula da cloroquina na Anvisa, colocando na bula a indicação da para coronavírus”, afirmou. “O presidente da Anvisa disse que não. Jorge Ramos (na verdade Jorge Oliveira, então ministro da Secretaria-Geral da Presidência) disse que era uma sugestão. Uma sugestão de alguém que se deu trabalho de colocar aquilo em formato de decreto.”

Em outro momento, Mandetta afirmou não ter dado qualquer orientação sobre aumentar a produção de cloroquina nos laboratórios do Exército. A medida foi tomada pelo governo no ano passado, quando alguns médicos passaram a recomendar o medicamento para tratar a doença com base em alguns casos, mas sem embasamento em estudos científicos.

“A única orientação sobre cloroquina que partiu do Ministério foi sobre o uso compassivo, ou seja, quando não há outro recurso, para pacientes graves em ambiente hospitalar. A cloroquina tem margem de segurança estreita. Ela tem uma série de reações adversas e cuidados que devem ser feitos. Poderia ser perigoso para as pessoas”, afirmou.

No depoimento, o ex-ministro afirmou que filhos políticos de Bolsonaro acompanhavam reuniões ministeriais que tratavam do enfrentamento ao vírus e atrapalharam a relação com a China, principal fornecedora de insumos. Segundo o ex-ministro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) participava de reuniões ministeriais tomando notas. E os demais, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), chegaram a barrar uma reunião presencial com o embaixador da China no Planalto.

© NILTON FUKUDA/ESTADAO  O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente

“O outro filho do presidente, Eduardo (Bolsonaro), tinha rotas de colisão com a China. Um dia estavam os três filhos do presidente (no Palácio do Planalto). E disse a eles que precisava conversar com o embaixador da China. E ele disse que ‘aqui não’. Acabei fazendo por telefone. Havia dificuldade de superar essas questões”, relatou.

Aos senadores, Mandetta afirmou que a postura de Bolsonaro na pandemia contribuiu para o agravamento da crise e para o aumento do número de mortes.“Se a postura teve um impacto? Sim. Em tempos de pandemia, tem que ter unidade, fala única. O raciocínio não é individual, o vírus ataca a sociedade como um todo. Ataca a economia, o esporte, o lazer”, disse, em resposta ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Ainda no começo de seu depoimento, Mandetta descreveu o comportamento errático de Bolsonaro: durante algumas reuniões, o presidente dizia concordar com as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas, em seguida, fazia declarações públicas defendendo tratamentos e estratégias que não foram corroboradas pela evidência científica, como o uso da cloroquina e o chamado “isolamento vertical”. Este último é a ideia de manter em isolamento apenas pessoas idosas ou com comorbidades, liberando as demais para transitar normalmente.

“Eu imagino que ele (Bolsonaro) construiu, fora do Ministério da Saúde, alguns aconselhamentos que o levaram para estas tomadas de decisões que ele as teve. Mas não saberia lhe nominar cada uma delas”, completou Mandetta.

Fonte: Estadão


Estadão

Mandetta na CPI da Covid: Presidência avaliou decreto para incluir covid-19 na bula da cloroquina

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No Twitter


 

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Época: ex-mulher de Bolsonaro comprou 14 imóveis durante o casamento


(Redes Sociais)

  • Parte deles com dinheiro vivo



Por Época / Conversa Afiada

"Durante a década em que esteve com Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, a segunda ex-mulher do presidente, conquistou uma significativa evolução patrimonial. Quem a vê agora andando pela Câmara Vereadores de Resende, sempre maquiada, cabelo louro impecavelmente escovado, cortado em estilo long bob (mais comprido na frente do que atrás) e salto fino, se recorda pouco da assessora parlamentar sem nenhum imóvel dos anos 1990, quando trabalhava no gabinete do deputado federal pela Bahia Jonival Lucas e conheceu seu futuro segundo marido — até se relacionar com Bolsonaro, ela era casada com um coronel da reserva do Exército", diz reportagem publicada na edição desta semana da revista Época.

Segundo a matéria, assinada por Juliana Dal Piva e Chico Otavio, Ana Cristina se transformou em grande negociadora imobiliária ao se relacionar com Bolsonaro. Do final de 1997, quando se envolveu com o então deputado federal, até 2008, ano do rompimento, ela comprou, com Jair, 14 apartamentos, casas e terrenos, que somavam um patrimônio, em imóveis, avaliado em cerca de R$ 3 milhões - o equivalente a R$ 5,3 milhões em valores corrigidos pela inflação.

Diz o texto: "nas escrituras guardadas há quase 20 anos, há informações que despertam a atenção: na compra de cinco desses 14 imóveis, o pagamento ocorreu 'em moeda corrente', ou seja, em dinheiro vivo. Foram duas casas, um apartamento e dois terrenos — tudo feito em negociações separadas ocorridas entre 2000 e 2006, que somam R$ 243.300, em dinheiro da época. Hoje, esse montante somaria R$ 680 mil, com a inflação corrigida pelo IPCA de acordo com a data de cada compra".



No casamento com Bolsonaro, segunda ex-mulher comprou 14 imóveis



No Twitter


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domingo, 14 de junho de 2020

Carluxo leva escracho em loja: “Onde está o Queiroz? Quem mandou matar Marielle?”




Por: Revista Fórum


  • O vídeo que mostra o vereador sendo abordado por um cidadão em loja de material 



Correio Braziliense


"Eu quero saber, aonde está o Queiroz? Quem matou Marielle Franco?", questionou o homem.



Um vídeo que ganhou repercussão nas redes sociais nesta sexta-feira (12) mostra o vereador Carlos Bolsonaro sendo abordado em loja de material de construção Leroy Merlin por uma cidadão que questionou a ele sobre o Gabinete do Ódio e sobre a morte da vereadora Marielle Franco.

“Vai provar se o senhor comanda o Gabinete de Ódio junto com seu pai. E to aqui dizendo para todo mundo: eu quero saber aonde está o Queiroz, quem mandou matar Marielle? Quem mandou Marielle Franco? O senhor sabe quem mandou matar Marielle Franco?”, disse o homem.

Sobre o Gabinete do Ódio, Carlos responde “com a sua mãe”, mas quando é questionado sobre Marielle pede “calma”.

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) comentou sobre o vídeo. “O povo nas ruas perde cada vez mais o medo da Familícia!”, tuitou.


Assista:




 Plantão Brasil


Agora eles tão com dificuldade até de fazer compras! Carluxo tentou ir ao mercado hoje mas teve de ouvir umas verdades.


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