Os juros exorbitantes praticados no país inviabilizam o necessário investimento de longo prazo que o processo industrial exige
O orçamento federal aprovado pelo Congresso Nacional para
2024 reserva R$ 2,5 TRILHÕES para juros e amortizações da dívida pública (que
não tem servido para investimentos), enquanto a área de “Ciência Tecnologia”
deve receber uma quantia 142 vezes menor, e a área da “Indústria”, recursos
1.096 vezes menores.
Além disso, os juros exorbitantes praticados no país
inviabilizam o necessário investimento de longo prazo que o processo industrial
exige.
Desta forma, o país permanece atrasado em relação aos países
desenvolvidos, que sempre estimularam e protegeram a sua indústria com
investimentos públicos e juros baixos, oneraram as importações com elevado
imposto de importação para proteger a fabricação nacional contra competição
desleal, entre outras medidas.
O Brasil falha feio na priorização da Ciência e Tecnologia,
e desde 1994, quando foi criada a isenção para compras internacionais de até
US$ 50 (R$ 247), a indústria nacional vem derretendo. Quem não se lembra das
lojas de produtos a R$1,99 por todo lado?
O tema entrou em evidência nestes últimos dias no Supremo Tribunal Federal em
uma ação judicial de iniciativa de entidades representativas da indústria e
comércio (CNI e CNC). Porém, é preciso muito mais, para que a indústria
nacional volte a crescer, gerando emprego, renda, desenvolvimento tecnológico
etc.: é necessário enfrentar o problema da dívida pública, com uma auditoria
integral, com participação da sociedade, e limitar os juros. Acesse aqui e
saiba mais!
Os juros exorbitantes praticados no país inviabilizam o necessário investimento de longo prazo que o processo industrial exige.https://t.co/HuwYIbNwEH pic.twitter.com/AhZmd2d1vZ
— Auditoria Cidadã da Dívida (@AuditoriaCidada) January 19, 2024
Fonte: Auditório Cidadã da Dívida