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sábado, 20 de abril de 2024

EUA vetaram adesão da Palestina como membro pleno da ONU


Os Estados Unidos vetaram nesta quinta-feira (18) o pedido da Palestina de adesão plena à Organização das Nações Unidas (ONU) durante uma votação no Conselho de Segurança


US of Genocides

 A Palestina tem status de observadora na organização desde 2012.


Conselho de Segurança votará
 na quinta-feira a possível
 adesão da Palestina à ONU

No início deste mês, no meio da guerra israelense em curso na Faixa de Gaza, a Palestina enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, solicitando uma nova consideração do seu pedido de adesão, que foi apresentado pela primeira vez em 23 de setembro de 2011.

Mais cedo, Brasil e Colômbia haviam solicitado ao Conselho de Segurança que a Palestina aderisse à organização. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, havia dito que a sua entrada seria "puro bom senso".

Durante a fala, Vieira pediu que a Palestina se tornasse um membro permanente da organização.


"Devemos discutir os meios para que a Palestina possa aderir ao bloco […]. Chegou a hora de a comunidade internacional finalmente dar as boas-vindas à Palestina como o novo membro das Nações Unidas", disse Vieira.

 

Sobre a hostilidade em Gaza, o chanceler brasileiro afirmou que "já passou da hora de a comunidade internacional" agir para "parar com o sofrimento" dos palestinos. E que as novas gerações cobram que uma das principais promessas da ONU seja cumprida, a de poupar vidas de inocentes atingidos pela guerra.


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Fonte: Sputnik Brasil


FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil


Rússia DETONA Estados Unidos após veto à admissão da Palestina como membro da ONU "Hoje poderia ter entrado para a história como o dia que o mundo fez justiça aos palestinos após 75 anos. Porém, nossos colegas americanos não concordam com isso. A história não vai perdoar vocês"



 Embaixador palestino vai às lágrimas após veto dos EUA à adesão plena da Palestina na ONU. "Nosso direito à autodeterminação é inalienável e eterno. Não pode ser manipulado por Israel, o poder colonial e genocida determinado a nos expulsar. O povo palestino não vai desaparecer"



 US of Genocides



Palestina 01

Palestina 02


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sábado, 30 de março de 2024

Dia da Terra Palestina: do arranjo genocida de britânicos e sionistas ao atual genocídio televisionado em Gaza


O Dia da Terra Palestina, lembrado todo dia 30 de março desde 1976, não foi ato isolado, mas o seguimento do projeto segregacionista e genocida iniciado pelos britânicos, em associação com os sionistas, e agora apenas em seu curso, para construir uma Palestina sem palestinos, tal qual planejado desde o início, com o genocídio televisionado na Faixa de Gaza.


Safia Latif

Em 1976 houve uma reação massiva contra confisco e expropriação de 2,5 mil hectares de terras agricultáveis na região de Nazaré, uma reação ao continuado processo de limpeza étnica, inaugurado pelos sionistas em sua forma mais brutal ainda em dezembro de 1947. Sua forma foi uma greve geral destes camponeses, na cidade palestina de maior população cristã e da família de Jesus Cristo, situada ao norte, na Galileia.

A ideia sionista, metodicamente descrita em O Estado Judeu, obra de Theodor Herzl, o pai do sionismo político, uma espécie de Mein Kampf euro-judeu, que circulou em 1896, defendia um estado puramente judeu, fora da Europa, e sem qualquer outra população. Logo, eventual população originária no território escolhido deveria ser expropriada e expulsa. Em 30 de março de 1976 foi processo de expropriação e expulsão, logo, de limpeza étnica, em ato realizado 80 após a obra seminal de Herzil e 79 anos após a Palestina ter sido a terra escolhida para este processo genocida, no 1º Congresso Sionista de Basileia, Suíça.

Mas isso só foi possível na Palestina a partir do momento em que os britânicos assumem a tarefa de realizar para os sionistas seu sonho. Na Declaração Balfour, de dezembro de 1917, os britânicos já assumem que fariam da Palestina um “lar nacional judeu”, negado à população não judaica os direitos nacionais, dizendo que protegeria apenas seus “direitos” civis e religiosos, logo, inaugurando o um regime de Apartheid por negar-lhes os direitos nacionais, reservados exclusivamente aos judeus.

Já sob o Mandato Britânico para a Palestina (da Liga das Nações, em vigor a partir 29 de setembro de 1922), os ingleses colocaram em prática, basicamente, o que “israel” aplica até hoje, isto é, um processo metódico de extermínio do povo palestino para a integral limpeza étnica desta terra, vale dizer, judaização das suas geografia e demografia.

Neste documento colonial obsceno consta que o império britânico “será responsável por colocar o país sob tais condições políticas, administrativas e econômicas que assegurem o estabelecimento do lar nacional judaico” (Art. 2º). Sob a ideia geral de que a autodeterminação se dá em favor de povos majoritários em uma dada geografia, está claro o desenho de um processo de mão dupla, ou seja, de expropriação da terra de seus originários, os palestinos, destinando-a os novos habitantes da Palestina, os euro-judeus, importados em números tais que os fariam demograficamente majoritários, objetivo alcançado quando combinado com a expulsão dos palestinos.

O documento colonial não tem meias palavras. Por isso determina que uma “agência judaica apropriada será reconhecida como um órgão público com o propósito de aconselhar e cooperar com a Administração da Palestina” (Art. 4º). Detalhe: os palestinos foram impedidos de integrar a administração. Logo, deram os sionistas que geriam os assuntos públicos na Palestina, com o norte claro de eliminar os palestinos da Palestina.

