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quinta-feira, 6 de junho de 2019

'Amigo do Bozo' vira assessor da chefia da Petrobras com salário de R$ 55 mil



Funcionário de carreira da estatal, Carlos Victor Nagem trabalhava na área de segurança da empresa em Curitiba

Reprovado em fevereiro na avaliação para assumir uma gerência executiva da Petrobras, o "amigo particular" do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Victor Guerra Nagem foi nomeado no início do mês assessor da presidência da estatal.

O cargo tem salário em torno de R$ 55 mil. Ao contrário da gerência executiva, não tem como pré-requisito a experiência em cargos de chefia.

Funcionário de carreira da Petrobras, Nagem trabalhava na área de segurança da empresa em Curitiba e nunca assumiu função comissionada na empresa.

Sua indicação para a gerência em janeiro foi defendida publicamente por Bolsonaro, mas barrada pelo comitê interno que analisa as nomeações por não cumprimento dos pré-requisitos mínimos para a função.

Gerências executivas são o segundo cargo na hierarquia da estatal, abaixo apenas da diretoria executiva. A nomeação causou polêmica e chegou a ser questionada por sindicatos, que alertaram sobre descumprimento do plano de cargos da companhia.

Na época, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco negou motivação política e disse que o escolhido tinha currículo adequado para o cargo.

Nesta terça (4), a empresa disse em nota que ele atuará em projetos especiais da área de Inteligência e Segurança Corporativa, entre os quais programa de proteção de dutos.

No texto, a estatal afirma que Nagem é mestre em administração pela Coppead/UFRJ e leciona há dez anos no ensino superior. Ele é capitão tenente reserva da Marinha.

Nagem já se candidatou pelo PSC duas vezes sob a alcunha Capitão Victor, mas não conseguiu votos suficientes para se eleger. Em 2002, disputou vaga de deputado federal pelo Paraná e, em 2016, se candidatou a vereador em Curitiba.

Nessa última campanha, recebeu o apoio do atual presidente da República, que aparece em vídeo pedindo votos para aquele que chamou de "amigo particular".

"É um homem, um cidadão que conheço há quase 30 anos. Um homem de respeito, que vai estar à disposição de vocês na Câmara lutando pelos valores familiares. E quem sabe no futuro tendo mais uma opção para nos acompanhar até Brasília", disse Bolsonaro no vídeo, à época.

Em meio à polêmica por sua indicação, em janeiro, Bolsonaro foi ao Twitter defender o amigo. "A era do indicado sem capacitação técnica acabou, mesmo que muitos não gostem. Estamos no caminho certo!", escreveu o presidente em um primeiro momento.

Depois, ele apagou o tuíte e publicou apenas o currículo do amigo: "A seguir o currículo do novo gerente-executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras, mesmo que muitos não gostem, estamos no caminho certo".

Essa gerência foi um dos primeiros alvos de Castello Branco que, ainda durante a transição, determinou a demissão da gerente anterior, Regina de Luca, que é ligada ao PT e havia sido nomeada por Pedro Parente no governo Michel Temer.

O cargo é hoje ocupado pelo coronel Ricardo Silva Marques, que era responsável pela área de segurança da empresa que administra o bondinho do Pão de Açúcar.


Fonte: Folha de S. Paulo  
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segunda-feira, 22 de abril de 2019

ESTÁ CONFIRMADO PARA O DIA 29 DE ABRIL GREVE DOS CAMINHONEIROS NO BRASIL TODO



O caos será instalado.


APostagem - Wanderlei Alves, o Dedéco, de Curitiba, um dos articuladores dos caminhoneiros em grupos de WhatsApp, afirmou  que a categoria começa uma paralisação à zero hora do próximo dia 29 em todo o país. “Está confirmado nos nossos grupos, dia 29 do quatro de 2019, a partir de zero hora, os caminhoneiros vão começar a parar o Brasil”, informou ele ao Valor.

Ao fazer o alerta, o transportador autônomo antecipa a data que havia informado inicialmente à imprensa para a paralisação, 21 de maio. Após a Petrobras anunciar o reajuste de 4,84% no preço médio do litro de diesel nas refinarias, nesta quarta-feira, ele disse em vídeo disparado a grupos de WhatsApp e lideranças que o impacto de R$ 0,10 nas bombas leva a categoria ao “fundo do poço”. Em maio, a greve de 2018 que causou enormes prejuízos à economia completa um ano.


A mobilização por meio de grupos de WhatsApp também foi a tática usada no ano passado pela classe, que tem organização pulverizada, inclusive com muitos articuladores não sindicalizados. A posição de Alves e seus colegas, no entanto, diverge do que pensam algumas das principais lideranças sindicais.

O caminhoneiro Lucas Ramos, natural de Chapecó (SC), participou das últimas manifestações e greve dos caminhoneiros ocorridas durante o governo Temer, que reivindicou a diminuição do preço do combustível, e alertou, em participação no programa Giro das 11 desta quinta-feira (18), que “se o governo Bolsonaro continuar a aumentar o custo do diesel, uma nova greve será inevitável” e “que os sindicatos devem seguir o embalo”, aderindo também ao movimento.

Lucas afirmou, ainda, que “os caminhoneiros passam por dificuldades há tempos” e que “a partir do golpe [de 2016, com o impeachment da presidente Dilma Rousseff], o cenário piorou muito”. “Mudou a política da preço da Petrobrás, causando um aumento da despesa com o óleo diesel”, ressaltou.


Ele também destacou que “a alimentação e estadia dos caminhoneiros nas estradas é algo muito oneroso”. “Não tem como trabalhar desse jeito, sofremos intensas pressões”, desabafou.

Nesta semana, o governo Jair Bolsonaro anunciou que irá ofertar, a título de empréstimo, R$ 30 mil para cada caminhoneiro autônomo. No entanto, Lucas salienta que tal proposta “não irá suprir a demanda da categoria”. “Não temos mais fretes, porque a economia está parada. Sem trabalho, como iremos pagar essa dívida como governo?”, indagou.

“Somos autônomos”

Questionado se o movimento dos caminhoneiros é partidário, ele explicou que eles são, em sua grande maioria, autônomos. “Quem quer aderir à greve encosta lá seu caminhão na beira da estrada e pronto”, concluiu.



Pela traição ao Brasil, Moro e Bolsonaro receberam prêmio da revista Time!



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