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sábado, 20 de janeiro de 2024

ENFRENTAR O SISTEMA DA DÍVIDA PARA ALCANÇARMOS O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO

 

Os juros exorbitantes praticados no país inviabilizam o necessário investimento de longo prazo que o processo industrial exige


Auditório Cidadã da Dívida

O orçamento federal aprovado pelo Congresso Nacional para 2024 reserva R$ 2,5 TRILHÕES para juros e amortizações da dívida pública (que não tem servido para investimentos), enquanto a área de “Ciência Tecnologia” deve receber uma quantia 142 vezes menor, e a área da “Indústria”, recursos 1.096 vezes menores.

Além disso, os juros exorbitantes praticados no país inviabilizam o necessário investimento de longo prazo que o processo industrial exige.

Desta forma, o país permanece atrasado em relação aos países desenvolvidos, que sempre estimularam e protegeram a sua indústria com investimentos públicos e juros baixos, oneraram as importações com elevado imposto de importação para proteger a fabricação nacional contra competição desleal, entre outras medidas.

O Brasil falha feio na priorização da Ciência e Tecnologia, e desde 1994, quando foi criada a isenção para compras internacionais de até US$ 50 (R$ 247), a indústria nacional vem derretendo. Quem não se lembra das lojas de produtos a R$1,99 por todo lado?
O tema entrou em evidência nestes últimos dias no Supremo Tribunal Federal em uma ação judicial de iniciativa de entidades representativas da indústria e comércio (CNI e CNC). Porém, é preciso muito mais, para que a indústria nacional volte a crescer, gerando emprego, renda, desenvolvimento tecnológico etc.: é necessário enfrentar o problema da dívida pública, com uma auditoria integral, com participação da sociedade, e limitar os juros. Acesse aqui e saiba mais!


 

Fonte: Auditório Cidadã da Dívida

 

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Com agravamento da crise, Guedes já admite prorrogar auxílio por "mais 2 ou 3 meses"


Informação foi dada pelo ministro em encontro com empresários; para entidades sociais, é preciso mais do que isso


Atualmente, auxílio emergencial está na segunda rodada e teve valor reduzido para uma média que varia de R$ 150 a R$ 375; oposição quer retorno dos R$ 600 - Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Prevista para acabar em julho deste ano, a atual rodada do auxílio emergencial já é alvo de novo debate para discutir a prorrogação do benefício. Em meio às pressões que surgem contra o governo por conta do agravamento da crise socioeconômica, o ministro Paulo Guedes afirmou, nesta terça (8), que o benefício será renovado por “dois ou três meses”.

Segundo o mandatário, os governadores disseram que a população adulta estaria integralmente vacinada até setembro, quando, na visão do governo, poderia acabar o prazo do auxílio, que pode vir a ser prorrogado por mais um mês. A declaração foi dada pelo mandatário durante evento com a iniciativa privada.

::Auxílio emergencial: confira os saques liberados nesta semana::

A duração da próxima rodada do benefício apontada por Guedes é vista como insuficiente por entidades civis que acompanham o tema da pobreza no país. É o caso dos integrantes da campanha Renda Básica que Queremos, uma articulação que aglutina dezenas de organizações. O grupo defende a liberação de parcelas durante toda a crise sanitária, que segue em alta e sem previsão de acabar.

“Não dá pra prever muito até quando deveria ser, mas, lembrando que essa crise não é só da pandemia, o auxílio deveria ser uma política permanente de renda básica porque a crise do trabalho, a crise do capitalismo que a gente vive mostra cada vez mais essa necessidade”, afirma Marcelo Edmundo, da coordenação da Central de Movimentos Populares (CMP).

O dirigente destaca a expectativa que se cria, entre a população de baixa renda, em relação a um socorro estatal diante do aprofundamento do cenário de crise.

“Por isso nossa pressão no governo será permanente, até porque a necessidade das pessoas também é permanente, e isso se junta às pressões sobre outras coisas que atingem os mais pobres, como despejo e falta de moradia. O auxílio seria algo mínimo pra dar um pouco de alívio pra essas pessoas porque, todo mundo sabe, o custo de vida aumentou, há muitos desempregados, etc.”, argumenta Edmundo.


