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domingo, 13 de junho de 2021

Engenheiros da Eletrobras contestam estudo sobre redução de tarifa com MP


Associação afirma que o governo não apresentou dados suficientes sobre os benefícios da capitalização da companhia


MP da Eletrobras deve ser votada no Senado na próxima semana

A Aesel (Associação dos Engenheiros e Técnicos da Eletrobras) afirmou que o Ministério de Minas e Energia e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) não apresentaram estudos suficientes de que a capitalização da Eletrobras, estabelecida na MP (Medida Provisória) 1.031, diminuirá a tarifa de energia. Eis a íntegra.

A nota foi publicada após levantamento do Ministério de Minas e Energia afirmar que a capitalização da companhia geraria uma redução das tarifas de 6,34%. Na 5ª feira (10.jun.2021), o texto da MP foi elogiado pelo ministro Bento Albuquerque, responsável pela Pasta, e pelo presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp.

Segundo a nota da associação, a Aneel publicou em 2017 levantamento destacando que a capitalização da Eletrobras geraria “efeitos reversos”na tarifa de luz.

Afirma que a “privatização da Eletrobras, detentora de 30% da geração e 45% da transmissão, resultará na formação de oligopólio no setor elétrico brasileiro. Isso é extremamente prejudicial para o país pois concede o poder de formação de preços para poucas empresas com interesses exclusivos de lucratividade para seus acionistas”.

Segundo a Aesel, o cálculo feito pelo Ministério de Minas e Energia desconsidera uma série de fatores para chegar à conclusão de que existirá uma redução nas tarifas. Para a associação, a capitalização gera um aumento de 14% da tarifa ao consumidor.

Afirma que países desenvolvidos e emergentes, como Estados Unidos, China, Canadá e Noruega, “não abrem mão da forte presença estatal” nos setores elétricos. Criticou a separação de Itaipu e a Eletronuclear do Grupo Eletrobras. “É extremamente prejudicial pois reduz a sinergia entre as empresas, integração e economia de escala”.

Fonte: Poder360


Rede TVT

Privatização da Eletrobras agrava risco de apagão - 7 de jun. de 2021

Em entrevista ao Brasil TVT, o presidente do Sindicato dos Energéticos de São Paulo,  Carlos Alberto Alves faz um alerta para o aumento nas tarifas de luz e racionamento de energia com a capitalização da estatal.

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No Twitter


 

terça-feira, 1 de junho de 2021

Na mira da privatização, Eletrobras, Correios e Caixa deram lucro de R$ 21 bi em 2020


Balanços das empresas públicas desmentem principal argumento utilizado em favor da privatização


Criada em 1962, Eletrobras atua nos ramos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no país - Arquivo/Agência Brasil

O pressuposto básico daqueles que defendem a privatização é que as estatais seriam ineficientes, causando prejuízo aos cofres públicos. Em última instância, esses custos seriam repassados para o bolso do contribuinte. Mas um olhar atento sobre os balanços apresentados por empresas públicas como a Eletrobras, os Correios e a Caixa Econômica Federal (CEF), desmentem esse argumento. As três empresas, que estão na mira do governo Bolsonaro, registraram lucros que somam R$ 21 bilhões somente no ano passado.

A bola da vez é a Eletrobras. A Medida Provisória (MP) 1.031/2021, que amplia a participação do capital privado na estatal do sistema elétrico, foi aprovada na Câmara dos Deputados, no mês passado. Atualmente no Senado, a MP publicada em em 23 de fevereiro tem prazo de 60 dias (prorrogável por igual período) para ser votada, antes de perder a validade. A partir do 45º dia, toda MP passa a trancar a pauta de votações da Casa Legislativa onde está tramitando.

A estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia tem capacidade instalada de 42.080 megawatts e 164 usinas, sendo 48 hidrelétricas, duas termonucleares e dezenas de outras fontes, como gás natural, eólicas ou a carvão e óleo. Tem também mais de 58 mil quilômetros de linhas de transmissão, o que corresponde a 57% do total nacional.

