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domingo, 27 de outubro de 2024

Erdogan acusa EUA de usarem terroristas na Síria e Iraque 'para seus interesses e os de Israel'


O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou Washington na sexta-feira (25) de usar grupos terroristas que operam na Síria e no Iraque para o benefício dos Estados Unidos e Israel


© AP Photo / Denes Erdos

Erdogan disse que os EUA estavam atrasando sua retirada do Iraque, deixando evidente que a retirada seria tática e não estratégica. A Turquia está monitorando a situação no Iraque e na Síria e não comprometerá a presença de grupos terroristas, disse ele, referindo-se às unidades separatistas curdas PYD/YPG.


"As discussões sobre a retirada dos EUA da região, lembre-se, estão acontecendo há muito tempo. O fato de que a retirada será tática e não estratégica já ficou claro", disse o líder turco.

 

Ancara acusa o PYD e o YPG de laços com o PKK, que é listado como uma organização terrorista pela Turquia, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.


"É um fato bem conhecido agora que os EUA usam organizações terroristas na região em seus próprios interesses e no interesse da segurança israelense. Os EUA estão fornecendo a Israel todos os tipos de ferramentas, equipamentos, munição e todo o suporte possível na região? Sim, estão. Dinheiro também", ele disse a repórteres no voo de volta da cúpula do BRICS em Kazan, na Rússia.

 

Em março, o ministro das Relações Exteriores do Iraque, Fuad Mohammed Hussein, disse à Sputnik que o Iraque e os EUA estavam continuando suas negociações sobre a possível retirada das forças da coalizão internacional liderada pelos norte-americanos no solo iraquiano, mas nenhuma decisão final ou cronograma havia sido acordado.


EUA buscam novo acordo após
 Iraque reafirmar que tropas não
 são mais úteis, diz mídia

Em janeiro, o primeiro-ministro iraquiano Mohammed Shyaa Al Sudani disse ao The Wall Street Journal que não havia mais necessidade da presença da coalizão para derrotar o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em diversos países) no Iraque, acrescentando que não estava mais preocupado que a saída das forças da coalizão pudesse prejudicar as capacidades militares iraquianos.


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Fonte: Sputnik Brasil


BRICS News

O presidente turco Erdoğan diz que "os Estados Unidos usam organizações terroristas na região para seus próprios interesses e para a segurança de Israel".



Geopolítica 01

Geopolítica 02


 Click Verdade - Jornal Missão


domingo, 7 de abril de 2024

Resistência Islâmica do Iraque volta a visar Israel com drones e atinge refinarias petrolíferas


O grupo militante anunciou ter atacado "as refinarias de petróleo de Haifa", em Israel, em resposta às suas ações na Faixa de Gaza


© AP Photo / Ariel Schalit

Grupos militantes xiitas afiliados à Resistência Islâmica do Iraque atacaram no sábado (6) alvos no norte de Israel, comunicou o movimento em seu canal no Telegram.


"Os mujahideen da Resistência Islâmica do Iraque atacaram nas primeiras horas desta manhã, sábado, 6 de abril de 2024, usando um drone, as refinarias de petróleo de Haifa em nossos territórios ocupados", detalhou a declaração.

 

O movimento diz que "continuará destruindo as fortalezas inimigas a fim de completar a segunda fase das operações para resistir à ocupação e apoiar nosso povo em Gaza".


Braço do Daesh pode e quer
 atacar os EUA em 6 meses
sem aviso prévio, diz Washington


O grupo tem atacado repetidamente alvos militares dos EUA na Síria e no Iraque neste ano. Anteriormente, a mídia norte-americana informou que Washington ameaçou os líderes iraquianos com "graves consequências" se eles não tomassem medidas para interromper os ataques, que ocorrem em resposta às grandes violações de direitos humanos por Israel na sua guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, que já provocou dezenas de milhares de mortes.


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Fonte: Sputnik Brasil


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quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Ataques a bases sionistas e do Daesh no Iraque, necessidade estratégica da Síria para o Irã


Na noite de segunda-feira, o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC) lançou uma série de mísseis balísticos contra um centro de espionagem israelense na região do Curdistão no Iraque, ao mesmo tempo que atingiu alvos ligados a terroristas do Daesh no norte da Síria.


Press TV

Num comunicado, o IRGC disse que os ataques foram em resposta aos recentes ataques terroristas nas cidades de Kerman e Rask, no sudeste, bem como ao assassinato de um alto comandante do IRGC em Damasco no início deste mês.

Uma reunião de líderes e elementos-chave associados aos recentes ataques terroristas no Irão foram alvo de ataques em Idlib.

