quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Mesmo após tragédias, governo corta verba de prevenção a desastres ambientais


Apesar 2024 ter sediado grandes tragédias climáticas, como as enchentes no RS e do agravamento da crise ambiental mundial, o governo federal irá investir menos na prevenção de desastres ambientais neste ano, conforme informa a @ cspconlutas


Auditoria Cidadã da Dívida
 

Apesar 2024 ter sediado grandes tragédias climáticas, como as enchentes no Rio Grande do Sul, que vitimaram 183 pessoas, e do agravamento da crise ambiental mundial, o governo federal irá investir menos na prevenção de desastres ambientais neste ano, conforme informa a @cspconlutas, repercutida pela Campanha Nacional por Direitos Sociais.

A verba para bancar o programa de gestão de riscos e desastres em 2025 prevê o corte de R$ 200 milhões. Neste ano, o repasse será de R$1,7 bilhão. Em 2024, esse orçamento foi de R$1,9 bilhão.

O programa é garantido pela LOA (Lei Orçamentária Anual), e a votação deve ocorrer após a volta dos senadores e deputados do recesso parlamentar, que está previsto para o dia 3 de fevereiro.

Os dados foram divulgados pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) que também aponta a redução de recursos via emendas parlamentares. Os dispositivos voltados aos desastres climáticos caíram de R$69,9 milhões no ano anterior para R$39,1 milhões.

Entre 2016 e 2024, a média de investimento na prevenção e gerenciamento de crises climáticas foi de R$ 2,3 bilhões anuais. O valor reduzido para 2025 mostra que o cenário é de estrangulamento nas contas de uma área sensível ao povo brasileiro.

Se estivesse realmente preocupado com a saúde e o bem estar dos brasileiros, o governo federal divulgaria um valor recorde no combate às catástrofes que deverão se agravar nos próximos anos devido ao aquecimento global.

No entanto, o que se vê é exatamente o oposto. A notícia infelizmente não é nova. A CSP-Conlutas divulgou o processo de greve dos servidores ambientais e o descaso do planalto com as reivindicações das categorias.

Além do reajuste zero para os servidores, até o momento, o governo Lula não moveu uma palha contra o desmonte dos órgãos ambientais protagonizado por outras presidências anteriores como a de Jair Bolsonaro.



Fonte:  Auditoria Cidadã da Dívida


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