Sputnik Brasil - Washington está restaurando sua Doutrina Monroe na América
Latina para limitar a soberania dos países da região, afirmou nesta
quarta-feira (24) o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu.
"Os Estados Unidos estão ressuscitando a Doutrina
Monroe, que busca limitar a soberania dos países latino-americanos e pressionar
aqueles que seguem políticas que não foram acordadas com Washington",
disse o ministro russo na Conferência de Segurança Internacional de Moscou.
- Shoigu observou que um exemplo típico de tal política de Washington é a situação na Venezuela, onde o governo legítimo está exposto a uma influência externa "sem precedentes".
Os Estados Unidos têm visto tradicionalmente a América do Sul
como uma área de seus interesses exclusivos baseada na doutrina do
ex-presidente James Monroe ("América para os Americanos") de 1823,
que implica a não interferência de países de outras regiões nos assuntos dos
governos americanos.
No início do século XX, essa ideologia foi complementada
pela tese de que a resolução de conflitos no continente latino-americano
deveria ser realizada pelos EUA, inclusive através do uso da força militar.
Durante a Guerra Fria, essa ideologia foi usada para combater a influência
soviética e a disseminação do socialismo em Cuba e em outros países da região.
O ministro da Defesa russo destacou que Moscou está disposta
a reforçar a cooperação militar com os países latino-americanos, destacando
como "amigos e aliados tradicionais" da Rússia na América Latina
países como Cuba, Nicarágua, Venezuela, Brasil, Bolívia, México, Uruguai,
Paraguai e Chile.
"Apreciamos o nível de confiança alcançado e
trabalharemos para aumentá-lo", comunicou Shoigu, adicionando que Moscou
está disposta a "aumentar a cooperação militar e técnico-militar com os
países que veem a Rússia como parceira".
WikiLeaks: A Vulnerabilidade da América Latina
O WikiLeaks acaba de lançar o “Marble” do Vault 7 Series. A
versão consiste em 676 arquivos de código fonte para o Marble Framework
anti-forense secreto da CIA . O mármore é usado para impedir que investigadores
forenses e empresas de antivírus atribuam vírus, trojans e ataques de hackers à
CIA.
O Marble faz isso ocultando (“ofuscando”) os fragmentos de
texto usados no malware da CIA a partir da inspeção visual. Este é o equívoco
digital de uma ferramenta CIA específica para colocar capas sobre o texto em
inglês em sistemas de armas produzidos nos EUA antes de entregá-los a
insurgentes secretamente apoiados pela CIA.
O Marble faz parte da abordagem anti-forense da CIA e da
Core Library da CIA de código de malware. Isto é
A foto a seguir (do #Marble Framework Documents) mostra que
os hackers da CIA usam possíveis linguagens de chamariz
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