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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Vídeos: Patrulha russa persegue comboio militar dos EUA na Síria






Um vídeo mostra um novo confronto entre forças russas e americanas em uma região disputada, na província de Al-Hasaka, no nordeste da Síria.

Conforme relatado pelo portal Al-Masdar News , o incidente ocorreu na terça-feira, quando uma patrulha do Exército russo tentou impedir o avanço de uma coluna de veículos blindados americanos que se dirigia para a cidade de Al-Malekiya, localizada na província de Al-Hasaka.

Em uma gravação que se tornou viral nas redes sociais, é possível ver um momento de grande tensão, em que vários veículos blindados e um helicóptero Mi-8 do Exército Russo perseguem e cercam os americanos em uma das principais estradas de região, perto da fronteira com o Iraque.

Várias fontes relataram, no entanto, que a interceptação ocorreu depois que as forças dos EUA bloquearam, em um ato claramente desafiador, uma rodovia na região e tentaram impedir a passagem de uma patrulha russa que cruzava o interior de Al-Malekiya. .

O site norte-americano Politico , citando fontes próximas ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Pentágono), informou, por sua vez, que pelo menos quatro soldados norte-americanos ficaram feridos no evento.

Essa informação indica, porém, que os ferimentos sofridos pelos militares não foram resultado de troca de tiros, mas de “colisão”. Além disso, acrescenta que os soldados feridos foram diagnosticados com sintomas leves semelhantes a um quadro clínico devido a uma concussão.




As regiões localizadas no norte da Síria, especialmente Al-Hasaka, área abundante em recursos petrolíferos , são palco de uma escalada das tensões provocadas pelos Estados Unidos, cujas tropas foram medidas em diversas ocasiões com tropas do Exército Sírio. como acontece com as forças russas que realizam patrulhas diárias nesta área a pedido de Damasco.


No último confronto, um soldado sírio foi morto e vários feridos quando combatentes da coalizão liderada pelos EUA bombardearam um posto de controle do exército sírio na cidade de Al-Qamishli.


De fato, os EUA, que retiraram sua decisão anterior de retirar todas as suas tropas da Síria, implantaram, principalmente no norte do território do país árabe, centenas de veículos militares e blindados, que afirmam apoiar seus aliados e "Proteja" os poços de petróleo de grupos terroristas.

O presidente sírio, Bashar al-Asad, critica a obsessão de Washington pelo petróleo sírio , fato que, em seu entender, demonstra o estilo nazista aplicado pelo presidente norte-americano Donald Trump em seu país.

Fonte: HispanTV


O Exército dos EUA tentou bloquear a etapa de uma patrulha russa na província de Hasaka, no nordeste da Síria, no dia 26 de agosto. O Ministério da Defesa da Rússia assinou que as forças americanas sempre foram informadas sobre o comboio militar russo.


Um helicóptero Mi-8 da Força Aérea Russa desceu alguns metros acima dos veículos blindados dos EUA durante o incidente que ocorreu quando o Exército dos EUA tentou bloquear a passagem de uma patrulha russa na província de Hasaka, no nordeste da Síria, em 26 de agosto. O Ministério da Defesa da Rússia observou que as forças americanas foram informadas com antecedência sobre a passagem do comboio militar russo.

domingo, 31 de março de 2019

Rússia bate recordes em reservas de ouro e segue demolindo posições do dólar




Sputnik Brasil - As reservas de ouro de Rússia aumentaram para mais de 2.100 toneladas no ano passado e o estatuto do país como um dos maiores produtores de ouro permite continuar ampliando ainda mais as reservas devido ao ouro de origem nacional.

Rússia continua aumentando suas reservas de ouro, e os dados recentemente divulgados pelo Banco Central mostram que as reservas subiram 31,1 toneladas, ou 1,5% das reservas totais, apenas no mês de fevereiro. Levando em conta as outras 6,22 toneladas do metal precioso comprado em janeiro, as reservas agora estão em cerca de 2.149 toneladas, de acordo com o Banco Central.