Legislativo

A possibilidade de prorrogação da atual leva do auxílio emergencial está prevista na Medida Provisória (MP) 1039, por isso a questão não careceria de análise do Congresso Nacional, ficando na dependência apenas de um ato formal do Poder Executivo. A proposta ventilada nesta terça pelo ministro Paulo Guedes ainda não foi oficializada.

Do outro lado do jogo político, a oposição segue em coro por um aumento no valor das fatias. Em geral, o grupo defende que o pagamento volte a ser de R$ 600, com possibilidade de se liberar R$ 1.200 para mães chefes de família, como ocorreu no primeiro bloco do auxílio, em 2020. A gestão Bolsonaro tem rechaçado a possibilidade desde então, vivendo um embate com o segmento.

“Essa discussão dos R$ 600 hoje é unificadora do campo de esquerda. O que vejo é que a direita acha que não dá pra ficar sem uma resposta, se o governo quiser ser competitivo eleitoralmente”, registra o deputado Ivan Valente (SP), vice-líder da bancada do Psol.

A menção do parlamentar se refere a uma articulação de bastidor envolvendo atores do centrão que apoiam a ideia de reeleição de Bolsonaro e pressionam a gestão pela implementação de algum programa de apelo popular nos moldes do Bolsa Família. A ideia, já sinalizada pelo governo em momentos anteriores, seria reformular a política atual, mas a medida ainda não saiu do discurso.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por exemplo, tem feito coro contrário à ideia de extensão do auxílio emergencial. Na segunda (7), ele defendeu que, em vez de deliberar a prorrogação do beneficio, o governo aprove um novo programa social até julho no Congresso.

Há, no grupo dos parlamentares aliados a Bolsonaro, quem defenda a implementação de um valor mensal de R$ 400 até o pleito de 2022, para tentar turbinar o capital eleitoral do presidente, hoje desgastado pelas crises sanitária e socioeconômica.


Queda de braço

Na época da votação do primeiro auxílio, marcada pelo início da pandemia no país, a gestão vinha sendo duramente pressionada a socorrer especialmente trabalhadores informais e defendeu um benefício no patamar de R$ 200. Uma queda de braço com opositores e partidos de siglas do centrão resultou na fixação do valor de R$ 600 para o primeiro auxílio, a contragosto do governo Bolsonaro.

“Por que o Lira não coloca em votação? Porque, se colocar, vai acontecer a mesma coisa que aconteceu ano passado: de R$ 200, que foi a proposta do governo, vai pra R$ 600. E precisa ir ao menos pra R$ 600, sendo R$ 1.200 pra monoparentais. Isso ajudou, no ano passado, o comércio e a indústria a gerarem emprego e a não se deixar o povo morrer de fome”, afirma o líder do PT na Câmara, Bohn Gass (RS), ao sugerir que Lira e o governo temem a aprovação de valores mais robustos.  

Atualmente o benefício está na segunda rodada e teve valor reduzido para uma média que varia de R$ 150 a R$ 375. O pagamento hoje também é mais restrito e atende 22,6 milhões de trabalhadores a menos que em 2020, atingindo 45,6 milhões de pessoas.

Edição: Vinícius Segalla

Fonte: Brasil de Fato


Jornal da Gazeta

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou hoje que o Governo vai estender o pagamento do Auxílio Emergencial. 8 de jun. de 2021

Assista ao vídeo



quinta-feira, 3 de junho de 2021

Retirar Bolsonaro do poder é uma questão de "vida ou morte"


O povo brasileiro acha que retirar seu presidente do poder é uma questão de "vida ou morte" e será alcançado com pressão e protestos.


Um protesto contra as políticas do presidente Jair Bolsonaro em Belo Horizonte, Brasil, 29 de maio de 2021. (Foto: AFP)

O representante do conselho nacional do partido de esquerda Unidade Popular (UP) do Brasil, Magno Francisco, ressaltou nesta quarta-feira, por meio de declarações à agência de notícias russa Sputnik, que muitos dos organizadores dos protestos realizados no sábado contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, acham que retirar o presidente do poder é "uma questão de vida ou morte".

