Igreja San Francisco de Borja foi queimada durante manifestações no último domingo, 18 de outubro, aniversário de um ano das maiores mobilizações populares do Chile (Foto: AP Photo/Esteban Felix)
As Forças Armadas do país expulsaram um cabo que foi preso
entre manifestantes que queimaram uma igreja em Santiago no último domingo, 18.
O dia marcou o aniversário de um ano do início das revoltas populares no país.
- Baixe
o app do Yahoo Mail em menos de 1 min e receba todos os seus emails em 1
só lugar
- Siga o Yahoo Notícias no Google News
- Assine agora a newsletter Yahoo em 3 Minutos
- Siga o
Yahoo Notícias no Instagram
A princípio, a igreja San Francisco de Borja foi saqueada
por pessoas encapuzadas, que colocaram fogo no edifícil. Os bombeiros
conseguiram controlar o incêndio em poucos minutos. Mais tarde, a igreja voltou
a ser queimada e cinco pessoas foram detidas, um deles era membro das Forças
Armadas.
Em nota na última segunda-feira, 19, as Forças Armadas
afirmou que o cabo Ernesto Osorio Loyola, de 21 anos, servia na Base Aeronaval
de Concón e estava de folga no dia da manifestação. Nesta terça-feira, 20, a
instituição tomou a decisão de expulsá-lo.
O porta-voz do governo, Jaime Belloio, e o ministro do
Interior, Víctor Pérez, criticaram o ocorrido e afirmaram que há “mais de uma
versão” do fato.
Para Belloio, falta fazer toda a investigação, “mas, o que
sei é que o cabo foi preso perto das 16h, 16h30, antes do início do incêndio,
em uma barricada que está por fora. No entanto, outras pessoas têm outras
versões”.
Ainda assim, o porta-voz reprovou a atitude do agora ex-cabo
da Marinha de participar de atos que chamou que tinham “vandalismo”.
Leia também
- Mesmo
em queda, mortes por covid-19 no Brasil ainda superam 2ª onda na Europa
- É
falso que Doria colocou em cheque eficiência de vacina
- Eleições
nos EUA: o que o Brasil pode ganhar ou perder com resultado das eleições
nos EUA
Segundo informações do portal chileno En Cancha, o cabo da
marinha foi julgado e terá de ir duas vezes ao mês às autoridades para prestar
contas. Ele foi acusado de desordem pública e foi enquadrado na lei
antibarricadas e também por colocar em perigo a saúde pública.
Após o episódio, foi levantada a hipótese de se tratar de um
infiltrado na manifestação, com o objetivo de torna-la violenta. Em entrevista
para a rádio ADN, o ministro da Defesa, Mario Desbordes, descartou a
possibilidade.
“É um mecânico de aviação de Concón que estava no dia de
folga, não é um infiltrado, não se infiltrou ninguém de ações de inteligência”,
garantiu o ministro.
Fonte: Yahoo Notícias
Sputnik Brasil
Grande manifestação acaba causando incêndio em igreja no
Chile
No Twitter
Viu, @jairbolsonaro filhodaputa? Tinha milico no meio! https://t.co/1wYR9eJKMF
— José de Abreu (@zehdeabreu) October 20, 2020
https://t.co/ocUyv62SgA Aqui outro site:
— Tiago Marques Macêdo 🇧🇷🚩 (@tiagowap) October 20, 2020
Falsa bandeira é arma corriqueira da direita, sobretudo de seu braço militar https://t.co/Jm7MRmStVZ
— Magnus 🅂🄰🄿🄴🅁🄴-🄰🅄🄳🄴 (@mliporone) October 21, 2020
— Felipe Sandoval (@Felipe___SM) October 18, 2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário