Jader Filho assumirá a pasta de Cidades, enquanto Renan Filho ficará com os Transportes
O empresário Jader Filho e o ex-governador de Alagoas Renan Filho serão ministros do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois, que são filhos dos senadores Jader Barbalho (PA) e Renan Calheiros (AL), respectivamente, representarão o MDB na Esplanada, assim como a senadora Simone Tebet, indicada para o Ministério do Planejamento.
Jader Filho, que é irmão do governador do Pará, Helder Barbalho e presidente do diretório do MDB no Pará, comandará a pasta de Cidades. Já Renan Filho assumirá o Ministério dos Transportes. Os nomes dos dois foram indicados pelas bancadas do MDB na Câmara e no Senado e aceitos por Lula em uma reunião com integrantes do partido na tarde desta quarta-feira (28), em um hotel na capital federal.
O anúncio oficial dos nomes deve ser feito nesta quinta-feira (29), assim como os nomes dos demais ministros ainda não anunciados. Oficialmente, 16 nomes ainda precisam ser apresentados, embora grande parte deles já esteja definida. Entre os ministros a serem apresentados ainda estão Marina Silva (Meio Ambiente), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Reginaldo Lopes (Desenvolvimento Agrário), além de Tebet, já citada acima.
A Polícia Federal indiciou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que o senador, que hoje é relator da CPI da Pandemia, pediu e recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012. 3 de jul. de 2021
O Liberal
Apesar de acusado em delação, Jader Barbalho nega ter recebido propina. 26 de mai. de 2017
O objetivo é firmar um movimento do ex-presidente com outras lideranças que disputaram as eleições nos últimos anos
O deputado e o ex-presidente mantiveram diálogo nos últimos
anos, mesmo sendo opositores políticos (foto: Twitter/Reprodução )
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou,
em agendas diferentes, com os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Cid Gomes
(PDT-CE) e o ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), em Fortaleza,
nesta segunda-feira (23/8).
Me reuni na tarde desta segunda-feira, 23, para receber o ex-presidente @LulaOficial, em minha casa. Fui ministro dele e o tenho como grande estadista. Conversamos sobre vários assuntos, especialmente sobre a atual conjuntura política e econômica do Ceará e do Brasil. pic.twitter.com/V2YXLiszXI
As reuniões ocorreram com o objetivo de firmar um movimento
do ex-presidente com outras lideranças que disputaram as eleições nos últimos
anos, focando na sua possível candidatura presidencial em 2022 e em oposição a
Jair Bolsonaro.
Lula foi ao Ceará na companhia da presidente nacional do PT,
deputada Gleisi Hoffmann (PT) e do ex-deputado estadual Ilário Marques (PT-CE).
O encontro com Tasso durou aproximadamente uma hora e ocorreu no escritório
particular do tucano.
De acordo com a assessoria de imprensa do deputado, a
conversa focou no cenário atual da política brasileira, na importância da
defesa intransigente da democracia, no fortalecimento das instituições e no
compromisso de resistência a qualquer ato ou medida que ponha em risco a
democracia no Brasil. Jereissati informou ainda que não formou nenhuma aliança
eleitoral.
O deputado e o ex-presidente mantiveram diálogo nos últimos
anos, mesmo sendo opositores políticos. Durante a prisão de Lula, o senador
enviou uma carta de solidariedade após a morte do neto do petista, em março de
2019.
Após o encontro, Lula se reuniu com o senador Cid Gomes
(PDT), irmão do ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, que vem
atacando o petista nos últimos meses. Além disso, ele encontrou com o
governador Camilo Santana (PT) e teve uma agenda com o ex-presidente do Senado,
Eunício Oliveira (MDB).
Lula tem se encontrado com políticos do centro e deu sinais
de que está planejando formar aliança com outros partidos além da esquerda,
para se opor a Jair Bolsonaro na próxima eleição. De acordo com aliados do
ex-presidente, o partido mais próximo é o PL, legenda "número 2" no
bloco formado pelo Centrão e que hoje declara apoio a Bolsonaro.
No Ceará, PSDB e PT podem continuar sendo opostos, e os
tucanos caminham para firmar aliança com o PDT, enquanto a legenda petista fala
em candidatura própria.
