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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Seguro da impunidade, general Villas Bôas tira sarro de Fachin por demora em comentar seu tuíte golpista


"Três anos depois", postou o ex-comandante do Exército, em tom de deboche, ao comentar uma matéria sobre as críticas do ministro do STF à "pressão" que fez, em 2018, para que a Corte não concedesse habeas corpus a Lula



O general Villas Bôas, ex-comandante do Exército Brasileiro, debochou do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, nesta terça-feira (16).

O deboche se deu em uma postagem comentando a notícia de que Fachin teceu críticas às revelações de que Villas Bôas elaborou junto à cúpula do Exército o tuíte golpista feito em 2018, em tom de ameaça, para que o STF não concedesse habeas corpus ao ex-presidente Lula, preso pouco tempo depois.

“Três anos depois”, escreveu Villas Bôas ao comentar o link de uma notícia do jornal O Globo sobre as críticas de Fachin.


 

 O tuíte do general que foi interpretado como uma ameaça ao STF, em 2018, dizia o seguinte:  “Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”.

 Leia também: Três anos depois, JN não admite golpe, mas aponta tuíte de Villas Bôas como tentativa de pressionar STF

A trama dos bastidores da postagem foi exposta no livro recém-lançado pela editora FGV “General Villas Bôas: conversa com o comandante” e, só após a exposição desses detalhes, três anos depois, que Fachin, relator do habeas corpus de Lula à época, se manifestou.

“A declaração de tal intuito, se confirmado, é gravíssima e atenta contra a ordem constitucional. E ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da Constituição”, disse o ministro do STF.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), pelas redes sociais, comentou o deboche de Villas Bôas com o ministro do Supremo. “Fica evidente o deboche e o desprezo que o General tem pela democracia e pela Constituição. Fica tb explícito que a ‘indignação’ tardia do Ministro do STF revela desprezo e deboche com todos nós, que assistimos sua conivência com o golpe e seu silêncio diante da chantagem revelada”, escreveu o petista.



Fonte: Revista Fórum 


Independente

 General Villas Bôas debocha de Fachin. Chapecó em colapso. E STJ quer inquérito sobre a Lava Jato

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Forças Armadas compraram 140 mil quilos de bacalhau por até R$ 150 o quilo, quatro vezes mais que nos atacadistas


Os gastos milionários e com indícios claros de superfaturamento dos comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica sucedem-se uns aos outros. Lombo de bacalhau, picanha, uísque 12 anos, conhaque são apenas alguns dos itens



247As Forças Armadas não se limitaram a consumir milhares de quilos de picanha e garrafas de cerveja ao longo de 2020. Agora aparecem mais de 140 mil quilos de bacalhau com preços que chegam até a R$ 150 o quilo e garrafas de uísque 12 anos e de conhaque - todas compradas a preços muito acima do mercado.

A denúncia é do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), que  divulgou as compras identificadas no Painel de Preços do Ministério da Economia. Só de bacalhau foram 9.748 quilos de filé e 139.468 quilos de lombo para os militares. “O lombo é o corte mais nobre do bacalhau, usado para pratos requintados e caros em restaurantes sofisticados, algo muito distante do cardápio da maioria dos brasileiros”, diz o parlamentar.

Em uma das compras registradas pelos militares, consta um pedido homologado pelo Comando da Aeronáutica, para aquisição de 500 quilos de lombo de bacalhau, em que o preço de referência usado pelo órgão público foi de nada menos que R$ 150 o quilo. Uma busca na internet indica que o quilo do lombo de bacalhau, comprado no varejo (não no atacado, como as Forças Armadas o fazem), no Extra, custa bem menos da metade do preço, R$ 69,90.  No site atacadista Cota Best, o preço equivale a    do valor comprado pelo Comando da Aeronáutica: R$ 37,70.Os preços também chamam a atenção em outros casos. O valor informado por quilo de picanha foi de R$ 84,14 (num processo para compra de 13.670 quilos), obtido por meio do Pregão Eletrônico n° 37/2019, concluído em 29 de janeiro de 2020 e conduzido pela Diretoria de Abastecimento da Marinha - no supermercado Extra, a picanha comprada no varejo tem preço de R$ 53,89 o quilo. Já em outro processo, de 62.370 quilos de miolo de alcatra, o quilo custa R$82,37 -no Extra, o preço é R$ 38,99 o quilo, no varejo.

