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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Vídeo: infiltrados do PSDB são expulsos por manifestantes em SP


Elementos pagos pelo PSDB para sabotar o ato provocaram os manifestantes e foram escorraçados


Manifestante rasga bandeira do PSDB – Foto: DCO

Os infiltrados do PSDB no ato na Avenida Paulista, em São Paulo, tentaram provocar os manifestantes de vermelho e foram escorraçados.

Quando a passeata começou a andar, no sentido da Rua da Consolação, os manifestantes trabalhadores, estudantes e militantes se depararam com os agentes fascistas do PSDB, que entraram na manifestação para sabotá-la.

No entanto, os bate-paus do PSDB, achando que poderiam se dar bem, iniciaram uma briga com os manifestantes. Se deram mal. Foram escorraçados sem piedade pelos manifestantes, que não aceitam os elementos fascistas de João Doria e da PM nos atos da esquerda.


COTV - CausaOperariaTV

Manifestantes expulsam infiltrados do PSDB em ato em S. Paulo

Assista ao VÍDEO


Como noticiado mais cedo em primeiro mão pelo DCO, elementos pagos pelo PSDB haviam se concentrado próximo do cruzamento da Avenida Paulista com a Consolação, junto com outros mercenários do Cidadania, PSB e PV.

No final desta semana, o diretório municipal do partido de FHC e Aécio Neves havia anunciado que participaria do ato na Avenida Paulista, levando “2 mil pessoas” de verde e amarelo. Mas levou apenas meia dúzia de fascistas, que apanharam dos trabalhadores. E apanharão muito mais caso voltem a provocar e a atacar os trabalhadores nos atos dos trabalhadores.


No Twitter


 

Fonte: PCO


segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Hospital Heliópolis tem atendimentos suspensos após falha em elevadores


Os cinco elevadores ficaram paralisados na quarta. Apenas dois voltaram a funcionar, transportando de insumos e comidas a pacientes doentes. Situação coloca segurança hospitalar em risco, diz o SindSaúde

Trabalhadores denunciam que problemas se acumulam na gestão Doria, que “abandonou” a unidade. “Hoje não temos condições mínimas de atendimento”


São Paulo – Profissionais do Hospital Heliópolis, na zona sul da cidade de São Paulo, denunciam que faltam condições de trabalho e atendimento na unidade de saúde. Referência em oncologia, o hospital precisou fechar a agenda do setor na última sexta-feira (15), segundo o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), por conta de falhas nos elevadores. 

O problema teve início ainda na tarde de quarta-feira (13), quando os cinco elevadores da unidade ficaram paralisados. Os equipamentos entraram em manutenção mas, até esta segunda-feira (18), apenas dois elevadores voltaram a funcionar, afirma a diretora do SindiSaúde-SP pela região do ABC Paulista, Gilvania Santos Santana. De acordo com ela, a situação forçou que a agenda de atendimentos oncológicos fosse fechada na sexta-feira. “Um elevador em um hospital não é qualquer coisa, não é luxo”, contesta em entrevista à Maria Teresa Cruz, do Jornal Brasil Atual. 

O funcionamento parcial dos elevadores também colocou em risco a segurança hospitalar, aponta. Já que os mesmos equipamentos concentraram o transporte desde comida e insumos a pacientes doentes. “Nesse momento caótico que estamos passando de pandemia, isso é uma incoerência total, porque o governo de São Paulo só faz lobby na televisão e os nossos equipamentos estão todos abandonados”, denuncia a dirigente. 


Sucatear o serviço para privatizar


Também integrante do Conselho Municipal de Saúde de Mauá e secretária de Igualdade Racial da Federação dos Trabalhadores em Seguridade Social (FETSS), Gilvania observa ainda que os problemas de infraestrutura na unidade se arrastam há meses. “Hoje não temos condições mínimas de prestar atendimento de qualidade à população”. 

De acordo com o SindSaúde, a direção do hospital foi procurada, ainda na quarta-feira, para uma reunião com os trabalhadores. Mas os diretores teriam se recusado a recebê-los por conta da pandemia do novo coronavírus. Com gestão direta do Estado, o hospital referência e de orgulho da comunidade Heliópolis estaria, nas palavras da entidade dos trabalhadores de saúde, sendo “sucateado” pelo governo de João Doria (PSDB). Postura comum das gestões tucanas, avaliam, para privatizar.