Ele também afirmou que a nação brasileira está protestando contra Bolsonaro porque, sem pressão do povo, seu governo não vai cair. "O caminho que escolhemos é que não há governo que caia sem pressão popular e sem as pessoas na rua", disse ele.

Nesse sentido, o político brasileiro ressaltou que o chefe de Estado da gigante sul-americana comprou o apoio do Congresso Nacional com as emendas parlamentares, e acrescentou que, portanto, não se pode esperar que o Poder Legislativo defenda os interesses da nação.

Especialistas duvidam da saúde de Bolsonaro

 e pedem exames médicos


Nesse sentido, ele ressaltou que a pandemia do novo coronavírus, que causa o COVID-19, não pode ser uma desculpa para adiar tais manifestações até 2022, quando todos já estão vacinados, e depois chamá-lo de "um erro gigantesco". Além disso, lamentou que o povo não tenha garantia de normalidade no processo político no Brasil, porque, segundo ele, "Bolsonaro tem tiques ditatoriais".

Convocados por federações sindicais, partidos de esquerda e diversos movimentos sociais, brasileiros se mobilizaram neste sábado em massa em mais de 200 cidades do país, incluindo Brasília, capital, para exigir a renúncia de Bolsonaro por sua política "genocida" em face da pandemia, que deixou quase 462.791 mortos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nesse sentido, Francisco declarou que, no Brasil, apenas 7% da classe trabalhadora pode trabalhar em casa durante a crise de saúde e "a maioria vai trabalhar amontoados em ônibus e no metrô, expostos ao coronavírus e morrendo aos milhares", criticou.

Em outra parte de seus comentários, ele se referiu aos protestos antigoverno na Colômbia e no Chile, dizendo que as lutas dos povos nesses países são expressões de insatisfação popular com medidas neoliberais, e depois acrescentou que no Brasil combina "o protofascismo de Bolsonaro com o neoliberalismo que quer reeditar o Chile de Pinochet".

Fonte: HispanTV


UOL

Bolsonaro vira alvo de panelaço durante pronunciamento sobre vacinas

Pressionado pelo número de mortes em decorrência da covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) virou alvo de manifestações durante pronunciamento que fez em cadeia de rádio e TV, na noite de hoje, para falar sobre o processo de vacinação no Brasil. Foram registrados panelaços em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife (PE), Maceió (AL), Vitória (ES). Buzinaço, xingamentos e gritos de "Fora, Bolsonaro" e "Bolsonaro, genocida" também foram ouvidos durante o discurso do presidente, que durou cerca de cinco minutos.

Assista ao VÍDEO



No Twitter: #ForaBolsonaro  #Panelaço


 

 

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Damares pediu que Bolsonaro negasse leitos de UTI a indígenas


Damares Alves pediu que Jair Bolsonaro rejeitasse oferecer leitos de UTI e produtos de limpeza a indígenas porque os povos não haviam sido “diretamente consultados pelo Congresso Nacional”.


Foto: Pedro Ladeira

Uma nota técnica enviada pela ministra ao Planalto, assinada em 6 de julho por Esequiel Roque, secretário adjunto da Igualdade Racial, pedia que Bolsonaro retirasse da lei de proteção aos indígenas a obrigação de União, estados e municípios fornecerem itens como água potável; materiais de limpeza, higiene e desinfecção; leitos de UTI; ventiladores pulmonares; e materiais informativos sobre a Covid-19.

Bolsonaro concordou. 

Segundo o documento endossado por Damares, “mesmo cientes da situação de excepcionalidade vivida pelo país e da celeridade em aprovar projetos de lei que beneficiem e protejam os povos tradicionais, os povos indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais não foram diretamente consultados pelo Congresso Nacional”.

Os dados foram enviados nesta semana ao deputado Ivan Valente, do PSOL de São Paulo, após um requerimento de informações.

