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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Polícia Federal realiza ação contra garimpo na TI Munduruku


Em meio a ataques do Congresso e do Executico contra os direitos dos povos indígenas, PF cumpre decisão do STF e aprofunda combate ao garimpo ilegal


De 2008 a 2020, 61 km² foram destruídos na terra Munduruku, sendo 63% desse total, destruído entre 2019 e 2020, sob a apoio do atual governo © Christian Braga / Greenpeace

A despeito das ações temerárias do Ministério do Meio Ambiente, da omissão da Funai e da narrativa que propõe a abertura das Terra Indígenas (TIs) à mineração, ao agronegócio e ao garimpo, a Polícia Federal (PF) está de volta à Terra Indígena Munduruku, dando sequência à investigação que identificou a atuação de uma organização criminosa na extração de ouro.

A ação é uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou ao Governo Federal a adoção imediata de todas as medidas necessárias à proteção da vida, da saúde e segurança do povo Munduruku.

Alvo de uma sequência de denúncias produzidas por lideranças do povo Munduruku ao Ministério Público Federal (MPF), as ações criminosas do grupo “Boi na Brasa” no interior da TI Munduruku foram alvo de quase um ano de investigação realizada pela PF, que acabou por tornar réus oito pessoas acusadas de comandar as operações do referido grupo e mais cinco indígenas envolvidos no esquema investigado.

Os acusados serão agora processados e julgados por crimes contra o meio ambiente, associação criminosa e extração ilegal de minério, podendo ser condenados a penas que, somadas, ultrapassam 30 anos de prisão.

Não é novidade que a TI Munduruku vem sendo sistematicamente invadida por garimpeiros, e que estes se associaram de maneira criminosa com um pequeno grupo de indígenas e passaram a explorar ouro ao longo dos principais rios do território Munduruku. 

De 2008 a 2020 foram nada menos que 61 km² da mais pura destruição, sendo 63% desse total destruído entre 2019 e 2020, sob a clara influência da promessa do governo Bolsonaro de abrir as terras indígenas à mineração e ao garimpo.

Os planos do governo Bolsonaro e da bancada ruralista no Congresso, de limitar os direitos indígenas e quebrar o usufruto exclusivo das terras indígenas, já são bastante claros para toda a sociedade. Para além das falas do presidente, são muitas as iniciativas que buscam entregar as áreas indígenas para o “desenvolvimento” da chamada economia da destruição, a exemplo do Projeto de Lei (PL) 191/2020 e do Projeto de Lei (PL) 490/2007, que na prática obrigarão os povos indígenas a abrir mão de seu modo de vida e a se associarem ao agronegócio e a mineração, além de praticamente inviabilizar a demarcação das mais de 800 terras indígenas ainda não reconhecidas pelo Estado brasileiro.  

Depois de 520 anos, não podemos aceitar que tudo que temos a oferecer aos sobreviventes do genocídio praticado ao longo do processo de colonização e constituição de nossa sociedade, seja tão somente mais morte e desrespeito à culturas que há mais de 10 mil anos se desenvolvem neste canto do mundo. 

Por isso, e por reconhecer o direito originário conferido aos 305 povos indígenas desta nação, o Greenpeace Brasil reitera seu compromisso com a defesa e a promoção dos direitos indígenas no Brasil e repudia todas as tentativas daqueles que se orientam pela monocultura do lucro, em detrimento da diversidade que caracteriza a cultura nacional e o amplo conjunto dos nossos recursos naturais.

É urgente que sejamos capazes de romper com a economia da destruição que coloca em xeque não só o futuro dos povos indígenas, mas de todos os brasileiros.

Fonte: Greenpeace Brasil


Jornalismo TV Cultura

STF determina que governo adote medidas de proteção às populações indígenas Yanomami e Munduruku

O governo vai ter que adotar medidas para proteger as populações das terras indígenas Yanomami e Munduruku. A determinação é do ministro do supremo tribunal federal, Luís Roberto Barroso.

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

 

 

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Greta Thunberg doa R$ 600 mil para projeto em defesa de indígenas na Amazônia



A ativista sueca anunciou que irá apoiar uma campanha do Fridays for Future Brasil contra a pandemia do novo coronavírus na região amazônica


Por: Revista Forum

A ativista sueca Greta Thunberg decidiu doar 10% de prêmio recebido por ela nesta segunda-feira (20) para uma entidade que atua na Amazônia com o objetivo de combater a pandemia do novo coronavírus na região.

Thunberg recebeu 1 milhão de euros – o equivalente a mais de R$ 6 milhões – ao ser consagrada a vencedora do Prêmio Gulbenkian para a Humanidade. O montante foi repassado para a Fundação Thunberg, que irá distribuir apoios a projetos em todo o mundo.

