Documento encontrado no Arquivo Nacional afirma ainda que ele ameaçou jornalista da Veja e negou ter planejado atentados no quartel
Mentiroso, corno, muambeiro e contrabandista. Além de
“eleitor de Collor”. Estas foram as impressões de um relatório secreto, do
Ministério do Exército, datado de 27
de julho de 1990, sobre o hoje presidente Jair Bolsonaro.
O documento inicia com uma linha do tempo, relatando a
punição que o capitão Bolsonaro recebera em 1986, depois de ter assinado um
artigo na revista Veja em que ele pedia aumento de salário para sua categoria.
O assunto torna-se mais grave, quando é mencionada
outra matéria,
também da Revista Veja, dessa vez assinada pela repórter Cassia Maria,
que ouviu dele uma operação chamada “Beco Sem Saída”.
Nesta, ele havia planejado explodir bombas no quartel. Além
de ter mentido sobre a conversa com a jornalista, ele também foi acusado de
ameaçar Cassia antes do depoimento.
A matéria completa, sobre a operação
‘Beco sem Saída’, pode ser conferida clicando aqui
Acusado de orquestrar ataque terrorista e vazar informações
internas à revista Veja, Bolsonaro foi absolvido em segunda instância, mas
convidado a se “aposentar” das Forças Armadas.
Isso apesar de relatório da Polícia Federal atestar que, de
fato, a letra do “croqui” que embasou o plano de ataque era do capitão. E como
pode ser visto, o relatório é bem detalhado:
Segundo o relatório, Bolsonaro mentiu ao dizer que não falou
com a repórter
O tom parte para o ataque e fala das viagens dele para o
Paraguai, trazendo muamba, e de problemas no casamento, dizendo que “não passa
de um mercenário, corno e contrabandista querendo aparecer”
O relatório não deixa de pegar pesado, dizendo que ele precisa “averiguar os passeios de sua então esposa, Rogéria, atingindo até mesmo a honra dela e da esposa do “Major Moraes”
Caso queira conferir o arquivo, ele esta no SIAN (Sistema de Informação do Arquivo
Nacional) Ou então, basta clicar aqui para conferir o PDF
do Gabinete Civil, de 27 de julho de 1990.
Fonte: É Assim
Plantão Brasil
Áudio de trecho do julgamento que expulsou Bolsonaro no
exército. Bolsonaro foi expulso do exército, e como todo soldado que é expulso,
ganhou o título de capitão. Ele nunca foi capitão enquanto esteve no exército.
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