O valor da Bohemia Puro Malte que consta no processo já homologado é R$4,33 e o preço para o consumidor comum, em uma busca rápida por supermercados, é R$2,59, diferença de 67%. A lata de Skol Puro Malte tem valor no processo de R$4 e no varejo a R$2,49, indicando superfaturamento de 48,6%. O governo também está comprando Stella Artois de 550 ml por R$9,05, mais caro que os R$6,99 do supermercado. 

“É um poço sem fundo. Quanto mais investigamos, mais absurdos e irregularidades encontramos. Se não bastasse o governo comprar picanha e cerveja, ainda tem o corte mais caro do bacalhau, uísque e conhaque e com indícios de superfaturamento”, diz o deputado, que assina, com a bancada do PSB a representação enviada ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que investigue os gastos militares. “Além da PGR, eu e mais nove deputados do PSB vamos levar essas informações ao Tribunal de Contas da União. Também estamos discutindo propor a instalação da CPI das compras do governo na Câmara Federal.”


Filósofo Paulo Ghiraldelli

Governo Bolsonaro. As Forças Armadas consumiram com nosso dinheiro picanha e cerveja. Agora, em quantidades astronômicas, bacalhau e uísque doze anos. O leite condensado abriu as portas para a imprensa investigar. Os que me processam são os que não falam desse assunto. Reparem!

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Relatório do Exército acusou Bolsonaro de ser ‘corno, muambeiro’ e planejar atentado terrorista



 Documento encontrado no Arquivo Nacional afirma ainda que ele ameaçou jornalista da Veja e negou ter planejado atentados no quartel

Mentiroso, corno, muambeiro e contrabandista. Além de “eleitor de Collor”. Estas foram as impressões de um relatório secreto, do Ministério do Exército, datado de 27 de julho de 1990, sobre o hoje presidente Jair Bolsonaro.



O documento inicia com uma linha do tempo, relatando a punição que o capitão Bolsonaro recebera em 1986, depois de ter assinado um artigo na revista Veja em que ele pedia aumento de salário para sua categoria.

O assunto torna-se mais grave, quando é mencionada outra matéria, também da Revista Veja, dessa vez assinada pela repórter Cassia Maria, que ouviu dele uma operação chamada “Beco Sem Saída”.

Nesta, ele havia planejado explodir bombas no quartel. Além de ter mentido sobre a conversa com a jornalista, ele também foi acusado de ameaçar Cassia antes do depoimento.


A matéria completa, sobre a operação ‘Beco sem Saída’, pode ser conferida clicando aqui

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Marinha expulsa cabo suspeito de colocar fogo em igreja no Chile durante manifestação


Igreja San Francisco de Borja foi queimada durante manifestações no último domingo, 18 de outubro, aniversário de um ano das maiores mobilizações populares do Chile (Foto: AP Photo/Esteban Felix)


As Forças Armadas do país expulsaram um cabo que foi preso entre manifestantes que queimaram uma igreja em Santiago no último domingo, 18. O dia marcou o aniversário de um ano do início das revoltas populares no país.

A princípio, a igreja San Francisco de Borja foi saqueada por pessoas encapuzadas, que colocaram fogo no edifícil. Os bombeiros conseguiram controlar o incêndio em poucos minutos. Mais tarde, a igreja voltou a ser queimada e cinco pessoas foram detidas, um deles era membro das Forças Armadas.

Em nota na última segunda-feira, 19, as Forças Armadas afirmou que o cabo Ernesto Osorio Loyola, de 21 anos, servia na Base Aeronaval de Concón e estava de folga no dia da manifestação. Nesta terça-feira, 20, a instituição tomou a decisão de expulsá-lo.

O porta-voz do governo, Jaime Belloio, e o ministro do Interior, Víctor Pérez, criticaram o ocorrido e afirmaram que há “mais de uma versão” do fato.

Para Belloio, falta fazer toda a investigação, “mas, o que sei é que o cabo foi preso perto das 16h, 16h30, antes do início do incêndio, em uma barricada que está por fora. No entanto, outras pessoas têm outras versões”.

Ainda assim, o porta-voz reprovou a atitude do agora ex-cabo da Marinha de participar de atos que chamou que tinham “vandalismo”.

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Segundo informações do portal chileno En Cancha, o cabo da marinha foi julgado e terá de ir duas vezes ao mês às autoridades para prestar contas. Ele foi acusado de desordem pública e foi enquadrado na lei antibarricadas e também por colocar em perigo a saúde pública.

Após o episódio, foi levantada a hipótese de se tratar de um infiltrado na manifestação, com o objetivo de torna-la violenta. Em entrevista para a rádio ADN, o ministro da Defesa, Mario Desbordes, descartou a possibilidade.

“É um mecânico de aviação de Concón que estava no dia de folga, não é um infiltrado, não se infiltrou ninguém de ações de inteligência”, garantiu o ministro.

Fonte: Yahoo Notícias


Sputnik Brasil

Grande manifestação acaba causando incêndio em igreja no Chile

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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Forças Armadas pagaram R$ 2,6 milhões a empresas de militares da ativa




Por: Metrópoles

Cruzamento mostra que ao menos 14 militares da ativa fecharam negócios com o governo. Em três casos, no mesmo batalhão onde atuavam

Pelo menos 14 empresas que têm como sócios militares da ativa fecharam contratos para serem fornecedores das Forças Armadas. Em negociações acertadas desde 2014 que constam no Portal da Transparência, esses empreendimentos receberam pelo menos R$ 2,6 milhões dos cofres públicos.

Em alguns dos exemplos, os contratos foram fechados com unidades militares das mesmas regiões ou de iguais comandos. Em três situações, as empresas com militares no quadro de sócios venderam bens e serviços para os exatos batalhões onde eles estavam lotados na época da negociação ou em um período próximo.

É o caso da MM Autopeças, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que faturou R$ 1,6 milhão entre 2014 e 2015 vendendo peças e serviços para o Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar, que também fica em Santa Maria. A empresa tem dois sócios, e um deles é o primeiro-sargento Luciano de Mello Villa, que está lotado nessa unidade desde 2010.

(M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles, conseguiu esses elementos ao cruzar a base de dados dos militares da ativa, que pode ser acessada no Portal da Transparência, com os nomes de pessoas que são sócias de empresas, disponível no Brasil.Io, iniciativa que libera informações públicas.

Cruzamos então o CNPJ das empresas que têm militares como sócios com a lista de fornecedores do Executivo federal e encontramos 14 situações em que as empresas vendem bens e serviços para as Forças Armadas. Para saber onde e em que período os militares donos de empresas estiveram lotados, fizemos pedidos via Lei de Acesso à Informação.

Além do caso já citado, encontramos também contratos da empresa Brasileirinho, um restaurante de Várzea Grande, no Mato Grosso, que vendeu produtos no valor de R$ 28,7 mil para a 13ª Brigada de Infantaria Motorizada entre 2014 e 2015. Um de seus três sócios, o subtenente Edilio Neres da Silva, trabalhou no comando da mesma brigada entre novembro de 2013 e fevereiro deste ano.

E o quadro societário da empresa, aparentemente, guarda relação com as regras públicas de contratação de bens e serviços.

Veja uma imagem retirada do Portal da Transparência:

Quadro societário do restaurante Brasileirinho, fornecedor das Forças Armadas

Dos três sócios, incluindo um com o mesmo sobrenome de Edilio, o subtenente é o único que não figura como “sócio-administrador”.

Questionado pelo Metrópoles sobre os militares da ativa que têm empresas, o Ministério da Defesa diz que a lei “veda ao militar da ativa comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada”.

Não houve esse cuidado, porém, no contrato entre a Drogaria Econômica, que tem sede em Cruzeiro do Sul, no Acre, e as Forças Armadas. A empresa vendeu produtos no valor total de R$ 10,2 mil para o 61º Batalhão de Infantaria de Selva, que fica na mesma cidade.

O único sócio, e portanto dono da empresa, é o terceiro-sargento Wellington Batista de Farias, que deixou de trabalhar no batalhão em março de 2014 e passou a vender para lá em 2015.

Militares em patrulha

Outro lado

No comunicado enviado ao Metrópoles, o Ministério da Defesa informou ainda que é crime militar desrespeitar as regras. Veja a nota completa:

O regramento para essas atividades está embasado no Art. 29 da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), que veda ao militar da ativa comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.

No mesmo sentido, o Código Penal Militar (Decreto-Lei nº 1001, de 21 de outubro de 1969) considera crime, em seu Art. 204, o exercício de comércio por oficial, à exceção da participação como acionista ou cotista em sociedade anônima, ou por cotas de responsabilidade limitada.

O Metrópoles tentou entrar em contato com todas as empresas citadas por meio dos telefones informados por elas ao contratar com o governo federal, mas não conseguiu falar com os responsáveis. O espaço segue aberto.




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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Deputado apresenta representação contra Bolsonaro na PGR por causa da cloroquina


Deputado federal Rogério Correia (PT), relator da CPI de Brumadinho

A ação foi movida por Rogério Correia (PT), que diz que o presidente feriu a Lei de Improbidade Administrativa


Por FRANSCINY ALVES: O TEMPO

O deputado federal mineiro Rogério Correia (PT) entrou, nesta terça-feira (14), com representação na Procuradoria Geral da República pedindo a instauração de ação civil pública ou procedimento investigativo para apurar a conduta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por incentivar o uso da cloroquina em pacientes com coronavírus e determinar as  Forças Armadas o aumento da produção do medicamento, cuja eficácia no combate à doença ainda não é comprovada. O petista argumenta que o presidente feriu a Lei de Improbidade Administrativa.

"Esses remédios não têm nenhuma comprovação científica de que tem o dom de curar a Covid-19. E o presidente agora, depois de várias outras tentativas, estabeleceu uma verdadeira propaganda do uso desse remédio ao povo brasileiro depois de ter dito que contraiu o coronavírus. Ele está colocando a população em risco. O presidente, no meu entendimento, cometeu improbidade administrativa ao utilizar recursos públicos para a comprovação de algo que não tem comprovação científica", explicou.

Correia disse ainda que entrou com um mandado de segurança para que o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, responda à Câmara Federal sobre a fabricação do medicamento: "Por ordem de quem esses remédios foram produzidos? Quanto foi gasto? Qual volume? Qual o parâmetro científico utilizado para determinar a produção pelo laboratório do Exército? Desde quando estão produzindo? Entre outras perguntas".

Na última terça-feira (7), o presidente disse em entrevista coletiva que havia testado positivo para a Covid-19 e estava sendo medicado com hidroxicloroquina e azitromicina, mesmo que nenhum estudo tenha demonstrado que haja resultados efetivos com essas medicações para o combate à doença. O próprio presidente admitiu isso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) até mesmo anunciou, em 17 de junho, que decidiu interromper os experimentos com hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19.


Canal Sempre na Luta - Rogério Correia

Neste pronunciamento de menos de 3min na sessão online da Câmara há pouco, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) explica as razões por que decidiu entrar com representação pedindo investigação sobre o presidente Jair Bolsonaro e a propaganda ostensiva da cloroquina vendida como cura para a covid-19. Inclusive com uso do Exército para produção do medicamento, o que sugere também ato de improbidade administrativa. Confira o vídeo e compartilhe. Obrigado!



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