O ataque no noroeste da Síria teve como alvo campos de treino terrorista, uma rede de apoio logístico e uma instalação médica usada por afiliados do Daesh Takfiri, segundo relatos.

Em Erbil, capital da região do Curdistão do Iraque, mísseis do IRGC destruíram uma base de espionagem da Mossad, que esteve envolvida na coordenação dos recentes assassinatos de vários comandantes do IRGC e do Eixo da Resistência, incluindo Sayyed Razi Mousavi.

No ataque da meia-noite, o magnata curdo do petróleo Peshraw Dizayee, proprietário do Empire and Falcon Group, que supostamente facilitou as exportações de petróleo para Israel, perdeu a vida.

Do ponto de vista político, estes ataques servem mais uma vez como um lembrete de que, como potência regional, o Irão não permitirá que a sua capacidade de defender a sua autonomia e soberania nacional seja questionada ou prejudicada.

Como disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, Nasser Kanaani, na terça-feira, o Irão respeita a soberania e a integridade territorial de outros países, mas as ameaças à sua segurança nacional constituem uma linha vermelha.

Os ataques de segunda-feira à noite na Síria e no Iraque foram uma necessidade estratégica para a República Islâmica a partir de duas perspectivas interligadas.

Por um lado, a resposta do Irão à agressão sionista reajusta o equilíbrio da dissuasão para um nível apropriado. Por outras palavras, o Irão tinha a obrigação de reagir à entidade sionista e à sua série de ataques para lhe lembrar que tais ataques não ficarão impunes.

Por outro lado, a necessidade de restaurar o equilíbrio da dissuasão decorre da obrigação do Irão de salvaguardar a sua própria segurança ontológica contra agressões externas.

O conceito de segurança ontológica (Giddens, 1993) é entendido como o sentido de ordem, segurança e continuidade interna da identidade de um indivíduo ou agente num ambiente de constante mudança. Isto facilita e motiva a ação e a escolha política.

Na perspectiva da segurança ontológica, o Irão sente-se ameaçado quando o seu comportamento político entra em conflito com as expectativas que lhe estão associadas. Por outras palavras, além da necessidade de restaurar o equilíbrio dissuasor, a República Islâmica tem de se opor à mentalidade colonial que procura naturalizar a presença de forças estrangeiras na região.

A noção de “forças estrangeiras” não deve ser considerada de uma perspectiva geográfica, mas sim analisada de um ponto de vista político-ideológico.

Isto implica que não se trata simplesmente de uma questão geográfica, como no caso dos Estados Unidos e do Reino Unido, mas também se refere à entidade sionista que, apesar da sua implantação colonial na geografia regional, é considerada uma força externa ilegítima.

Por outras palavras, o Irão não pode permitir a presença de bases sionistas no Iraque, tanto material como politicamente. O mesmo raciocínio explica também a tensão entre Teerã e Baku devido à presença de bases sionistas no Azerbaijão.

É também essencial destacar algo que é frequentemente esquecido nas análises da região, especialmente aquelas focadas na resposta iraniana. Os ataques sublinham a total disponibilidade do Irão e de outros membros do Eixo da Resistência para combater as conspirações sionistas-americanas.

Isto não significa que o Eixo da Resistência em geral e a República Islâmica, em particular, estejam à procura de uma escalada, mas indica a sua total prontidão e preparação para qualquer eventualidade deste tipo.

O Irão percebe a região na perspectiva da sua autonomia e do exercício da sua soberania, algo que, como mencionado anteriormente, é dificultado pela presença de forças externas na região.

A necessidade, portanto, de exercer essa autonomia e soberania depende da expulsão (tanto física como política) destas forças externas.

Curiosamente, as análises que defendem que os ataques do Irão representam "uma escalada no conflito" não têm em conta que foi a ação conjunta dos Estados Unidos e de Israel, com o apoio do Reino Unido, que colocou a região na sua turbulência atual.

Além disso, podem não compreender que a resposta do Irão, tal como a dos outros membros do Eixo da Resistência, é necessária para garantir que haja paz e estabilidade na região e que não haja interferência externa.

Ao mesmo tempo, é importante notar que a defesa da soberania e da autonomia do Irão está politicamente ligada à defesa e à autonomia de grupos de resistência como o Ansarallah no Iémen ou o Hezbollah no Líbano.

É precisamente esta ligação política que explica e molda o Eixo da Resistência.