Gilvânia também contesta a criação de hospitais de campanhas em meio à pandemia, que meses depois foram fechados precocemente. A dirigente defende que os governos deveriam ter investido nos hospitais já existentes. “Temos um sistema de saúde grande, mas os hospitais estão abandonados. Se eles tivessem aparelhado os hospitais, comprado respiradores, hoje a realidade do sistema de saúde seria outra”, declara. “Estamos há quase 10 meses de pandemia e a situação da saúde continua caótica da mesma forma”. 

“O hospital e a comunidade pedem socorro aos governantes, para que olhem não carinho, mas com seu papel de gerência. Gerenciar um serviço público daquele tamanho, um prédio com 10 andares, que hoje está abandonado”, cobra a dirigente. 

Confira a entrevista 



Fonte: RBA


quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Tucanos presenteiam idosos paulistas com fim do transporte gratuito

 
Foto: Reprodução

Medida foi aprovada por João Doria e Bruno Covas (ambos do PSDB); gratuidade no transporte público só é válida para quem tem mais de 65 anos

Jornal GGN – As gestões de Bruno Covas e João Doria (ambos do PSDB) decidiram, sem alarde, retirar o direito dos idosos com mais de 60 anos de utilizar ônibus, trens e metrô na capital, e os ônibus intermunicipais da Grande São Paulo, de forma gratuita. A mudança deve entrar em vigor a partir de 1º de janeiro.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, Covas obteve a aprovação da Câmara Municipal para retirar benefício na terça-feira (22), e o texto foi sancionado nesta quarta-feira. Por parte do Estado, Doria editou um decreto que suspendeu a regulamentação da lei estadual que estabelecia o benefício, e o mesmo foi publicado no Diário Oficial da União.

“A mudança na gratuidade acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população, a exemplo da ampliação da aposentadoria compulsória no serviço público, que passou de 70 para 75 anos, a instituição no Estatuto do Idoso de uma categoria especial de idosos, acima de 80 anos, e a recente Reforma Previdenciária, que além de ampliar o tempo de contribuição fixou idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e 62 anos para mulheres”, diz o texto divulgado em conjunto pela Prefeitura e pelo Governo do Estado.

Os idosos acima de 65 anos não pagam passagem por causa do Estatuto do Idoso, uma lei federal. Em São Paulo, o limite foi reduzido para 60 anos em 2013, durante as gestões Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).


Rádio Bandeirantes

GOVERNO E PREFEITURA DE SP RETIRAM A GRATUIDADE PARA IDOSOS ENTRE 60 E 65 ANOS NO TRANSPORTE PÚBLICO

Assista ao VÍDEO




Protesto a favor da imprensa livre


 

sábado, 5 de dezembro de 2020

Governo Covas deixou de registrar resultados de 110 mil testes de covid-19 feitos antes da eleição


Bruno Covas em coletiva em que afirmou que havia estabilidade no número de casos e mortes e que não ia retroceder na flexibilização

 Testes não foram contabilizados na análise da evolução da pandemia, enquanto Covas dizia que a situação era de estabilidade. Falta de registros coincide com o desmonte da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, em agosto

São Paulo – O governo do prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), deixou de registrar resultados (positivos ou negativos) de exatos 109.872 testes de covid-19 na capital paulista, entre os meses de setembro e outubro. Nesse período – que antecedeu a eleição municipal –, Covas negou várias vezes que a pandemia estivesse se agravando na cidade. Entre março e agosto, no máximo 3% dos testes realizados ficaram sem registro de resultado. Mas em setembro, esse índice subiu para 31% e chegou a 58% em outubro. Com isso, milhares de prováveis casos positivos deixaram de ser considerados nos indicadores da pandemia, sustentando artificialmente a afirmação que seu governo mantinha a pandemia sob controle. As informações são do portal G1.

Segundo o placar de testes covid-19 do governo estadual, em média 28,75% dos testes RT-PCR (que identifica a infecção ativa) resultam positivos para o novo coronavírus. A partir desse percentual é possível estimar que a cidade teria registrado cerca de 31 mil casos positivos a mais nos meses de setembro e outubro. Os dados de novembro não foram considerados por ainda poderem apresentar alterações devido à demora entre a aplicação do teste, a notificação do resultado e a inserção dos dados no sistema. O resultado do teste leva em média três dias para ser conhecido.