De acordo com balanço financeiro divulgado em março, a Eletrobras registrou lucro de R$ 6,387 bilhões em 2020. A própria direção da estatal afirma que esse resultado demonstra “a robustez e a liquidez da companhia mesmo em um ano marcado pela pandemia de covid-19”. No ano anterior, os resultados foram ainda maiores, totalizando R$ 11,133 bilhões.


Correios

Ocupando o segundo lugar na fila das privatizações, os Correios tiveram lucro líquido de R$ 1,53 bilhão em 2020. Os números, que não foram divulgados oficialmente, constam de uma comunicação enviada pelo presidente da estatal, Floriano Peixoto Vieira Neto, ao Ministério da Economia. As receitas com encomendas, por exemplo, tiveram crescimento de 9% em relação ao ano anterior, por conta do aumento do comércio eletrônico em decorrência da pandemia. Desde 2017, a empresa fecha no azul.

Apesar dessa trajetória de alta – ou justamente em função disso –, o governo Bolsonaro apresentou, em fevereiro, o Projeto de Lei (PL) 591/2021, que inclui a empresa pública mais antiga do Brasil, fundada há 358 anos, no Programa Nacional de Desestatização. Os Correios estão presentes nos 5.570 municípios, entregando em média, 15,2 milhões de objetos postais por dia, serviço realizado por cerca de 100 mil trabalhadores.

Além da sua capilaridade, a estatal oferece sempre as menores tarifas, quando comparado com os valores cobrados pelas empresas privadas de logística. Por outro lado, de acordo com auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o Índice de Entrega no Prazo (IEP) subiu de 87%, em 2015, para 97% em 2019.


Caixa

Outro alvo da sanha privatista, a Caixa Econômica Federal (CEF) registrou lucro líquido de R$ 13,17 bilhões em 2020. Só no ano passado, o banco público pagou auxílio emergencial no total de R$ 293,1 bilhões para 67,9 milhões de pessoas. Também foi responsável pela liberação de R$ 36,5 bilhões do Saque Emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), valor pago a 51,1 milhões de pessoas. Além disso, a Caixa detém a liderança do mercado habitacional com 68,8% de participação no financiamento da casa própria.

Dado o seu papel estratégico, e a inviabilidade política de propor a privatização na íntegra, o governo Bolsonaro tem adotado a estratégia de fazer a venda fatiada da Caixa. Essa estratégia foi tentada no ano passado, com a publicação da MP 995/2020. Contudo, graças à mobilização dos trabalhadores, essa medida acabou caducando. Ainda assim, a direção do banco conseguiu manobrar para realizar a abertura de capitais da Caixa Seguridade, concluída no mês passado.


Motivos e riscos

Se essas empresas públicas estão dando lucro, quais seriam então os reais motivos para a privatização? “De maneira muito simples, eles querem que esses lucros sejam apropriados pelo setor privado”, afirma o economista André Roncaglia, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Além disso, há a “crença” de que essa lucratividade pode ser ainda maior nas mãos da iniciativa privada.

“Em tese, o setor privado seria um melhor gestor. Teria mais visão de mercado e maior flexibilidade. O que traria lucros ainda maiores. Na visão deles, isso seria gerar riquezas pra toda a sociedade. Porque eles confundem sociedade com os acionistas das empresas, o que é uma metonímia (a parte pelo todo) bastante simbólica dessa visão de sociedade.”

::A política econômica de Bolsonaro: entre o nacionalismo de fachada e o neoliberalismo::

Para Roncaglia, a privatização “é sempre uma promessa”. Contudo, alguns dados da realidade contrariam esse desejo. Ele cita, por exemplo, o próprio sistema elétrico, que foi parcialmente privatizado (em especial, as antigas empresas estaduais de distribuição de energia). Ainda assim, o Brasil detêm hoje a segunda maior tarifa de energia do mundo. “De maneira bem clara, não consigo dizer que o setor privado vai ser mais produtivo e oferecer melhores serviços. Não tem absolutamente nada que garanta isso”.

