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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

General brasileiro integrará Exército dos EUA para barrar 'ameaças' da Rússia e China






As Forças Armadas brasileiras vão indicar até o fim deste ano um general para assumir um posto no Comando Sul (SouthCom) das Forças Armadas norte-americanas, informou o almirante Craig Faller, que comanda divisão voltada à segurança americana na América Central, Caribe e a América do Sul.

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A informação foi prestada pelo militar estadunidense no último dia 7 de fevereiro, em uma audiência na Comissão de Forças Armadas do Senado dos Estados Unidos. Se confirmada, será a primeira vez que o representante militar do Brasil ocupará o posto, integrado ao Exército daquele país.


  • "Até o fim do ano o Brasil enviará um general para servir como vice-comandante de interoperabilidade do Comando Sul", declarou Faller durante a audiência, mencionando ainda  que o Brasil foi o primeiro signatário da América Latina do acordo para uso pacífico do espaço ("Space Situational Awareness Agreement").

A audiência gerou um documento de 20 páginas, nas quais Faller relata o incremento das parcerias no Cone Sul com a Colômbia (primeiro país latino-americano na OTAN) e com o Chile (do maior exército de guerra marítima do mundo – "Rim of the Pacific"). A meta é incrementar a segurança dos EUA.

"Queremos inimigos que nos temam e amigos que façam parceria conosco", declarou o almirante aos senadores norte-americanos. No total, Faller listou seis países como ameaças aos interesses dos EUA: Rússia, China, Irã e os seus "aliados autoritários" Cuba, Nicarágua e Venezuela.


Segundo o almirante, tanto Rússia quanto a China "estão expandindo sua influência no Hemisfério Ocidental, muitas vezes à custa dos interesses dos EUA".
  • "[A] Rússia continua a usar a América Latina e o Caribe para espalhar desinformação, coletar informações sobre os Estados Unidos e projetar poder", declarou, acrescentando que o envio de bombardeiros à Venezuela "foi planejado como uma demonstração de apoio ao regime de [Nicolás] Maduro e como uma demonstração de força aos Estados Unidos".

Já a China é acusada de realizar empréstimos da ordem de R$ 150 bilhões "predatórios e não transparentes", o que o almirante entende que muitos países já perceberam como uma "ameaça que é hipotecar o seu futuro" para Pequim. Faller disse temer pela expansão do uso de tecnologia chinesa na região.

"Se governos da América Latina e do Caribe continuarem a usar sistemas chineses de informação, nossa habilidade e capacidade de compartilhar informações em rede será afetada", complementou.

Sobre o Irã, o militar dos EUA mencionou uma ação recente na qual autoridades brasileiras teriam prendido um membro do grupo xiita libanês Hezbollah no país. Ainda sobre o Brasil, Faller adiantou que militares brasileiros participarão de exercícios conjuntos com forças dos EUA.


  • "O Brasil se unirá ao SPMAGTF (Grupo de Trabalho Ar-Terra para Fins Especiais da Marinha) este ano, além de liderar nosso exercício naval multinacional UNITAS AMPHIB", revelou.

"Com base nessa iniciativa, estamos trabalhando com aliados e parceiros para desenvolver um conceito para uma força-tarefa multinacional capaz de agir em diferentes escalas e que trabalha dentro das estruturas de cooperação de segurança existentes para melhorar nossa capacidade coletiva de responder rapidamente às crises", completou Faller.

A audiência do militar dos EUA no Senado, porém, gerou reações em Brasília. Ao jornal Valor Econômico, o Ministério da Defesa confirmou o ineditismo da indicação de um general brasileiro para o Comando Sul das Forças armadas norte-americanas. Contudo, a pasta reforçou que isso não significa que o Brasil se engajaria em uma intervenção militar na Venezuela, cogitada pelo presidente estadunidense Donald Trump.

Maduro: "Nós nos tornaremos o novo Vietnã contra oimperialismo" se os EUA Ataques Venezuela




Maduro anuncia oficialmente o maior exercício militar dahistória da Venezuela





O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou oficialmente neste domingo a realização dos exercícios militares de maior escala do país, de acordo com uma transmissão ao vivo do evento.

Antes do início dos exercícios, o presidente chegou ao estado de Miranda, no norte do país, para averiguar equipamentos militares, incluindo lançadores de foguetes fabricados na Rússia, usados pelas Forças Armadas da Venezuela.



Os exercícios militares durarão até o dia 15 de fevereiro e serão os maiores e mais importantes 
exercícios já realizados por Caracas em 200 anos de história, segundo Maduro.
A situação política na Venezuela se agravou após 23 de janeiro, quando Guaidó se declarou presidente interino do país e foi imediatamente reconhecido pelos Estados Unidos, Canadá e outros aliados dos EUA, dentre eles Brasil.

Rússia, México, China, Turquia, Uruguai e vários outros países se manifestaram reafirmando apoio a Maduro como o único legítimo chefe de Estado democraticamente eleito do país.


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domingo, 10 de fevereiro de 2019

Petrolífera estatal venezuelana transfere contas de suas joint ventures para banco russo




Fonte: Sputnik Brasil


A petrolífera estatal venezuelana PDVSA está transferindo contas bancárias pertencentes a suas joint ventures para um dos maiores bancos russos, o Gazprombank, em meio a sanções dos Estados Unidos, informou a agência de notícias Reuters neste sábado (9).

De acordo com a agência, a PDVSA instruiu os clientes das joint ventures a transferir os lucros das vendas de petróleo para as novas contas bancárias abertas pelo banco russo.

A agência também disse que a petroleira venezuelana pediu a seus parceiros estrangeiros de energia que decidam se irão continuar a fazer parte de suas joint ventures. Os parceiros estrangeiros incluem a Chevron Corporation, a Norwegian Equinor e a Total.
Em janeiro, o Departamento de Estado dos EUA anunciou que Washington havia congelado US$ 7 bilhões em ativos pertencentes à PDVSA para disponibilizar parte do dinheiro para o autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó.

Rússia prepara projeto de apoio à Venezuela no Conselho deSegurança da ONU, diz fonte




A Rússia preparou um projeto próprio de resolução para ser apresentado no Conselho de Segurança da ONU em apoio à Venezuela, disse uma fonte diplomática à Sputnik International.

De acordo com informações publicadas na mídia, os Estados Unidos teriam um projeto de resolução a ser apresentado no Conselho de Segurança, porém, apoiando novas eleições presidenciais no país.


Anteriormente, o chefe do departamento para a América Latina do Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que Caracas não enviou solicitação à Moscou com pedido de assistência militar. O diplomata também acrescentou que a Rússia está aberta ao diálogo com os políticos da Venezuela dispostos a uma discussão construtiva sobre a situação no país latino-americano.

A tensão política na Venezuela aumentou recentemente quando o líder opositor Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela. A medida foi reconhecida pelo governo dos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e outros países.

Já Rússia, China, México, Turquia e Uruguai estão entre os países que mantiveram apoio à legitimidade do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.




 Vladimir Putin: "Nós advertimos Donald Trump, Brasil ea Colômbia sobre ação militar na Venezuela".




Irã reafirma apoio a Nicolás Maduro e mostra ao mundo seunovo míssil de cruzeiro de longo alcance.








Russian army 2019



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