Sputnik Brasil
Após encontro com o autoproclamado presidente interino da Venezuela, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou que não poupará esforços no restabelecimento da democracia venezuelana.
Em um pronunciamento ao lado de Juan Guaidó há pouco, em Brasília, Bolsonaro reiterou a linha adotada pelo seu governo diante da crise no país vizinho.
"Nós não pouparemos esforços, dentro obviamente da legalidade, da nossa Constituição e de nossas tradições, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela. E todos nós sabemos que isso será possível através, não apenas de eleições, mas de eleições limpas e confiáveis", afirmou o presidente brasileiro.
Por sua vez, Guaidó afirmou que não há possibilidade de diálogo com o governo de Nicolás Maduro sem que novas eleições sejam convocadas. Ele também afirmou que "apesar das ameaças" retornará à Venezuela na segunda-feira, segundo a AFP.
Guaidó têm visitado diversos países em busca de apoio para a oposição que lidera contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Quem também se encontrou com líder opositor foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que anunciou o encontro através de sua conta oficial no Twitter e pediu uma saída democrática para a crise política na Venezuela.
Conversei com Gaidó. Novas eleições livres são o caminho para o futuro democrático na Venezuela. Intervenções militares não conduzem à democracia. Pressão internacional ajuda. A luta é do povo venezuelano, só ele pode escolher seu destino político.— Fernando Henrique Cardoso (@FHC) 28 de fevereiro de 2019
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Mídia alemã afirma que 'revolta' de Guaidó na Venezuela fracassou
O fato de o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, pedir ajuda à comunidade internacional representa a prova da sua impotência, escreve o jornal alemão Frankfurter Allgemeine.
A edição assinala que as palavras de Guaidó de que "nós devemos levar em consideração todos os métodos em prol da libertação da nossa pátria" revelam a incapacidade do líder da oposição venezuelana.
- Segundo o jornal, essa fraqueza de Guaidó pode ser usada pelo presidente legítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, como prova de que o seu oponente quer entregar o país e seus grandes recursos "nas mãos do imperialismo americano".
- "Não se sabe agora se Guaidó voltará a Caracas depois dos discursos na Colômbia", concluiu o jornal alemão.
Em janeiro desse ano, na Venezuela ocorreu uma onda de protestos contra o atual presidente Nicolás Maduro, reeleito para o segundo mandato. Em 23 de janeiro, o líder da oposição, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino da Venezuela, tendo sido apoiado pelos EUA, vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil. Maduro recebeu apoio de tais países como a Rússia, México, China, Turquia, Indonésia e outros. Continue lendo aqui.
REDES SOCIAIS:
Russia e China desbaratam resolução da ONU e os EUA sobre a Venezuela
Experto en DD.HH.: "EE.UU. comete crímenes de lesa humanidad contra Venezuela" https://t.co/NFtsw6PhPz pic.twitter.com/cuTBjAjj6J— RT en Español (@ActualidadRT) 28 de fevereiro de 2019
Nosotros cada día estamos más admirados de la fuerza de nuestro pueblo 😍 🇻🇪— PSUV (@PartidoPSUV) 28 de fevereiro de 2019
Eso sí, no nos descuidemos, máxima alerta compatriotas, atentos, ante las pretensiones de la derecha...
¡Organización y movilización permanente! @dcabellor pic.twitter.com/V0axyoYkcB
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