Como o processo precisa de importação de estrangeiros de fé judaica, diz o texto do Mandato que o regime colonial britânico “facilitará a imigração judaica em condições adequadas e encorajará, em cooperação com a agência judaica referida no Artigo 4, assentamento por judeus na terra” (Art. 6º). Nada mais claro!

E para não deixar dúvidas, o texto evidencia que tal agência judaica “terá plenos poderes para prover a propriedade ou controle público de qualquer dos recursos naturais do país ou das obras, serviços e utilidades públicas estabelecidas ou a serem nele estabelecidas. Deve introduzir um sistema fundiário adequado às necessidades do país, tendo em conta, entre outras coisas, a conveniência de promover o povoamento próximo e o cultivo intensivo da terra” (Art. 11). Nesta parte, para além do que leigos compreendem, chegando a 30 de março de 1976, o que temos é a aplicação da regra de “introduzir um sistema fundiário adequado às necessidades do ‘país’”, quer dizer, judaizar a geografia, com vistas a “promover o povoamento próximo e o cultivo intensivo da terra”, isto é, o atual processo de colonização, vale dizer, substituição da demografia originária pela judaica forânea, importada.

E isto é genocídio, em primeiro lugar, porque segundo a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, é ação genocida “submeter intencionalmente o grupo a condição de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial (Artigo 2º, C).

E é também crime de Apartheid, porque a Convenção Internacional sobre a Supressão e Punição do Crime de Apartheid, em seu Artigo 2º, D, diz que é crime de apartheid a “expropriação de propriedades territoriais pertencentes a um grupo ou grupos raciais ou de membros”.

Como se vê, os britânicos, em associação aos sionistas, desenharam e codificaram um processo de limpeza étnica claro, expresso, no qual o Apartheid e o genocídio são não meros desejos, mas a necessidade que levaria à consecução do projeto euro-judeu, ou de sua liderança sionista, de um estado de supremacia judaica, sem sequer uma minoria, posto que a eliminação total de eventual população autóctone sempre figurou como seu pressuposto máximo.

Assim, 30 de março de 1976, tal qual o genocídio em larga escala em curso na Palestina hoje, nada mais é do que o DNA de “israel”, de sua ideologia colonial e fascista, o sionismo, e, claro, obra britânica continuada. Até mesmo parte da legislação – toques de recolher, demolições de casas de membros da resistência palestina, prisões administrativas – “israelense” em vigor é exatamente a legislação colonial britânica que vigorou de 1922/23 a 14 de maio de 1948, quando o sionismo se autoproclama estado e se autodenomina “israel”, passando a ser um regime estatal de Apartheid e genocidário.

Ualid Rabah é presidente da FEPAL- Federação Árabe Palestina do Brasil.

Por: Ualid Rabah


 

 

 


Palestina 01

Palestina 02

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Aaron Bushnell: um mártir contra o genocídio na Palestina


O gesto de Aaron Bushnell, o militar estadunidense que ateou fogo a si mesmo em frente à embaixada de "israel" em Washington, gritando Palestina Livre e afirmando que não seria cúmplice do genocídio palestino, merece algumas palavras e profunda reflexão.



Aaron Bushnell

Bushnell é um mártir. Bushnell deu a vida na tentativa, provavelmente vã, de parar o genocídio palestino.

O gesto de Bushnell é sintoma da barbárie que "israel" promove na Palestina, com a cumplicidade dos EUA e do dito “ocidente”.

Barbárie que não havíamos testemunhado em nosso tempo de vida. O mundo assiste - e alguns aplaudem - à maior carnificina do século XXI há 143 dias.

O gesto de Bushnell é poderoso e muito triste ao mesmo tempo. 

Bushnell faz o sacrifício final em defesa da Palestina, dos palestinos e em rejeição a esse mundo concebido pelas lideranças globais que decidiram que o genocídio palestino é "aceitável", e até "moral".

Ou, como ele próprio definiu: "o que a nossa classe dominante decidiu que será normal".

Não vamos repercutir as imagens da imolação de Bushnell. Mas poucas coisas são mais simbólicas que o policial apontando a arma para Bushnell agonizando, em chamas, no chão.

Bushnell será eternamente lembrado pelos palestinos, e por todos que ainda têm alguma decência frente à barbárie, como um mártir.

Seu lugar na história é ao lado de Rachel Corrie, a ativista também estadunidense atropelada e assassinada deliberadamente por uma escavadeira israelense ao tentar impedir a demolição de casas de palestinos em 16 de março de 2003,  na mesma Rafah, Gaza, onde hoje mais de 1,9 milhão de palestinos refugiados desesperados esperam em tendas a SOLUÇÃO FINAL desejada por "israel" e por seus cúmplices no genocídio: o extermínio ou a expulsão da Palestina.

Bushnell preferiu a morte a tomar parte do genocídio palestino. A dignidade que sobra em Bushnell é a que falta nos açougueiros que executam e autorizam o genocídio palestino.

Que Bushnell descanse em paz. Sua memória será lembrada para sempre por todos que preservam alguma integridade e se recusam a normalizar um mundo em que se assiste e aplaude a barbárie que a aberração genocida batizada "israel" promove na Palestina.

E que seu gesto não seja em vão. 

Paremos o genocídio palestino. Agora.


 

 

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