Fonte: E-SUS/Secretaria Municipal da Saúde

Período sem registros dos resultados de testes para covid-19 coincide com o desmonte da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) pelo governo Covas. No final de agosto, 257 profissionais do órgão foram removidos da sede central e distribuídos pela cidade, em um processo que foi amplamente criticado por especialistas em saúde pública e ex-diretores da Covisa. São os técnicos vigilância que atualizam o sistema.

Em nota, o governo Covas alegou que a falta de resultado dos testes de covid-19 não significa que o caso é suspeito e que as informações são atualizadas tão logo o resultado seja conhecido, com a definição de positivo ou negativo. Após questionamento, o governo tucano retirou do ar o sistema que permitia a consulta aos dados. O mesmo modus operandi do governo de João Doria (PSDB), que tirou do ar o download dos dados completos do Censo Covid-19 após questionamento da RBA.

A covid de Covas e Doria

No caso do governo Doria, os dados mostravam que havia 2.506 pacientes internados a mais do que foi informado em coletiva na segunda-feira (30), quando seis regiões foram recuadas da fase verde para a fase amarela do Plano São Paulo. Na apresentação do secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, na segunda-feira, foi informado que havia 9.689 pessoas internadas, sendo 5.548 em enfermaria e 4.141 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Os números representavam uma ocupação de 52,2% dos leitos. Segundo Gorinchteyn, os dados utilizados na avaliação foram consolidados até o último sábado (28).

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), omitiu 2.506 internações de pacientes com covid-19 dos dados apresentados na última segunda-feira (30), quando todo o estado foi recuado da fase verde para a fase amarela do Plano São Paulo. A plataforma é usada para coordenar a intensidade da quarentena e a abertura do comércio no estado. Na apresentação do secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, na segunda-feira, foi informado que havia 9.689 pessoas internadas, sendo 5.548 em enfermaria e 4.141 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Os números representavam uma ocupação de 52,2% dos leitos.

Porém, dados do Censo Covid-19, organizado pelo próprio governo Doria com informações sobre a ocupação de leitos específicos ocupados por unidade hospitalar pública no Estado de São Paulo, mostram que havia 12.195 pessoas internadas no sábado (28), as 11h47. Destas, 6.508 estavam em enfermaria e 5.687, em UTI. O que representa uma taxa de ocupação de UTI de 71,7% e levaria todo o estado para a fase laranja do Plano São Paulo. Os dados não incluem as internações na rede privada.

Os dados diferem inclusive do boletim diário da covid-19 que o governo Doria divulga à imprensa em São Paulo. No sábado, o boletim atualizado as 12h informava haver 9.755 pessoas internadas, sendo 5.661 em enfermaria e 4.094 em UTI. A taxa de ocupação de UTI informada era de 51,1% no estado.

Leia mais:


Fonte: RBA

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Vídeo: PM agride mulher a pontapés no Vale do Anhangabaú, em São Paulo



Confusão começou após blitz de fiscalização sobre vendedores ambulantes da região

A Polícia Militar de São Paulo agrediu a pontapés uma mulher no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, nesta quarta-feira (8).

A confusão começou com uma discussão entre fiscais da prefeitura e vendedores ambulantes do local.

Os ambulantes teriam reagido à fiscalização e a PM partiu para o ataque.



 Outro caso de violência policial veio à tona esta semana e, desta vez, a agressão ocorreu em Manaus (AM), na terça-feira (6). A vítima foi Rhyvia Araújo, de 18 anos, que é estudante de jornalismo e trabalha na redação do site Rap Forte, uma página voltada ao rap e ao hip-hop.

Rhyvia estava sentada em um banco na unidade habitacional do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamin) quando foi abordada por dois policiais militares. Segundo ela, os agentes estavam abordando outro grupo pouco antes e a agrediram física e verbalmente por desconfiarem que ela estivesse filmando a outra abordagem. Ela teria entregado o celular desbloqueado a um dos policiais para provar que não estava os gravando.

