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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Rússia reforça defesa em Kursk após ataque ucraniano; Kiev sofre baixa de 945 soldados e 102 veículos


Ministério da Defesa russo enviou tropas de reforço para região atacada por Kiev na última terça-feira (06/08), frustrando ocupação ucraniana e ataque de drones


Volodymyr Zelenskyy/X - Conflito entre Ucrânia e Rússia se acirrou desde quando território russo de Kursk sofreu ataque das tropas ucranianas

O Ministério da Defesa da Rússia informou nesta sexta-feira (09/08) os progressos táticos realizados por seu exército na região de Kursk, após a incursão ucraniana que obrigou Moscou a decretar estado de emergência na região.

Segundo o governo russo, as tropas foram reforçadas no distrito de Sudzha. A Defesa do país enviou tanques e outros equipamentos militares para a região dos combates, como sistemas múltiplos de lançadores de foguetes, canhões de artilharia e veículos pesados.

Outra reação da defesa russa foi um contra-ataque que fez as Forças Armadas ucranianas perderem até 945 soldados e 102 veículos blindados.



A pasta acrescentou que o exército continua a repelir as tentativas da Ucrânia de invadir a região, e que as operações de incursão estão sendo suprimidas, em especial nas localidades fronteiriças de Suzhanski e Korénevski – onde tropas russas expulsaram formações ucranianas.

“No último dia, através das ações ativas das unidades do grupo de tropas e das reservas que chegaram, os ataques aéreos e o fogo de artilharia frustraram as tentativas das unidades inimigas de penetrar profundamente no território russo na direção de Kursk ”, declarou o Ministério da Defesa russo.

Na última quarta-feira (07/08), o chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, reiterou a narrativa e afirmou que o avanço ucraniano em território russo havia sido interrompido.

A Rússia também acusou os ucranianos de lançarem ao menos 75 drones em diversas áreas de seu território nas últimas 24 horas. No entanto, conseguiu frustrar os ataques nas regiões de Belgorod, Lipetsk, Kursk, Bryansk, Voronezh, Oryol e Crimeia – onde sete drones marítimos também foram destruídos.

Em retaliação, os russos também enviaram aviões de combate para atacar reservas do exército ucraniano na região de Sumy, segundo a agência de notícias Tass.


Avanços ucranianos

No entanto, as forças ucranianas reivindicaram, também nesta sexta-feira, um ataque aéreo contra uma base militar na Rússia na região de Lipetsk, a mais de 300 quilômetros da fronteira entre os dois países.

Em comunicado, Kiev afirma que as investidas com drones tiveram como alvo a base militar russa, onde foram destruídos os depósitos que armazenavam bombas áreas guiadas, além de outras instalações.

A ofensiva também deixou ao menos nove feridos e ocasionou um grande incêndio no local. Segundo o governador de Lipetsk, Igor Artamonov, foram registrados prejuízos na infraestrutura energética da região. Além disso, quatro vilarejos locais foram evacuados como medida de prevenção.


Incursão ucraniana em Kursk

O conflito entre Ucrânia e Rússia se acirrou desde a última terça-feira (06/08), quando o território russo de Kursk sofreu um ataque das tropas do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Os ataques foram defendidos por Zelensky com a afirmação de que a Rússia precisava “sentir” as consequências da guerra.

Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou Kiev de lançar uma provocação em grande escala, e disse que as tropas ucranianas bombardearam regiões russas indiscriminadamente, disparando contra infraestruturas civis e ambulâncias.

Como resultado do bombardeamento ucraniano na região de Kursk, o ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, declarou que 55 pessoas ficaram feridas e continuam hospitalizadas, sendo que 12 estão em estado grave

De acordo com o governador da região de Kursk, Alexey Smirnov, citado pela Tass “a situação operacional na região continua tensa e as autoridades locais organizaram um sistema de prestação de assistência aos reassentados forçados”.

Também segundo a Tass, devido às consequências humanitárias do bombardeio na região, o governo russo prepara um “apelo às organizações internacionais” para que o ataque na região de Kursk seja reconhecido como “ato terrorista”.

(*) Com Ansa, Brasil247 e RT en español

Por: Duda Blumer

Fonte: Opera Mundi


RT en Español

Ucrânia perde mais de 900 soldados na sua tentativa de incursão na Rússia

As perdas do regime de Kiev desde o início dos combates na sua tentativa de incursão na província russa de Kursk ascendem a mais de 900 soldados e mais de 100 veículos blindados.



 Sputnik Brasil

Caças-bombardeiros Su-34 russos eliminam pessoal e armamento das FAU em região fronteiriça de Kursk

O ataque foi realizado aos alvos com bombas aéreas com módulo de planagem e correção, que permite aplicar golpes precisos com remoção segura da linha de contato de combate.