Outro complicador, segundo ele, é a questão da regulação. A privatização de serviços públicos exige a existência de agências reguladoras atuantes. Contudo, devido à dimensão bilionária desses negócios, é sempre latente o risco dos reguladores serem “capturados” pelos interesses privados. No final, quem vai pagar essa conta é o cidadão.

Fonte: Brasil de Fato


TV GGN

O consultor em energia e ex-ministro interino de Minas e Energia do governo Lula, Nelson Hubner, explica as consequências e interesses por trás da privatização da Eletrobras. 25 de mai. de 2021

Assista ao VÍDEO



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Militares estão no governo para garantir o entreguismo, revela Mourão


O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou, na manhã desta quarta-feira (24/2), que a privatização da Eletrobras sempre esteve no “radar do governo”. Na prática, o general revelou que os militares estão no governo para garantir o entreguismo.



 

presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentou ao Congresso Nacional, na terça-feira (23/2), a Medida Provisória da Privatização da empresa (MP de nº 1.031).

“Na política, assim como na competição de orientação, a linha reta reta nem sempre é a distância mais curta entre dois pontos. Então, você tem que fazer várias curvas até conseguir chegar no objetivo”, comparou o general, usando uma atividade comum no militarismo.

Segundo ele, a desestatização da Eletrobras é um assunto que vem sendo discutido desde o governo anterior. “Agora está se tentando, pouco a pouco, fazer uma aproximação que permita que se chegue ao objetivo da privatização”, disse Mourão.

Questionado se achava que a privatização seria o melhor caminho para a estatal, o vice-presidente se esquivou: “O nosso governo sempre pensou dessa forma, nunca escondemos isso aí”.

Ao entregar a MP, Bolsonaro ressaltou que as agendas de privatizações do governo estão a todo vapor.

“Estou tendo a grata satisfação de retornar a esta casa trazendo uma medida provisória que visa à capitalização do sistema da Eletrobras. Então, a Câmara e o Senado vão dar a devida atenção à matéria, até por ser uma MP”, disse o chefe do Executivo durante a cerimônia, que também reuniu os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).


Desvinculação de verbas

O general Mourão também comentou sobre a proposta prevista para ser votada ainda nessa semana, a desvinculação de receitas da saúde e educação prevista na PEC Emergencial.

“Esse é um assunto que é recorrente. Algo que nós julgamos que seria interessante. É óbvio que tem uma série de opiniões contrárias. Onde é o local para se discutir isso? O Congresso! O Congresso vai discutir e aquilo que se decidir será o melhor pra nação como um todo”, declarou o vice-presidente.

A proposta, relatada pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC), tem votação marcada para a próxima quinta-feira (25/2). A pauta consiste na desobrigação dos estados e municípios de aplicaram os percentuais na destinação de recursos para as áreas duas áreas e é uma das prioridades do governo na Congresso.

Com informações do Metrópoles, parceiro do Blog do Esmael.


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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Conta de luz mais cara. Esse será o efeito da privatização da Eletrobras


Eletricitários repudiam MP apresentada nesta terça-feira pelo governo Bolsonaro para privatizar a estatal de energia. Impacto no bolso do consumidor pode chegar a R$ 460 bilhões


Bolsonaro com os presidentes do Senado e da Câmara: processo de privatização fere bolso do consumidor e expõe risco de apagão

São Paulo – A privatização da Eletrobras, como deseja o governo Jair Bolsonaro, pode ferir a economia popular e causar prejuízos aos trabalhadores do país. Se for realizada de fato, a venda da Eletrobras pode elevar a conta de luz em até 16,7% num primeiro momento. E elevar o custo da indústria, das famílias e de toda a cadeia de produção da economia em R$ 460 bilhões por 30 anos.

Essa é a avaliação do Coletivo Nacional dos Eletricitários, que nesta terça-feira (23) divulgou nota rechaçando a Medida Provisória 1031/21, apresentada pelo governo Bolsonaro ao Congresso para acelerar a privatização da empresa estatal de energia.