A convite do ex-ministro Nelson Jobim, o ex-presidente Lula e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se reuniram para um almoço com muita democracia no cardápio. pic.twitter.com/6f0mwcc3wI
Em meio à guerra interna no DEM e da perda de apoios da
candidatura do deputado Baleia Rossi na eleição para a Presidência da Câmara
que se realiza nesta segunda-feira, Rodrigo Maia ameaça aceitar um dos pedidos
de impeachment de Jair Bolsonaro
Rodrigo Maia (Foto: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados)
247 - A decisão do DEM de abandonar a
candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e a ameaça do PSDB e do
Solidariedade de fazerem o mesmo, levaram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), a ameaçar aceitar um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. A
eleição que vai escolher a nova cúpula da Câmara e do Senado está marcada para
esta segunda-feira (1º/2).
Maia ficou profundamente irritado ao ficar sabendo por meio
do presidente do DEM, ACM Neto, na noite deste domingo (31), de que a maioria
dos deputados do partido apoiaria a candidatura de Arthur Lira
(Progressistas-AL) para o comando da Câmara, e não Baleia. O presidente da
Câmara, cujo mandato termina nesta segunda-feira, ameaçou deixar o DEM e abrir
o processo de impeachment contra Jair Bolsonaro. A reunião ocorreu na sua
casa, onde também estavam presidentes líderes e dirigentes de partidos de
oposição, como o PT e o PCdoB.
Maia não deixou dúvidas. Ele afirmou que, se o DEM lhe
impusesse uma derrota, poderia, sim, sair do partido e autorizar um dos 59
pedidos de afastamento de Bolsonaro, que ele engavetou. Integrantes da oposição
que estavam na reunião apoiaram o presidente da Câmara e chegaram a dizer que
ele deveria aceitar até mais de um pedido contra Bolsonaro, informa O Estado de S.Paulo.
Hoje é o dia de @RodrigoMaia se tornar herói nacional ou confirmar as piores expectativas que há sobre ele quanto ao seu papel de sustentador de tiranos fascistas no poder. A escolha cabe apenas a ele. Ah! E com Lira, o que bate em mulher, vai ser pior mil vezes!
Na madrugada desta quarta-feira (2), uma quadrilha atacou
bancos e também a polícia nas ruas da cidade de Cametá, no interior do Pará.
Conforme publicou o portal G1, o grupo de criminosos usou
reféns para se locomover, tendo capturado pessoas em bares da cidade. Não
há informações sobre feridos.
O bando teria armas de grosso calibre e disparos foram
ouvidos por mais de uma hora na cidade. O incidente ocorreu na noite seguinte
de uma ação semelhante ocorrida em Criciúma, Santa Catarina.
A cidade de Cametá fica a 235 km da capital do estado,
Belém. Ao menos uma
agência bancária foi alvo do grupo. Além disso, um quartel da Polícia
Militar local teria sido atacado, impedindo a saída dos agentes de segurança.
Ainda segundo as informações do portal, o grupo teria fugido em carros e depois
barcos pelo Rio Tocantins.
Nas redes sociais, o governador do Pará, Hélder Barbalho
(MDB), comentou o incidente e afirmou que está em contato com a cúpula de
segurança pública estadual para tomar providências.
Não mediremos esforços para que o quanto antes seja retomada a tranquilidade e os criminosos sejam presos. Minha total solidariedade ao povo cametaense.
Nas redes sociais, vídeos foram postados mostrando a ação do
grupo em Cametá.
URGENTE - mais um assalto a banco aterroriza uma cidade brasileira, agora no Pará, em Cametá. O Brasil hoje virou paraíso do crime organizado? pic.twitter.com/u1dZOcCfaI
Também foram postadas gravações que mostram moradores sendo usados como reféns pelos criminosos.
Mais um vídeo direto de Cametá, no interior do Pará: os assaltantes usam moradores como escudos humanos enquanto assaltam uma agência bancária, exatamente como foi feito ontem, em Criciúma. A cidade toda registra disparos de armas de grosso calibre. pic.twitter.com/9ZJy5Wrm5s
Mandado de prisão assinado por Marcelo Bretas se deu na semana em que a troca de farpas entre Maia e Moro chegou ao ápice, com o presidente da Câmara afirmando que o ex-juiz se comporta como presidente da República
Jornal GGN – A operação da Lava Jato no Rio de Janeiro que prendeu, nesta quinta (21), Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco, entre outros nomes ligados à cúpula do MDB, ocorre paralelamente à briga entre Sergio Moro – colega do juiz Marcelo Bretas – e Rodrigo Maia – genro de Moreira Franco – por causa do pacote anticrime apresentado à Câmara.
