Apesar 2024 ter sediado grandes tragédias climáticas, como as enchentes no RS e do agravamento da crise ambiental mundial, o governo federal irá investir menos na prevenção de desastres ambientais neste ano, conforme informa a @ cspconlutas
Apesar 2024 ter sediado grandes tragédias climáticas, como
as enchentes no Rio Grande do Sul, que vitimaram 183 pessoas, e do agravamento
da crise ambiental mundial, o governo federal irá investir menos na prevenção
de desastres ambientais neste ano, conforme informa a @cspconlutas, repercutida
pela Campanha Nacional por Direitos Sociais.
A verba para bancar o programa de gestão de riscos e
desastres em 2025 prevê o corte de R$ 200 milhões. Neste ano, o repasse será de
R$1,7 bilhão. Em 2024, esse orçamento foi de R$1,9 bilhão.
O programa é garantido pela LOA (Lei Orçamentária Anual), e
a votação deve ocorrer após a volta dos senadores e deputados do recesso
parlamentar, que está previsto para o dia 3 de fevereiro.
Os dados foram divulgados pelo Inesc (Instituto de Estudos
Socioeconômicos) que também aponta a redução de recursos via emendas
parlamentares. Os dispositivos voltados aos desastres climáticos caíram de
R$69,9 milhões no ano anterior para R$39,1 milhões.
Entre 2016 e 2024, a média de investimento na prevenção e
gerenciamento de crises climáticas foi de R$ 2,3 bilhões anuais. O valor
reduzido para 2025 mostra que o cenário é de estrangulamento nas contas de uma
área sensível ao povo brasileiro.
Se estivesse realmente preocupado com a saúde e o bem estar
dos brasileiros, o governo federal divulgaria um valor recorde no combate às
catástrofes que deverão se agravar nos próximos anos devido ao aquecimento
global.
No entanto, o que se vê é exatamente o oposto. A notícia
infelizmente não é nova. A CSP-Conlutas divulgou o processo de greve dos
servidores ambientais e o descaso do planalto com as reivindicações das
categorias.
Além do reajuste zero para os servidores, até o momento, o
governo Lula não moveu uma palha contra o desmonte dos órgãos ambientais
protagonizado por outras presidências anteriores como a de Jair Bolsonaro.
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— Auditoria Cidadã da Dívida (@AuditoriaCidada) January 7, 2025
Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida
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