“Todo o dinheiro do prêmio será doado pela minha fundação a diferentes organizações e projetos que trabalham para ajudar pessoas que estão no front sendo afetadas pela crise climática e ecológica, especialmente nos países em desenvolvimento”, disse Greta ao receber a honraria da Fundação Calouste Gulbenkian.

Segundo reportagem do Jornal O Globo, a Fridays for Future Brasil será uma das primeira organização a receber um apoio de 100 mil euros em um projeto que trabalha com assistência médica a comunidades indígenas na Amazônia.

Pelo Twitter, a organização celebrou o apoio. “Essa doação é para projeto feito pelo Fridays for Future Brasil, que têm jovens de 15 a 21 anos, e que é específico para o combate ao COVID-19 em comunidades indígenas”, tuitou.

Trunberg também irá doar 100 mil euros para uma entidade que luta para tornar o ecocídio como crime contra a humanidade.




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segunda-feira, 22 de junho de 2020

Aldeia indígena no Jaraguá está em chamas




Por: DCM

Aldeia Tekoa Itakupe, do povo guarani, que fica no Pico do Jaraguá, extremo noroeste da capital São Paulo, está em chamas.

O local é de difícil acesso para que possa chegar o caminhão de bombeiros, então é urgente que a ajuda a combater o fogo chegue de helicóptero.



Situação está dramática no Jaraguá. A Aldeia Tekoa Itakupe está desamparada pelas autoridades que priorizaram chácaras da região.

Os indígenas que estão lutando contra o fogo como podem e relatam que estão pedindo ajuda e não foram atendidos com a atenção devida.

Acredita-se que o fogo iniciou com a queda de um balão na mata e se espalhou sem controle pelo parque que é um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica da região metropolitana de São Paulo.




No Twitter:


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quarta-feira, 17 de abril de 2019

Marcha indígena faz governo pedir Força Nacional em Brasília e Moro sitia a Esplanada dos Ministérios!



Só entra quem ele quiser, viu, Tacla?


Marcha indígena faz governo pedir Força Nacional em Brasília; Moro autoriza


O ministro da Justiça, Sergio Moro, autorizou o uso da Força Nacional de Segurança na praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, por 33 dias, que contam a partir de hoje.

A medida foi solicitada pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), comandado pelo general Augusto Heleno. Segundo Heleno, a medida é para "desencorajar violência em atos".

(...) por conta de manifestações previstas nas próximas semanas, o GSI pediu para que a Força Nacional ficasse de prontidão. Há a expectativa de uma marcha de indígenas e atos de movimentos sociais para os próximos dias. Ocorrências de distúrbio em ocasiões anteriores teriam motivado a solicitação.

(...) O acampamento de indígenas em Brasília foi alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na semana passada. Durante uma transmissão ao vivo via Facebook, o presidente se referiu ao evento como "encontrão" e disse que quem iria pagar a conta seria o "contribuinte".

A responsável pela organização do evento, Sônia Guajajara, rebateu o presidente dizendo que o acampamento será realizado com recursos de doações e sem dinheiro público.

O PSOL, partido que teve Guajajara como sua candidata a vice na chapa presidencial em 2018-- vai apresentar um projeto de decreto legislativo para sustar portaria de Moro. (...) UOL  / CONVERSA AFIADA.



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terça-feira, 9 de abril de 2019

A "PUTA" E O "CONJE" DE DONALD TRUMP CONFIRMA A ENTREGA DA AMAZÔNIA BRASILEIRA AOS AMERICANOS




247 - Em entrevista ao jornalista Augusto Nunes, da Jovem Pan, exibida na noite desta segunda-feira 8, o presidente Jair Bolsonaro prometeu rever demarcações indígenas, denunciou o que chamou de "indústria das demarcações" e admitiu, com todas as letras, que quer "explorar a região amazônica com os Estados Unidos".

"A demarcação que eu puder rever, eu vou rever", disse. Bolsonaro também defendeu que indígenas e quilombolas "possam vender ou explorar" suas terras "da maneira como acharem melhor", criticou ainda o que chamou de "indústria da demarcação", o que "inviabiliza qualquer projeto na Amazônia", e defendeu: "Quero explorar a região amazônica em parceria com os Estados Unidos".

Bolsonaro defendeu seu filho Carlos Bolsonaro, vereador pelo Rio de Janeiro, afirmando que foi ele quem o colocou na presidência. "Merecia um cargo de ministro, ele me colocou aqui", disse, negando qualquer possibilidade de tirá-lo da estratégia de comunicação do governo.

O Bozo vai entregar a Amazônia para os EUA



O Interesse Histórico dos USA pela Amazônia







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