 Canal Conocimiento Militar

Kiev REVELA O REAL OBJETIVO DE SUA OFENSIVA EM KURSK


Guerra 01

Guerra 02


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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Inpe faz de graça serviço de satélite que PF contratou por R$ 49 milhões




247 - A Polícia Federal assinou nesta segunda-feira (31) contrato de R$ 49 milhões para ter acesso a imagens de satélite pelo período de um ano, alegando que vai com isso monitorar desmatamento e queimada.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa iniciou a aquisição de satélite com finalidade semelhante pelo valor de R$ 145 milhões. 

O Inpe, órgão que fiscaliza o desmatamento, já possui sistema com as mesmas funções, afirmam integrantes do instituto. A informação é da Folha de S.Paulo

Delegados e peritos da PF afirmam que o sistema vai ser útil para outras investigações, como fraudes em obras, mineração irregular e plantio de ilícitos, o que ultrapassa o escopo do trabalho do Inpe.

A coluna Painel indica que os R$ 49 milhões serão pagos com dinheiro do Fundo Nacional de Segurança Pública, vinculado ao Ministério da Justiça.

A contratação da PF ocorreu sob o argumento de que a Planet entrega um serviço único, que nenhuma outra empresa tem.



Em mais um vídeo sobre fontes de dados espaciais, mostro os passos para fazer o download de imagens do satélite CBERS 4 no site do Catálogo de Imagens do INPE. No mesmo site você encontra dados de outros satélites, como Landsat 8 e AQUA (MODIS), disponíveis para download gratuito, necessitando apenas de cadastro.


segunda-feira, 13 de julho de 2020

Militares soltam nota de repúdio a Gilmar Mendes, acionam PGR e crise se agrava




247 - Os ministros militares divulgaram no início da tarde desta segunda-feira (13) uma dura nota de repúdio contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Assinam a nota o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e os comandantes das três Forças, Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antonio Carlos Moretti (Aeronáutica).

Além da nota, a cúpula militar anunciou que está entrando com uma representação contra o ministro do STF na Procuradoria Geral da República (PGR), aprofundando a crise aberta no fim de semana. O repúdio deve-se ao fato de Gilmar Mendes ter afirmado numa live transmitida pela TV 247 no sábado que  “o Exército está se associando a esse genocídio”. Ele se referia ao compromisso dos militares com o governo Bolsonaro na pandemia de coronavírus e à ocupação militar do Ministério da Saúde, crítica que ele reafirmou neste domingo (12). 

A nota menciona Mendes diretamente, algo completamente inusual do ponto de vista político e ele sequer é tratado como ministro do STF, sendo qualificado como “senhor”: “O ministro da Defesa e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica repudiam veementemente a acusação apresentada pelo senhor Gilmar Mendes, contra o Exército brasileiro (...)”.
Veja a nota:



“Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a Democracia”, diz a nota. Além disso, o texto afirma que “genocídio é definido por lei como 'a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso' (Lei nº 2.889/1956)”. 

“Trata-se de um crime gravíssimo, tanto no âmbito nacional, como na justiça internacional, o que, naturalmente, é de pleno conhecimento de um jurista. Na atual pandemia, as Forças Armadas, incluindo a Marinha, o Exército e a Força Aérea, estão completamente empenhadas justamente em preservar vidas. Informamos que o MD [Ministério da Defesa] encaminhará representação ao Procurador-Geral da República (PGR) para a adoção das medidas cabíveis”, finaliza a nota.
A cúpula militar produziu duas notas de resposta, a primeira no sábado, de defesa da conduta das Forças Armadas, sem qualquer menção a Mendes. 

A segunda nota, escrita ainda no domingo, surpreende, porque não se cogitava sua publicação. Mais cedo, tanto Augusto Heleno como Hamilton Mourão informaram que não haveria a segunda nota, o que indica seu distanciamento e desinformação em relação ao núcleo central do poder militar.
“O Ministério da Defesa já publicou uma nota a respeito, sem citar nomes. A nota é muito esclarecedora”, afirmou logo cedo à CNN o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional. O general vice-presidente, Hamilton Mourão, afirmou o mesmo: “O Ministério da Defesa já se pronunciou”. Ambos foram desmentidos pela nota da cúpula das Forças Armadas.



Em uma parceria inédita com o Instituto Brasiliense de Direito Público, recebemos o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o médico Drauzio Varella, a infectologista Maria dos Remédios e o ministro do STF Gilmar Mendes para um debate sobre como será a vida na pós-pandemia.



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