O site da Press TV também pode ser acessado nos seguintes endereços alternativos:

www.presstv.co.uk

Por Xavier Villar

Via: Press TV

Canal Conocimiento Militar


🔴 CUARTELES DEL MOSSAD ATACADOS POR IRÁN 🔴 COMPLETAMENTE DESTROZADOS 🔴



Press TV


Um ato de 'punição contra violadores da segurança do país'


ASSISTA: IRGC atinge bases de terroristas anti-Irã na Síria, centro de espionagem do Mossad no Curdistão iraquiano


 

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Iraque diz que EUA devolvem 17.000 tesouros antigos saqueados


A cultura iraquiana e os ministros das Relações Exteriores dizem que Bagdá chegou a um acordo com as autoridades americanas para recuperar artefatos e outros itens apreendidos após a invasão de 2003.


A epopéia de Gilgamesh é um conto sumério de 3.500 anos considerado uma das primeiras peças da literatura mundial [Arquivo: Immigration and Customs Enforcement-ICE via AP Photo]

Os Estados Unidos começaram a devolver mais de 17.000 artefatos antigos saqueados e contrabandeados para fora do Iraque após sua invasão em 2003, segundo autoridades iraquianas.

A cultura iraquiana e os ministérios das Relações Exteriores disseram que as autoridades dos EUA chegaram a um acordo com o governo em Bagdá para devolver os tesouros confiscados de negociantes e museus nos EUA, incluindo uma placa de argila de 3.500 anos com parte da Epopéia de Gilgamesh.

“O governo dos EUA apreendeu alguns dos artefatos e os enviou para a embaixada [iraquiana]. O tablet de Gilgamesh, o mais importante, será devolvido ao Iraque no próximo mês depois que os procedimentos legais forem finalizados ”, disse o ministro da Cultura, Hassan Nadhim, à agência de notícias Reuters na terça-feira.

Dezenas de milhares de antiguidades desapareceram do Iraque após a invasão de 2003 que derrubou o líder Saddam Hussein.

Muitos mais foram contrabandeados ou destruídos pelo grupo armado ISIL (ISIS), que controlou um terço do Iraque entre 2014 e 2017, antes de ser derrotado pelas forças iraquianas e internacionais.

A Epopéia de Gilgamesh é um antigo conto sumério considerado uma das primeiras peças de literatura do mundo.

As autoridades americanas apreenderam o tablet Gilgamesh em 2019 depois que ele foi contrabandeado, leiloado e vendido a um negociante de arte no estado de Oklahoma e exibido em um museu em Washington, DC, disse o Departamento de Justiça. Um tribunal ordenou seu confisco no mês passado.

Um negociante de antiguidades dos EUA comprou o tablet de um negociante com sede em Londres em 2003.

Nadhim disse que outros artefatos devolvidos incluem tabuinhas inscritas em escrita cuneiforme.

A antiga herança do Iraque foi dizimada por conflitos, destruição e pilhagens, especialmente desde 2003, com arqueólogos dizendo que milhares de outras peças ainda estão desaparecidas.

Fonte: Al Jazeera English


euronews (em português)

Arte de volta ao Iraque

Assista ao Vídeo



No Twitter



 

domingo, 7 de março de 2021

Em encontro com líder xiita, papa acentua importância do diálogo entre as religiões (VÍDEOS)


Francisco destacou hoje (6) a importância do respeito mútuo, da amizade e do diálogo entre as comunidades religiosas durante o encontro com o clérigo xiita Ali al-Sistani no Iraque, informou a imprensa do Vaticano.



 A reunião, que ocorreu na cidade sagrada de Najaf no segundo dia da histórica visita de quatro dias do pontífice ao Iraque, durou cerca de 45 minutos.

  • "O Santo Padre destacou a importância da colaboração e da amizade entre as comunidades religiosas para que, cultivando o respeito mútuo e o diálogo, se possa contribuir para o bem do Iraque, da região, de toda a humanidade", disse o Escritório de Imprensa da Santa Sé em comunicado, citado pelo site Vatican News.


Sputnik Brasil

Papa Francisco visita Najaf no segundo dia da turnê pelo Iraque

Assista ao VÍDEO


A nota acrescentou que, durante a visita de cortesia à casa do aiatolá de 90 anos, o Papa Francisco agradeceu a Sistani por defender os "mais vulneráveis" no Iraque.


  • “Ao despedir-se do Grande Aiatolá, o Santo Padre reiterou sua oração para que Deus, o Criador de tudo, conceda um futuro de paz e fraternidade à querida terra do Iraque, ao Oriente Médio e a todo o mundo", acrescentou o texto.