Na noite anterior ao cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão pela PF, Moro e Maia intensificaram a troca de farpas publicamente. O presidente da Câmara disse à imprensa que o ministro da Justiça está extrapolando sua competência ao se comportar como presidente da República e exigir que a Câmara discuta seu pacote de mundanças na legislação penal.
A mensagem desagradou Moro, que usou o Instagram da esposa, Rosangela Moro, para divulgar uma nota oficial, na noite de quarta (20), insinuando que os deputados fazem corpo mole em relação ao pacote anticrime e que o País já não aguenta mais empurrar corrupção para debaixo do tapete.
O mandado de prisão contra o sogro de Maia e outros emedebistas foi emitido por Bretas em 19 de março. Na véspera, a imprensa noticiava que o presidente da Câmara desacelerou a tramitação do pacote anticrime criando um grupo especial que deverá debater as propostas por pelo menos 90 dias. Somente depois disso é que o projeto será enviado para uma das comissões permanentes da Casa.
Na visão de Moro, o Congresso deve tocar o pacote anticrime e a Reforma da Previdência ao mesmo tempo. Maia, para quem Moro não tem poder de decisão sobre os trabalhos da Câmara, também alegou que a nova previdência é a prioridade.
Além disso, a operação que leva à prisão mais um ex-presidente da República ocorre no momento em que a Lava Jato está sob forte pressão. O Supremo Tribunal Federal julgou, recentemente, que caixa 2 deve ser julgado pela Justiça Eleitoral, esvaziando denúncias construídas pelos procuradores que atuam na operação. Além disso, a turma de Deltan Dallagnol entrou na mira do STF por causa do fundo bilionário construído com R$ 2,5 bilhões da Petrobras.
O Brasil assiste ao exercício de um dos traços do nosso celebrado Homem Cordial: a hipocrisia.
A prisão dos gângsters Michel Temer e Moreira Franco permite que os moradores e serviçais da Casa Grande demonstrem sem qualquer pudor essa característica essencial: a dissimulação, o fingimento.
Eles descobriram agora que o Temer e o Moreira são ladrões!
Roubaram R$ 1,8 bilhão!
E, na tentativa de envernizar a biografia, eles passam a saudar a Lava Jato que os prendeu com muitos anos de atraso.
A mesma Lava Jato do Moro que, anos atrás, se recusou a aceitar essa delação que levou agora os dois ao cárcere.
Hoje os dissimulados saúdam a higiene do sistema.
Os safados estão presos!
Como dizia a Dilma, são todos moralistas sem moral.
Na hora de derrubar a Dilma, uma mulher honesta, uma Presidenta honesta, e abrir a porta para instalar o neolibelismo, o Temer e o Moreira eram dois estadistas.
Esses mesmos gatunos de hoje pareciam Winston Churchill.
Rasgaram a Constituição para dar o poder à máfia - e os hipócritas diziam que foi tudo dentro da Constituição...
Ai de quem falasse em Golpe!
Quando o Temer tentou se esconder atrás de pseudo-gênios tucanos - o Ilan, o Pedro Malan Parente e a Maria Silvia -, diziam que ele escalou o dream team, a Seleção Brasileira de 1950.
É porque ele fez um projeto de Reforma da Previdência que eles diziam que curava até dor de corno.
Quando a Câmara não deixou processar o chefe dos malfeitores, ufa, que alívio! Foi preservada a governabilidade, disseram...
Para garantir a Reforma da Previdência dos bancos.
E manter intacta a ponte para o futuro... do salteador Moreira Franco.
Quando o Ministrário Gilmar Mendes despachava no escuro do Palácio Jaburu com a dupla de sicários, a Casa Grande e seus fâmulos se calavam.
Cães danados, agora, todos a eles!
Viva a Lava Jato!
A Pátria está salva!
Não importa se a Constituição tenha sido estuprada para dar o poder a essa Camorra!
Então, como agora, o que interessa é garantir o meu... quer dizer, o dos bancos!