  • A Bloomberg afirma que o impulso para aumento das reservas russas do metal precioso é uma indicação de que o país continua fazendo um "rápido progresso em seus esforços para diversificar em detrimento dos ativos americanos".

De acordo com o portal, o impacto de mais países iniciarem uma política semelhante em relação ao dólar pode ser problemático, com parceiros europeus dos EUA, incluindo França, Polônia e Hungria, também já envolvidos em compras de ouro semelhantes ou referindo-se à sua dependência do dólar como sendo uma "questão de soberania".
Para a Rússia, sugeriu a Bloomberg, as reservas de ouro significam segurança "contra choques geopolíticos e a ameaça de sanções mais duras por parte dos EUA, uma vez que as relações entre as duas potências continuam a deteriorar-se". No entanto, com a produção russa de ouro de cerca de 300 toneladas por ano e com o Banco Central comprando quase 275 toneladas em 2018, a Rússia está prestes a fazer compras substanciais no estrangeiro, segundo os observadores.

  • "Se atingir o limite das compras internas, acho que o Banco Central vai começar a importar ouro", disse Oleg Kuzmin, economista-chefe da empresa de corretagem Renaissance Capital, sediada em Moscou. De acordo com Kuzmin, as tensões entre a Rússia e os EUA significam que as reservas de ouro da Rússia continuarão crescendo em porcentagem das reservas totais.


O ouro já representa cerca de 20% do total das reservas cambiais da Rússia, com o dólar caindo de 46% das reservas em meados de 2017 para 22% agora. O volume restante de dólares é explicado pela contínua dependência da Rússia do dólar para o comércio internacional.

Ronald-Peter Stoeferle, sócio gerente da empresa de investimentos Incrementum AG, sediada no Liechtenstein, disse que a prosperidade em ouro da Rússia ajudou a elevar substancialmente os preços globais do ouro nos últimos anos, com os preços saltando mais de 20% desde 2016 e atingindo cerca de 1.300 dólares por onça nas transações de sexta-feira (29).

Em 2018, a Rússia foi responsável por 40% do total de ouro comprado pelos bancos centrais, com suas aquisições correspondendo a 6% do total das compras globais. E essa estratégia já trouxe dividendos, de acordo com os especialistas.
No mês passado, os economistas estimaram que o Banco Central da Rússia já ganhou perto de US$ 10 bilhões (R$ 39 bilhões) graças ao aumento dos preços de ouro. No entanto, os economistas indicam que o aumento do valor em dólares do ouro foi apenas um bônus, uma vez que o principal objetivo do Banco Central era diversificar as reservas e segurá-las contra a ameaça de sanções ocidentais.


Putin sobre o dólar



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sexta-feira, 1 de março de 2019

Procurador-geral de Israel anuncia que Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu será acusado por casos de corrupção




Sputnik Brasil


O procurador-geral de Israel recomendou acusar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de suborno e quebra de confiança em uma série de casos de corrupção, um movimento significativo que abalou a campanha eleitoral de Israel e poderia significar o fim da ilustre carreira política do premiê.

O procurador-geral Avichai Mandelblit anunciou sua decisão nesta quinta-feira, após mais de dois anos de intensas investigações e deliberações.

A polícia recomendou a Netanyahu indiciar suborno, fraude e quebra de confiança em três casos diferentes, desde a aceitação de doações caras de aliados ricos a influências supostamente comerciais para uma cobertura da imprensa mais favorável.

  • "O procurador-geral chegou a sua decisão depois de examinar exaustivamente as evidências", informou o comunicado.

A decisão final sobre a acusação só ocorrerá após uma audiência, na qual Netanyahu terá a oportunidade de se defender. Espera-se que esse processo leve muitos meses e seja concluído muito depois das eleições de 9 de abril.


Mas as recomendações imediatamente lançam uma nuvem sobre a campanha e o futuro de Netanyahu.

Uma acusação marcaria a primeira vez na história de Israel que um primeiro-ministro sentado foi acusado de um crime. O ex-primeiro-ministro Ehud Olmert cumpriu pena por corrupção, mas já havia renunciado quando foi acusado.