Sistani, por sua vez, agradeceu ao Papa a sua visita a Najaf e desejou a ele, e a todos os católicos do mundo, felicidade e prosperidade. O aiatolá também enfatizou a importância de garantir a segurança e a proteção dos direitos constitucionais para os cristãos que vivem no Iraque.



 Vídeo do encontro entre o papa Francisco e o grande aiatolá Ali al-Sistani hoje [6] em Najaf.

O pontífice de 84 anos chegou ontem (5) ao Iraque para uma viagem histórica, a primeira desde que o mundo entrou no confinamento da COVID-19 no ano passado. O pontífice foi recebido em Bagdá pelo primeiro-ministro iraquiano e conduzido pelas ruas adornadas com as bandeiras do Vaticano. O Papa Francisco já manteve conversas "tête-à-tête" com clérigos muçulmanos no passado, durante visitas a países como Marrocos e Emirados Árabes Unidos.

Fonte: Sputnik Brasil


Papa Francisco no Twitter



 

quarta-feira, 3 de março de 2021

EUA transferem 10 combatentes do Daesh de sua base na Síria para o leste do país, segundo mídia


As forças dos EUA transferiram dez combatentes do grupo Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) da sua base ilegal na província síria de Al-Hasakah para um local na província de Deir Ez-Zor, informa a agência estatal SANA.




 De acordo com as fontes da agência, os terroristas foram levados em dois helicópteros da base dos EUA de Al-Shaddadi a um local no deserto em Deir Ez-Zor.

  • No início de janeiro, foi noticiado que o exército dos EUA teria transportado 70 combatentes do Daesh da prisão para sua base militar na Síria.

Os militares norte-americanos, junto com as milícias curdo-árabes das Forças Democráticas da Síria (FDS), controlam os territórios no norte e nordeste da Síria, nas províncias de Deir Ez-Zor, Al-Hasakah e Raqqa onde se concentram as maiores jazidas de petróleo e gás.

O governo sírio qualifica a presença do exército dos EUA como ocupação do seu território, pilhagem organizada e banditismo por parte de Washington.

Vale ressaltar que, no início desta semana, a mídia iraniana relatou que as FDS estariam roubando diariamente 140.000 barris de petróleo bruto do campo petrolífero na província de Al-Hasakah, no nordeste do país.

Fonte: Sputnik Brasil


teleSUR tv

Eles denunciam que os EUA transferem tropas do Daesh da Síria para o Iraque - 12 de mai. de 2020

Uma organização iraquiana denunciou que os Estados Unidos são a favor da transferência de tropas do autodenominado Estado Islâmico da Síria para seu território. teleSUR

Assista ao VÍDEO


quinta-feira, 24 de setembro de 2020

EUA contrabandeiam petróleo para fora da Síria durante a noite em 35 caminhões-cisterna, diz mídia

A região do nordeste da Síria contém a maior parte das reservas de petróleo do país e é também o território onde a maioria das tropas dos EUA está concentrada.

Damasco tem repetidamente acusado as forças dos EUA e seus aliados curdos de roubar o petróleo do país, com as informações da inteligência confirmando todos os meses o envio de petróleo avaliado em dezenas de milhões de dólares.

  • Um comboio de 35 caminhões-cisterna saiu da região de Jazira, no nordeste da Síria, para fora do país, seguindo na direção do norte do Iraqueinforma a agência estatal SANA citando fontes locais. O comboio alegadamente saiu da província de Al-Hasakah na quarta-feira (23) à noite.

Junto com a exportação ilegal de petróleo sírio, as forças dos EUA teriam trazido seis veículos militares transportando 50 soldados do Iraque para a Síria, reforçando a presença das forças dos EUA no aeroporto improvisado de Kharab al-Jeer, no nordeste da província de Al-Hasakah.

Protestos contra presença dos EUA

Nesta quinta-feira (24), os residentes do povoado de Tal Sateeh saíram às ruas na zona rural de Qamishli levando consigo bandeiras nacionais, retratos do presidente da Síria, Bashar Assad, e cartazes exigindo que tanto as forças turcas como as forças de "ocupação sionista dos EUA" se retirassem imediatamente da região e parassem com a pilhagem dos recursos de suas terras, tais como petróleo e trigo, escreve agência.

 

Pessoas do povoado de Tal Sateeh na zona rural de Qamishli, Hasakah, organizaram um comício contra a ocupação dos EUA e da Turquia, apelando aos dois ocupantes a saírem da Síria.

Os protestos da população local se intensificaram no mês passado após o assassinato de um soldado do Exército sírio em um posto de controle perto de povoação de Tal al-Zahab. 

Fonte: Sputnik Brasil


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