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domingo, 31 de maio de 2020

Mônica Bergamo: Brasil vai bater maior número de mortos, a maior miséria social




247 - A jornalista Mônica Bergamo, colunista do jornal Folha de S. Paulo, comentou através de suas redes a notícia de que o Brasil ultrapassou a França no último sábado (30) em número de mortes por coronavírus.

“Alguém duvida de q o Brasil vai bater todos os recordes? O maior numero de mortos, o menor numero de leitos, a maior miséria, social, moral. Os brasileiros estão à deriva, vamos encarar o espelho”, declarou Mônica Bergamo.

Confira o Tweet:


 As secretarias estaduais de saúde divulgaram, até a manhã deste domingo (31), cerca de 501.985 casos confirmados da Covid-19 e 28.872 mortes provocadas pela doença no Brasil. O registro numérico mais recente de óbitos causados pelo novo coronavírus na França é de 28,771.


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terça-feira, 22 de novembro de 2016

O Brasil da lava-jato agoniza em fase terminal nas mãos do ilegítimo Temer





Se você tem um amigo empresário, pergunte a ele se existe alguma chance de ele tocar um projeto de expansão de sua empresa com crédito de outro banco que não seja o BNDES. Banco privado é forca para se livrar de forca, só.

E se tiver um amigo que tenha sido gestor de obras públicas, pergunte a ele se há alguma grande obra de interesse social ou de indução ao desenvolvimento – nacional, regional ou local – que não seja financiada em parte pelo banco de desenvolvimento.

Eu mesmo só conheço uma: os Cieps, no Rio de Janeiro, porque o Sarney não dava nem bom dia ao governo de Brizola. Tinha crédito para o Orestes Boi no Pasto Quércia reformar o interior dos aviões da Vasp, mas não pra fazer escola.

Pois a mais importante ferramenta do país está sumindo.


Menos obras, menos fábricas, menos pontes, estradas, viadutos, usinas, plataformas, navios e segue a lista o quanto você quiser.

Na infraestrutura, recuo de 51% entre janeiro e outubro de 2016; comércio e serviços -40%; na indústria, – 20%,  e no setor agropecuário, -6%.  Por porte das empresas, queda de 36%  em valores correntes para as micro, pequenas e médias empresas.

Mas vai melhorar?

As consultas, passo inicial do crédito, tiveram  queda de 18% frente ao mesmo período do ano passado. Os enquadramentos, etapa seguinte na concessão do crédito, na mesma base de comparação, com uma queda nominal de 17%.

Austeridade? Não, paralisia econômica mesmo, provocada sobretudo por três fatores: a retração econômica (se minha fábrica só usa 70%da capacidade, porque ampliá-la?), a ruína das administrações públicas e o desmonte das construções pesadas feito pela Lava Jato.

E um duplo prejuízo para o Banco e para o país. Não só não se cumpre seu papel de instituição de fomento econômico-social como não lucra, porque um banco ganha é emprestando dinheiro. 



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