Netanyahu não olha para isso tranquilamente. Ele nega qualquer irregularidade e chama as diversas alegações de que uma caça às bruxas orquestrada pela mídia visava removê-lo do cargo. Ele prometeu continuar e está em impasse nas pesquisas, 40 dias antes de os israelenses votarem.

Netanyahu agendou uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira para responder à decisão do procurador-geral.

Em um último esforço para impedir a divulgação pública de uma acusação, o partido Likud de Netanyahu pediu à Suprema Corte que a adiasse até depois das eleições. Mas o tribunal rejeitou o pedido na tarde de quinta-feira, potencialmente abrindo caminho para um anúncio do procurador-geral.

Apesar dos pedidos da oposição para que Netanyahu renuncie, o Likud e seus outros parceiros de coalizão nacionalistas alinharam-se com ele até agora, mas descartaram-se sentados em um governo liderado por seu principal oponente, o chefe militar aposentado Benny Gantz.

Enquanto os primeiros-ministros israelenses não são obrigados por lei a demitir-se se forem acusados, a perspectiva de um primeiro-ministro em julgamento enquanto dirige simultaneamente o país seria território não mapeado.

A decisão de Mandelblit pode galvanizar os partidários linha-dura de Netanyahu, que o veem como vítima de uma acusação excessivamente zelosa, ou transformar defensores mais moderados contra ele, que se cansou de seu longo domínio manchado por acusações de corrupção e hedonismo de longa data.

De qualquer forma, as próximas eleições parecem estar se transformando em um referendo sobre Netanyahu, enquanto ele procura se tornar o mais antigo premiê servindo na história de Israel. Netanyahu foi primeiro ministro desde 2009 e cumpriu um mandato anterior entre 1996 e 1999.

O presidente estadunidense Donald Trump, com quem Netanyahu forjou uma conexão próxima, ofereceu ao líder israelense um impulso antes do anúncio esperado.

  • "Eu só acho que ele tem sido um excelente primeiro-ministro e eu não sei sobre sua dificuldade, mas você me diz algo que as pessoas têm ouvido falar, mas eu não sei sobre isso", declarou em resposta a uma pergunta em Hanói, onde ele estava para uma segunda cúpula com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

"Eu posso dizer isso: ele fez um ótimo trabalho como primeiro-ministro. Ele é forte, esperto, forte", acrescentou Trump.

Netanyahu voltou correndo de uma missão diplomática a Moscou, e uma reunião com o presidente Vladimir Putin, para preparar a refutação esperada para as acusações na quinta-feira.

As mais sérias alegações contra Netanyahu envolvem seu relacionamento com Shaul Elovitch, o acionista controlador da gigante de telecomunicações de Israel, Bezeq.


Mandelblit recomendou uma acusação de suborno no caso com base em evidências coletadas de que os confidentes de Netanyahu promoveram mudanças de regulamentação no valor de centenas de milhões de dólares para a Bezeq.

Em troca, eles acreditam que Netanyahu usou suas conexões com Elovitch para receber uma cobertura positiva da imprensa sobre o popular site de notícias Walla, da Bezeq. A polícia disse que a investigação concluiu que Netanyahu e Elovitch se envolveram em um "relacionamento baseado em suborno". Uma acusação relacionada contra a esposa de Netanyahu, Sara, foi descartada.

A declaração de Mandelblit disse que havia uma opinião unânime entre os investigadores de que a relação entre Netanyahu e os Elovitches constituía suborno.

"Todos concordaram que havia provas suficientes para provar que os benefícios foram dados a Netanyahu por Elovitch e sua esposa, Iris Elovitch, e foram levados por Netanyahu em troca de ações que ele tomou como parte de seu trabalho", pontuou.

Mandelblit também entrou com violação de encargos de confiança em dois outros casos. Uma envolve aceitar presentes de amigos bilionários, e a segunda gira em torno de alegadas ofertas de legislação vantajosa para um grande jornal em troca de uma cobertura favorável.

