247 - Considerado por muitos um dos maiores
jogadores de futebol de todos os tempos, o jogador Lionel Messi concedeu uma
rara entrevista sobre temas políticos ao site La Garganta Poderosa e revelou
seu lado progressista. "A desigualdade é um dos grandes problemas de nossa
sociedade e devemos lutar para corrigi-la o mais rápido possível", afirmou
Messi, segundo reportagem do
jornal Estado de S. Paulo. Na entrevista, o jogador também defendeu o papel do
estado. "É fundamental, para quem mais precisa, preservar todos os
serviços essenciais em situações como esta pandemia. Água, luz e até alimentos
básicos".
O site La Garganta Poderosa já havia entrevistado Messi em
outra oportunidade, quando ele também revelou seu apreço por Che Guevara.
"Me emociono ao ver camisas e bandeiras do Che Guevara, Diego (Maradona),
da Argentina em qualquer parte do mundo. É uma sensação linda. Sempre que eu
vejo o azul e o branco, me aproximo para perguntar".
"O internacionalismo de Che era solidário e
compreensível para os militantes do mundo todo", lembrou Fon - Raul
Arboleda/AFP
Advogado que militou na ALN contra a ditadura foi o
convidado do programa "Se Expresse" desta quinta-feira (8)
"Solidariedade não é doar roupa para quem precisa, mas
lutar pela extinção do sistema que exige que haja coleta de roupa todos os
anos". A frase é do advogado Aton Fon Filho, convidado desta
quinta-feira do programa "Se Expresse", organizado pela
editora Expressão
Popular. Com o tema "A luta anti-imperialista e a
solidariedade: o exemplo de Che", o programa lembrou os 53 anos do
assassinato do líder revolucionário Che Guevara.
Fon militou na Ação Libertadora Nacional (ALN), contra
a ditadura civil-militar (1964-1985), e hoje integra a Consulta Popular.
O advogado abriu o bate-papo lembrando que Che Guevara não é
um ícone apenas na América Latina, mas em todo o mundo. Fon ressaltou que
o rosto do guerrilheiro, estampado em camisetas há décadas, demonstra
o impacto da mensagem e do legado de luta revolucionária para emancipação dos
povos.
"O internacionalismo de Che era solidário,
revolucionário, combativo e compreensível para os militantes do mundo
todo", disse. "Ele foi acolhido porque se fez necessário para os
povos, insistindo na importância de se enfrentar um inimigo comum, o
imperialismo".
Che pedia que as organizações revolucionárias se unissem
para "se envolver e partilhar do mesmo destino". Foi o que ele
próprio fez em Cuba, tornando-se um símbolo da própria Revolução de
1959, no Congo, juntando-se às forças que lutavam contra a dominação
belga, e mais tarde na Bolívia, onde foi assassinado em 1967.
"Ser solidário não é dar algo que você não carece,
mas sim, arriscar-se e entregar aquilo que se tem de mais valioso: a
própria vida, a própria existência. Foi o que fez Che, colocando a
solidariedade no patamar mais alto", enalteceu Fon. "Viver nas
condições que vivem aqueles que estão combatendo, necessitando de apoio
para se libertarem das opressões a que estão submetidos".
A 53 años del asesinato del Cmdte. “Che” Guevara, los pueblos seguimos enarbolando con fuerza su verbo y acción. El Che sigue con nosotros, en el combate por la dignidad, resistiendo con firmeza la soberbia de quienes pretenden callar nuestra verdad. ¡Hasta la Victoria Siempre! pic.twitter.com/bWCxByfxpK
A 53 años de la muerte de Ernesto Guevara de la Serna, el #CheGuevara, sus sueños viven en todas y todos los que luchan con pasión y coraje, sin perder la ternura, por mayor justicia social en el mundo. ¡Hasta la victoria siempre! pic.twitter.com/qLiIDeZPsd
Em 9 de outubro de 1967, há exatos 53 anos, o argentino Ernesto “Che” Guevara foi assassinado em La Higuera, na Bolívia. Che se firmou como uma das principais líderes da Revolução Cubana e é lembrado como uma das figuras mais importantes do século 20. pic.twitter.com/R319vWWnlx
Un día como hoy de 1967 moría Ernesto 'Che' Guevara en Bolivia. Recordamos el famoso discurso que pronunció ante la ONU en 1964 y que todavía resulta relevante 👇 pic.twitter.com/FQngvTHNkG