O texto da MP prevê a manutenção de poder de veto do governo sobre as decisões da empresa por meio de ações preferenciais. Atualmente, a União possui 60% das ações da Eletrobras. “A Câmara e o Senado vão dar a devida urgência à matéria, até por ser uma medida provisória. E a nossa agenda de privatização, essa MP não trata disso hoje em dia, mas nossa agenda de privatização continua a todo vapor”, disse o presidente Jair Bolsonaro. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) informou que o texto deve entrar na pauta da Câmara na semana que vem.

O Coletivo Nacional dos Eletricitários manifestou repúdio e indignação com a apresentação da medida provisória.  “A Medida Provisória 1031/21, remonta outras iniciativas legislativas recentes de tentativa de privatização da Eletrobras. Todas estas tentativas caíram por terra”, afirmam os eletricitários.

Energia mais barata

“A privatização da Eletrobras pressupõe da condição de descotização de 15 usinas hidrelétricas que vendem energia bem mais barata que o Mercado Livre. Se essas usinas vendem o MWH entre R$ 40,00 e R$ 60,00, o Mercado Livre vende seu MWH por R$ 200,00 a R$ 800,00”, lembram os eletricitários, destacando que esse é o fator envolvido na venda da Eletrobras que pode repercutir no aumento da conta de luz para a população.

As recentes privatizações de distribuidoras de energia elétrica no Brasil tiveram sempre dois efeitos colaterais preponderantes: tarifaço e apagão, destacam ainda os trabalhadores. “As populações dos estados de Goiás, Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Piauí e Alagoas penam com o descaso na prestação de serviço privatizado.”

Ainda sobre apagões, como não lembrar do recente episódio sombrio no Amapá. Quando uma transmissora de energia privada deixou a maior parte do estado sem luz por 20 dias.

Meio ambiente

A privatização da Eletrobras é ainda um risco iminente para o meio ambiente, de acordo com a avaliação dos trabalhadores. “A Eletrobras tem 47 barragens hídricas, algumas delas sexagenárias e por responsabilidade de Estado e expertise em engenharia segurança de barragens, nunca tivemos sequer a ameaça de episódios degradantes como nas privatizadas barragens de rejeito de Brumadinho e Mariana (MG)”, afirmam.

A expectativa do governo é que pela entrega da Eletrobras a União arrecade R$ 16 bilhões em bônus de outorga. Aqueles que justificam a privatização para efeito fiscal ou social deveriam saber que a dívida pública ronda os R$ 6 trilhões e que apenas um mês de auxílio emergencial digno de R$ 600,00 custa aos cofres públicos R$ 50 bilhões, ou seja, três privatizações da Eletrobras.

Engodo da MP 1031/21

Por tudo isso, o engodo no texto da Medida Provisória 1031/21 é um grande absurdo, avaliam os trabalhadores. “A Eletrobras é a maior empresa de energia elétrica da América Latina, responsável por 30 % da geração e 50% da transmissão de energia das brasileiras e dos brasileiros. É lucrativa, teve superávit de mais de R$ 30 bilhões nos últimos três anos.”

Nos últimos 20 anos, a empresa distribuiu mais de R$ 20 bilhões para União como dividendos. “Se este governo pensasse como Estado, entenderia que a Eletrobras, com baixo endividamento e forte fluxo de caixa, está pronta para investir em obras estruturantes aumentando a capacidade brasileira de geração e transmissão de energia de qualidade e gerando empregos para recuperar a nossa economia desta crise sem precedentes.”

Contra a privatização da Eletrobras e os aumentos na conta de luz, os eletricitários conclamam “o povo brasileiro, bem como todas entidades que lutam por justiça e igualdade social para que se unam a nós nesta luta pelo Brasil em defesa da Eletrobras pública e como fonte de energia elétrica acessível para a vida dos brasileiros e brasileiras”.