O escritório de Mandelblit disse que o momento da audiência de Netanyahu seria definido em um futuro próximo, em coordenação com os advogados do primeiro-ministro.


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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Guaidó é endossado por Bolsonaro e venezuelano diz que voltará ao seu país 'apesar das ameaças'




Sputnik Brasil


Após encontro com o autoproclamado presidente interino da Venezuela, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou que não poupará esforços no restabelecimento da democracia venezuelana.

Em um pronunciamento ao lado de Juan Guaidó há pouco, em Brasília, Bolsonaro reiterou a linha adotada pelo seu governo diante da crise no país vizinho.


"Nós não pouparemos esforços, dentro obviamente da legalidade, da nossa Constituição e de nossas tradições, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela. E todos nós sabemos que isso será possível através, não apenas de eleições, mas de eleições limpas e confiáveis", afirmou o presidente brasileiro.
Por sua vez, Guaidó afirmou que não há possibilidade de diálogo com o governo de Nicolás Maduro sem que novas eleições sejam convocadas. Ele também afirmou que "apesar das ameaças" retornará à Venezuela na segunda-feira, segundo a AFP.
Guaidó têm visitado diversos países em busca de apoio para a oposição que lidera contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Quem também se encontrou com líder opositor foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que anunciou o encontro através de sua conta oficial no Twitter e pediu uma saída democrática para a crise política na Venezuela.



Sputnik Brasil


 Mídia alemã afirma que 'revolta' de Guaidó na Venezuela fracassou




O fato de o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, pedir ajuda à comunidade internacional representa a prova da sua impotência, escreve o jornal alemão Frankfurter Allgemeine.

A edição assinala que as palavras de Guaidó de que "nós devemos levar em consideração todos os métodos em prol da libertação da nossa pátria" revelam a incapacidade do líder da oposição venezuelana.

  • Segundo o jornal, essa fraqueza de Guaidó pode ser usada pelo presidente legítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, como prova de que o seu oponente quer entregar o país e seus grandes recursos "nas mãos do imperialismo americano".

  • "Não se sabe agora se Guaidó voltará a Caracas depois dos discursos na Colômbia", concluiu o jornal alemão.


Em janeiro desse ano, na Venezuela ocorreu uma onda de protestos contra o atual presidente Nicolás Maduro, reeleito para o segundo mandato. Em 23 de janeiro, o líder da oposição, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino da Venezuela, tendo sido apoiado pelos EUA, vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil. Maduro recebeu apoio de tais países como a Rússia, México, China, Turquia, Indonésia e outros. Continue lendo aqui.


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Russia e China desbaratam resolução da ONU e os EUA sobre a Venezuela







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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Putin alerta: 'Os EUA querem, mas não vão conseguir nos isolar da internet'




Fonte: Sputnik Brasil


A campanha de pressão dos Estados Unidos contra a Rússia poderia, hipoteticamente, resultar no corte da internet global, razão pela qual o governo está fazendo planos de contingência, revelou o presidente russo Vladimir Putin.

Falando a jornalistas na última quarta-feira, o líder russo declarou que o confronto em curso com o Ocidente pode resultar em medidas drásticas, como a Rússia sendo isolada pelos EUA e seus aliados da rede mundial.

  • "Não posso dizer aos nossos parceiros o que eles têm em mente. Acredito que tal medida iria prejudicá-los imensamente", disse Putin quando perguntado se esse cenário era possível.


O presidente da Rússia argumentou que isso iria contra os interesses de inteligência estadunidense, entre outras coisas.

"É a invenção deles. Eles estão todos lá, ouvindo o que você diz, acumulando dados de inteligência. Se [eles nos cortarem], eles não conseguirão fazer isso", alertou.

Putin acrescentou que a Rússia não tem intenção de isolar-se online do resto do mundo, mas deve estar pronta para ser atacada desta maneira sem precedentes.



O Parlamento russo está atualmente trabalhando em uma legislação que exige que os operadores da infraestrutura básica da internet se preparem para uma possível mudança para operar independentemente de outras nações.