Fonte: Revista Fórum


sábado, 22 de agosto de 2020

Em dois dias de frio intenso, ao menos quatro pessoas em situação de rua morrem em São Paulo


Movimentos têm se preocupado com as condições de pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo em meio à onda de frio


Ao menos três pessoas morreram na região da Praça da Sé, segundo informações do Movimento Estadual da População em Situação de Rua. Outra morte ocorreu na zona norte da capital paulista

São Paulo – Quatro pessoas em situação de rua morreram entre sexta-feira (21) e a madrugada de hoje na cidade de São Paulo. As informações são do Movimento Estadual da População em Situação de Rua do Estado de São Paulo.

Pela manhã, a Secretaria de Segurança Urbana da Prefeitura de São Paulo informou que uma mulher foi encontrada morta, por volta das 8h30, em um barraco improvisado na Praça da Sé. O movimento relata que foram registradas outras duas mortes de pessoas que também viviam na região da Praça da Sé, centro da capital paulista, uma delas um deficiente físico. Outro morador de rua também morreu na região do Tietê, zona norte da cidade.

Robson Mendonça, do Movimento Estadual da População em Situação de Rua, cobra ações do poder público, em especial da administração municipal, para que se evitem mortes decorrentes do frio em meio à população de rua. “Pedimos que a prefeitura organizasse campings, pedimos para que a zeladoria parasse de retirar pertences da população de rua, parasse de desmanchar as barracas, mas nada foi feito. Os campings não devem ser ação de governo, mas poderiam ser uma medida emergencial para o inverno, ali no parque Dom Pedro, por exemplo, para que houvesse alguma organização e a zeladoria não tomasse nossos pertences.”

Ele conta que o Conselho Municipal de Assistência Social (Comas) chegou a aprovar a proposta que previa o erguimento de campings, mas a iniciativa não foi efetivada. “Camping é em espaço aberto, isso é feito em vários países, como ação emergencial”, pontua. “Tememos mais mortes nos próximos dias, porque não está tendo vaga para todo mundo na região central, a demanda está muito alta. As kombis só podem levar cinco pessoas por vez – por causa da pandemia – e estão indo pra longe, Guaianases, zona sul. Aí demora demais e muita gente não consegue atendimento.”

Na quinta-feira (20), a prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), afirmou que iria intensificar abordagens à população de rua para realizar encaminhamentos a abrigos em dias com temperatura abaixo de 13°C. Em caso de recusa, a administração se comprometeu a fornecer um kit lanche e cobertor.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as temperaturas mais baixas na cidade de São Paulo foram registradas por volta da meia-noite desta sexta-feira, média de 8,1°C no município.

As temperaturas baixas surpreenderam os paulistanos nesta sexta-feira (21), mas quem sofre mesmo são os moradores de rua, muitas vezes com pouca ou nenhuma proteção.



No Twitter



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domingo, 14 de junho de 2020

Jovem é espancado por policiais militares em SP




Por: Sputnik Brasil

As fortes imagens foram registradas por um cinegrafista amador durante a madrugada. Na filmagem, é possível ver cinco policiais se revezando para bater diversas vezes na vítima, principalmente com golpes de cassetete

Segundo informações da Ponte, o jovem torturado seria um morador da comunidade, de 27 anos. Ele alega que não estava fazendo nada de errado e que estava apenas aguardando a namorada. Já a PM contou em um primeiro momento que os soldados estavam fazendo um patrulhamento na região quando suspeitaram do rapaz, que resistiu à abordagem e acabou ocasionando uma queda. Após a divulgação das imagens, no entanto, o registro do caso foi atualizado.


Em outra ação, em Barueri, na noite da última sexta-feira (12), policiais militares também foram flagrados em vídeo agredindo um homem que estava sentado em uma calçada com um celular na mão. 

De acordo com o G1, uma viatura da PM se aproximou do rapaz e um dos policiais o imobilizou com uma gravata, por motivos ainda não esclarecidos. Mesmo após a rendição, os agentes decidiram espancar a vítima, já algemada. Vizinhos que tentaram intervir para interromper o espancamento também acabaram sendo agredidos. 


  •  Após as ocorrências de abuso registradas em vídeos, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos, afirmou que os excessos verificados são lamentáveis e não condizem com as práticas da PM, motivo pelo qual os policiais envolvidos já foram afastados e responderão a inquéritos militares.



 Ponte Jornalismo


PMs são filmados torturando jovem e ameaçando comunidade


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