Leia mais:


 Fonte: RBA


Filósofo Paulo Ghiraldelli

BOLSONARO VAI AO CONGRESSO PARA MAIS UM CRIME [o que é?]

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domingo, 31 de maio de 2020

Estatais patrocinam canais no YouTube que atacam STF e pedem intervenção militar



View of Brazil's state-controlled oil company Petrobras headquarters in Rio de Janeiro, Brazil, on March 9, 2020. - Petrobras' shares droped more than 24 percent after global oil prices fell more than 30 percent, the biggest drop since the 1991 Gulf War. (Photo by MAURO PIMENTEL / AFP) (Photo by MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images)


Canais no YouTube investigados pela PF (Polícia Federal) por ataques e ameaças ao STF (Supremo Tribunal Federal) recebem verba publicitária de estatais. Os veículos defendem o fechamento do Congresso Nacional e pedem uma intervenção militar no Brasil.

Segundo reportagem do jornal O Globo, com base em dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação, 28.845 anúncios da Petrobras e da Eletrobras foram veiculados nestes canais entre janeiro de 2017 e julho de 2019, antes e durante o governo Bolsonaro. A Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) aponta que 390.714 anúncios tiveram como destino 11 veículos com o mesmo perfil entre junho e agosto do ano passado. A verba foi destinada para a campanha sobre a Reforma da Previdência.







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No sistema de publicidade digital utilizado por Petrobras e Eletrobras, as empresas definem um público-alvo e contratam agências para executar as campanhas. Estas repassam a verba das ações para intermediárias, conhecidas no mercado publicitário como “redes de conteúdo”. No caso das estatais, a empresa contratada foi a multinacional Reachlocal, responsável por pagar o YouTube, que pertence ao Google e distribui anúncios de acordo com seu algoritmo, mesclando o perfil desejado pelo cliente e os canais com mais audiência dentro deste espectro.

Entre os blogueiros que receberam verba publicitária da Petrobras e que são investigados pelo STF, estão Allan dos Santos, do canal Terça Livre, Enzo Leonardo Suzi Momenti, do canal Enzuh, e Bernardo Pires Kuster. O Terça Livre veiculou 3.490 anúncios pagos pela Petrobras. O canal de Kuster no YouTube, 3.602 anúncios. O canal de Momenti, 1.192. A Eletrobras teve divulgados 536 anúncios no canal de Kuster, 398 no Terça Livre e 273 no de Momenti.

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Canal que mais veiculou anúncios da Petrobras, com 10.027, O Giro de Notícias é conhecido por criticar o STF e por defender a intervenção militar. Em sua descrição, o veículo afirma que é “independente” e que “não recebe dinheiro de empresas públicas”. O administrador, Alberto Silva, veiculou 2.355 anúncios da Eletrobras no canal de notícias e 1.950 em seu pessoal.

“O STF brinca com a nossa população. Acha que nós somos trouxas, que nós somos idiotas, um bando de paspalhos. Fazem o que quiser, fazem banquetes, festas, arruaça com o nosso dinheiro, mas está chegando a um ponto que o Brasil não aguenta mais. Está chegando a um ponto em que teremos que falar, sim, numa possível intervenção, num possível estado de sítio defendendo o nosso povo, defendendo a nossa lei”, disse o youtuber em um vídeo.


O site Jornal da Cidade On Line, que publicou notícias falsas durante as eleições de 2018 e, na última semana, foi alvo da medida do TCU (Tribunal de Contas da União) para o bloqueio de comerciais do Banco do Brasil, recebeu por 36 anúncios da Petrobras.

As estatais e a Secom alegam que não direcionaram as verbas para os veículos, embora, segundo o Google (dono do YouTube) seja possível impedir que um determinado canal receba publicidade.



 Canal Questionamentos 


Canais no YouTube de bolsonaristas que atacam o STF e a democracia receberam verbas públicas. 72% dos brasileiros rejeitam plano bolsonarista de armar a população. Eaas e outras notícias no vídeo.


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