Putin deixa recado para a União Europeia e usa EUA com poderio militar




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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Maduro anuncia fechamento da fronteira venezuelana com o Brasil




Presidente avalia fazer o mesmo com a divisa com a Colômbia. Oposição planeja entregar ajuda humanitária no dia 23


METRÓPOLES
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quinta-feira (21/2) que o país vai fechar a fronteira com Brasil esta noite, por tempo indeterminado. A informação foi divulgada pela agência Reuters e a emissora Telesur, do regime bolivariano.

A manifestação acontece em meio à pressão para que ele permita a entrada de ajuda humanitária oferecida pelos Estados Unidos (EUA) e por países vizinhos após o pedido do autoproclamado presidente interino Juan Guaidó. Maduro entende a oferta como uma interferência externa na política do país venezuelano.

Na televisão estatal, Maduro disse ainda que avalia o fechamento da fronteira com a Colômbia. Autoridades locais fecharam nesta semana por tempo indeterminado as divisas marítima e aérea com as ilhas caribenhas de Aruba, Curaçau e Bonaire.



BOLSONARO SE UNE AOS EUA CONTRA A VENEZUELA E MADURO RESPONDE COM O ENVIO DE TANQUES PARA A FRONTEIRA COM O BRASIL


APostagem
O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, começou a mobilizar tropas e tanques de guerra para a fronteira entre seu país e o Brasil na tarde desta quarta. É uma reação ao inesperado anúncio da participação do governo brasileira na entrega da ‘ajuda internacional’ urdida pelos Estados Unidos, a partir de um pedido feito pelo presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino. O início das operações dos EUA, Brasil e Colômbia está previsto para o próximo sábado (23).


O envolvimento do Brasil na primeira fase da operação foi uma surpresa até mesmo para a oposição venezuelana e levou funcionários brasileiros a mergulharem num ritmo vertiginoso de trabalho em Brasília para organizar em menos de três dias o envio de medicamentos e alimentos à cidade de Boa Vista, em Roraima, doados pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo informação de O Globo.


Rússia diz que EUA preparam provocações na fronteira da Venezuela


Sputnik Brasil
Os Estados Unidos estão preparando uma provocação na Venezuela sob o pretexto de entregar ajuda humanitária, que deve ocorrer em 23 de fevereiro. Quem afirma é o vice-representante russo na ONU, Dmitry Polyansky, em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta quinta-feira.

"Aparentemente, estando em um frenesi provocativo, nossos colegas americanos, que agora estão preparando uma provocação flagrante na fronteira colombiana-venezuelana, marcada para 23 de fevereiro, estavam entusiasmados demais e decidiram se envolver em insinuações e notícias falsas no Conselho de Segurança", disse Polyansky.

A declaração apareceu momentos depois que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que irá fechar a fronteira com o Brasil. De acordo com o líder venezuelano, o anúncio sobre a entrega de ajuda humanitária dos EUA e do Brasil é um pretexto para interferir na política interna da Venezuela.
A Rússia, por sua vez, realizou nesta semana um envio autorizado pelo governo venezuelano de 300 toneladas de ajuda humanitária para a Venezuela.



Caracas: EUA usam países caribenhos para planejar suas operações contra Venezuela


Sputnik Brasil
Os Estados Unidos utilizam os territórios de alguns países caribenhos para planejar suas operações militares contra o governo da Venezuela, denunciou a chancelaria venezuelana.

"A República Bolivariana da Venezuela manifesta a sua inquietude frente a sinais sólidos que indicam a utilização por parte dos Estados Unidos dos territórios de alguns países caribenhos como plataformas para o planejamento e organização de operações de caráter ilegal e terrorista", diz o comunicado.

  • A nota indica que essas operações fazem parte da estratégia dos EUA destinada a "provocar a derrubada do governo legítimo e a imposição de um governo marionete através de um esquema de intervenção direta na Venezuela".