No mesmo dia da publicação dos vetos presidenciais, em 8 de julho, Luís Roberto Barroso mandou o governo adotar medidas para evitar mortes de indígenas pela doença.

Um mês depois, a decisão do ministro foi referendada pelo plenário do STF, e o Congresso Nacional derrubou os vetos de Bolsonaro.

Via Época 

Fonte: Canal da Resistência


terça-feira, 2 de junho de 2020

PT PROPÕE TORNAR PERMANENTE O AUXÍLIO EMERGENCIAL





Bancada do PT apresentou na Câmara dos Deputados o projeto de lei 2632/20 com objetivo de tornar permanente o atual auxílio emergencial aprovado pelo Congresso Nacional para diminuir os efeitos econômicos e sociais da pandemia de coronavírus.

Formado em economia pela Universidade de São Paulo, o líder da Minoria no Congresso Nacional, deputado Carlos Zarattini (PT/SP), destacou que os efeitos econômicos da pandemia serão profundos na economia e a recuperação poderá ser lenta diante da “incompetência” do governo federal. “Bolsonaro não trabalha, não libera recursos para micro e pequenas empresas. Ele só gera o caos para alimentar sua guerra ideológica. Com esse cenário de instabilidade política, o Brasil terá dificuldades para uma retomada rápida da economia. A incompetência de Bolsonaro está gerando um exército de desempregados e o auxílio emergencial poderá ser a única saída para tirar milhões da miséria e da fome”.

Segundo o líder do PT, Enio Verri (PR), não são suficientes os pagamentos de apenas três parcelas ao longo de um trimestre, “diante da perspectiva de grande duração da pandemia e de suas consequências”. Segundo ele, “a fome não vai esperar a retomada da economia”.

A bancada justifica que é esperada uma queda na renda de toda a sociedade para o período pós pandemia, além da desestruturação do mercado de trabalho e, em decorrência, o maior empobrecimento e ampliação dos setores mais vulneráveis social e economicamente.


Período de transição


Segundo a Bancada do PT, evolução dos fatos decorrentes da pandemia e a falta de condições reais de resgatar trabalhadores e trabalhadoras informais, bem como dos microempreendedores individuais resgatarem o potencial de suas atividades, “torna o período de 3 meses previsto para o pagamento do auxílio insuficiente”.

A previsão de intensa contaminação pela Covid-19 ainda em julho ou agosto, além da necessidade de um período de transição entre o choque do isolamento e a efetiva retomada da atividade, com a responsabilidade necessária, deverá ser lenta para o mercado de trabalho reagir após os momentos de crise.




Distanciamento social


A Lei 13.982, de 2 de abril de 2020, recentemente sancionada, foi fruto de um amplo esforço do Congresso Nacional para garantir uma renda emergencial e temporária a toda a população que teve sua existência diária e segurança alimentar atingidas com a abrupta interrupção das atividades econômicas em virtude da orientação de auto isolamento e distanciamento social necessários para enfrentar a pandemia do novo coronavírus

A lei aprovada pelo Congresso Nacional garante R$ 600,00 por pessoa ou até R$ 1.200,00 por família. O governo Bolsonaro propunha um auxílio de apenas R$ 200,00 por família.


Poupança digital


Pela proposta da bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara, o auxílio será operacionalizado e pago em prestações mensais, por instituições financeiras públicas federais, que ficam autorizadas a realizar o seu pagamento por meio de conta do tipo poupança social digital, de abertura automática em nome dos beneficiários.

A instituição financeira que receber o recurso para realizar o pagamento do auxílio emergencial não poderá usar total ou parcialmente o valor para cobrir eventuais débitos em nome do beneficiário, propõe a bancada.
Ainda segundo a proposta, o poder público, em conjunto com órgãos e entidades vinculados ao Sistema Único de Assistência Social, realizará busca ativa e assistirá os trabalhadores que enfrentem dificuldade ou impossibilidade de utilização da plataforma digital criada para a autodeclaração e solicitação do auxílio emergencial de que trata esta Lei.





Lei proposta na íntegra:


Matéria: PT na Câmara

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