Venezuela: concentração no Amazonas pela paz e contraintervenção 












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  • segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

    Não há países independentes no mundo, garante Putin





    A Europa não pode se opor à implantação de mísseis nos Estados Unidos, mesmo que seja contrária aos seus interesses, porque nenhum país pode ser verdadeiramente independente nos dias de hoje, declarou o presidente russo Vladimir Putin.

    O líder da Rússia afirmou que "o mundo moderno é o mundo da interdependência" e não há países verdadeiramente independentes nos dias de hoje.

    • "Você acha que os países europeus querem mísseis na Europa? Ninguém quer isso. Mas eles ficam em silêncio. Onde está sua soberania?", perguntou Putin durante sua visita à cidade russa de Sochi.


    O Parlamento da União Europeia (UE) comentou que toma mais decisões em nome dos países membros do que "o Soviete Supremo da URSS em nome das repúblicas constituintes" nos dias de hoje.

    • "Não há estados totalmente independentes no mundo", completou Putin.

    Líder do Kosovo revela diálogo com Putin para
     apoio russo em prol da paz com a Sérvia
    Na última quinta-feira, líderes da Rússia, Turquia e Irã se reuniram na cidade de Sochi, no mar Negro, para discutir formas de acabar com a crise na Síria. As conversas foram realizadas em meio a conversas hostis surgindo de uma reunião dos EUA e seus aliados em Varsóvia, onde conversaram sobre sua visão do Oriente Médio.

    Durante a reunião em Sochi, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan e seu colega iraniano Hassan Rouhani expressaram dúvidas sobre o plano de Washington para remover tropas estacionadas com forças curdas no norte da Síria.

    Contudo, Putin pareceu ser o mais otimista de que o movimento realmente aconteceria em breve.

    Depois que a cúpula sobre a Síria terminou, Putin ficou em Sochi para conversar com o líder bielorrusso Alexander Lukashenko.

    Putin Apresenta Armas Nucleares Invencíveis



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    domingo, 17 de fevereiro de 2019

    Helicópteros dos EUA estariam transportando ouro roubado pelo Daesh na Síria






    Os EUA seguem cooperando com o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países), inclusive, transportando o ouro roubado por seus combatentes.


    A agência de notícias SANA citou fontes locais, segundo as quais as forças norte-americanas presentes ilegalmente no território sírio estão utilizando helicópteros para transportar grandes caixas repletas de pertences dos terroristas, da região de Dashisha para o sul de Hasaka.

    Além disso, as fontes afirmam que as caixas continham grande quantidade de ouro que o Daesh havia escondido em Dashisha.

    • Outras fontes também confirmaram a informação, ressaltando que o Daesh estava transportando aproximadamente 40 toneladas de barras de ouro a partir de Mossul e de outras regiões da Síria para Dashisha.

    Os helicópteros norte-americanos teriam realizado operações em Hajin, Deir Ezzor, Dashisha e Hasaka, transportando diversos líderes do Daesh, que haviam se entregado ao exército norte-americano, indicando a localização das reservas de ouro roubado.


    Dessa maneira, diversos líderes e especialistas do grupo terrorista Daesh foram salvos, conclui a agência SANA.

    Vários países acusam Washington de organizar o transporte de combatentes do Daesh.

    Além disso, diversas mídias sugerem que o Exército norte-americano utiliza seus helicópteros para transportar líderes terroristas, inclusive acompanhados de suas famílias, além de transportar terroristas para campos de treinamento.

    Helicópteros americanos estariam resgatando terroristas doDaesh de prisão síria (VÍDEO)


    Os helicópteros norte-americanos tiraram terroristas do Daesh de uma prisão na cidade síria de Al-Hasakah, informou uma fonte local à Sputnik.

    • "Habitantes locais viram do telhado helicópteros estadunidenses aterrissando no território de uma prisão local, controlada pelos curdos, para tirar de lá terroristas do Daesh", afirmou a fonte — que preferiu não ser identificada — em Al-Hasakah à Sputnik Árabe.




    Além disso, há informações que os militares norte-americanos estariam trazendo para a prisão várias munições, porque planejam criar no lugar uma base.

    Anteriormente, a mídia iraquiana comunicou que helicópteros dos EUA tinham transportado membros do grupo Daesh (proibido na Rússia) da prisão central de Al-Hasakah para sua base perto do povoado Abu Hajar, no leste da Síria.

    De acordo com fontes locais, na prisão de Al-Hasakah, muito bem fortificada, estariam encarcerados cerca de 100 terroristas, a maioria de cidadania estrangeira. Especialistas sírios acham que são os mesmos militantes que foram tirados pelos Estados Unidos de Deir ez-Zor.

    Em 19 de novembro, os terroristas do Daesh foram expulsos de seu último bastião em Al-Bukamal, na Síria. A libertação da cidade marcou o fim do califado autoproclamado em 2014.

    Os EUA foram acusados várias vezes de fornecer vários tipos de assistência ao Daesh e outros grupos terroristas que operam na região.

    O recente caso ocorreu no final de dezembro, quando a agência de notícias SANA declarou que os helicópteros dos EUA evacuaram oslíderes do Daesh de várias áreas da província síria de Deir ez-Zor ao nordeste do país.

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    Fonte revela planos russos sobre exploração de recursos da Lua





    A Rússia planeja lançar quatro espaçonaves automáticas à Lua em 2031-2035, comunicou à Sputnik uma fonte próxima à indústria espacial.


    "O complexo de pouso Luna-30 transportará à superfície da Lua um nave espacial de uso múltiplo para apoiar as missões pilotadas. O complexo de pouso Luna-31 fará chegar à Lua um rover lunar pesado, de 5 toneladas, equipado com os meios necessários para extrair recursos lunares", explicou o interlocutor da Sputnik.

    • Além disso, o complexo de pouso Luna-32 transportará ao satélite natural da Terra módulos com cerca de 6 toneladas de peso para construir um polígono lunar. O lançamento do aparelho orbital Luna-33 garantirá a comunicação e navegação, acrescentou ele.


    O chefe da Roscosmos, Dmitry Rogozin, disse na semana passada que a exploração da Lua é uma tarefa prioritária para a corporação espacial russa. A meta foi estabelecida pelo presidente russo, Vladimir Putin.

    Sonda chinesa Chang'e 4 e rover lunar
     'adormecem' no lado oculto da Lua
    Anteriormente, Rogozin informou que em 2021-2023 serão enviados à Lua os complexos de pouso Luna-25, Luna-26 e Luna-27. Será a primeira missão russa após um intervalo de 40 anos, já que a última estação soviética foi lançada em 1976.

    O Luna-25 vai buscar água em forma de gelo no polo sul do satélite da Terra e testar as tecnologias de aterrissagem suave. O Luna-26 deverá examinar a superfície lunar e cartografá-la, enquanto o Luna-27 vai pegar amostras do solo.

    Segundo os dados da Roscosmos, a primeira missão pilotada russa deve se dirigir à Lua em 2031, devendo posteriormente tais voos virar anuais.

    China faz as imagens de perto do lado oculto daLua




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    quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

    General brasileiro integrará Exército dos EUA para barrar 'ameaças' da Rússia e China






    As Forças Armadas brasileiras vão indicar até o fim deste ano um general para assumir um posto no Comando Sul (SouthCom) das Forças Armadas norte-americanas, informou o almirante Craig Faller, que comanda divisão voltada à segurança americana na América Central, Caribe e a América do Sul.

    China-Russia Military Alliance: D-Day - China-Rússia AliançaMilitar: O Dia D




    A informação foi prestada pelo militar estadunidense no último dia 7 de fevereiro, em uma audiência na Comissão de Forças Armadas do Senado dos Estados Unidos. Se confirmada, será a primeira vez que o representante militar do Brasil ocupará o posto, integrado ao Exército daquele país.


    • "Até o fim do ano o Brasil enviará um general para servir como vice-comandante de interoperabilidade do Comando Sul", declarou Faller durante a audiência, mencionando ainda  que o Brasil foi o primeiro signatário da América Latina do acordo para uso pacífico do espaço ("Space Situational Awareness Agreement").

    A audiência gerou um documento de 20 páginas, nas quais Faller relata o incremento das parcerias no Cone Sul com a Colômbia (primeiro país latino-americano na OTAN) e com o Chile (do maior exército de guerra marítima do mundo – "Rim of the Pacific"). A meta é incrementar a segurança dos EUA.

    "Queremos inimigos que nos temam e amigos que façam parceria conosco", declarou o almirante aos senadores norte-americanos. No total, Faller listou seis países como ameaças aos interesses dos EUA: Rússia, China, Irã e os seus "aliados autoritários" Cuba, Nicarágua e Venezuela.


    Segundo o almirante, tanto Rússia quanto a China "estão expandindo sua influência no Hemisfério Ocidental, muitas vezes à custa dos interesses dos EUA".
    • "[A] Rússia continua a usar a América Latina e o Caribe para espalhar desinformação, coletar informações sobre os Estados Unidos e projetar poder", declarou, acrescentando que o envio de bombardeiros à Venezuela "foi planejado como uma demonstração de apoio ao regime de [Nicolás] Maduro e como uma demonstração de força aos Estados Unidos".

    Já a China é acusada de realizar empréstimos da ordem de R$ 150 bilhões "predatórios e não transparentes", o que o almirante entende que muitos países já perceberam como uma "ameaça que é hipotecar o seu futuro" para Pequim. Faller disse temer pela expansão do uso de tecnologia chinesa na região.

    "Se governos da América Latina e do Caribe continuarem a usar sistemas chineses de informação, nossa habilidade e capacidade de compartilhar informações em rede será afetada", complementou.

    Sobre o Irã, o militar dos EUA mencionou uma ação recente na qual autoridades brasileiras teriam prendido um membro do grupo xiita libanês Hezbollah no país. Ainda sobre o Brasil, Faller adiantou que militares brasileiros participarão de exercícios conjuntos com forças dos EUA.


    • "O Brasil se unirá ao SPMAGTF (Grupo de Trabalho Ar-Terra para Fins Especiais da Marinha) este ano, além de liderar nosso exercício naval multinacional UNITAS AMPHIB", revelou.

    "Com base nessa iniciativa, estamos trabalhando com aliados e parceiros para desenvolver um conceito para uma força-tarefa multinacional capaz de agir em diferentes escalas e que trabalha dentro das estruturas de cooperação de segurança existentes para melhorar nossa capacidade coletiva de responder rapidamente às crises", completou Faller.

    A audiência do militar dos EUA no Senado, porém, gerou reações em Brasília. Ao jornal Valor Econômico, o Ministério da Defesa confirmou o ineditismo da indicação de um general brasileiro para o Comando Sul das Forças armadas norte-americanas. Contudo, a pasta reforçou que isso não significa que o Brasil se engajaria em uma intervenção militar na Venezuela, cogitada pelo presidente estadunidense Donald Trump.

    Maduro: "Nós nos tornaremos o novo Vietnã contra oimperialismo" se os EUA Ataques Venezuela




    Maduro anuncia oficialmente o maior exercício militar dahistória da Venezuela





    O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou oficialmente neste domingo a realização dos exercícios militares de maior escala do país, de acordo com uma transmissão ao vivo do evento.

    Antes do início dos exercícios, o presidente chegou ao estado de Miranda, no norte do país, para averiguar equipamentos militares, incluindo lançadores de foguetes fabricados na Rússia, usados pelas Forças Armadas da Venezuela.



    Os exercícios militares durarão até o dia 15 de fevereiro e serão os maiores e mais importantes 
    exercícios já realizados por Caracas em 200 anos de história, segundo Maduro.
    A situação política na Venezuela se agravou após 23 de janeiro, quando Guaidó se declarou presidente interino do país e foi imediatamente reconhecido pelos Estados Unidos, Canadá e outros aliados dos EUA, dentre eles Brasil.

    Rússia, México, China, Turquia, Uruguai e vários outros países se manifestaram reafirmando apoio a Maduro como o único legítimo chefe de Estado democraticamente eleito do país.


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