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sexta-feira, 28 de maio de 2021

Apoio a impeachment de Bolsonaro sobe e vai a 57%

 

Subiu para 57% a proporção dos que são a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com pesquisa PoderData realizada nesta semana (24-26.mai.2021). A taxa aumentou 11 pontos percentuais em relação a 3 meses antes.


Pesquisa PoderData mostra que 57% dos entrevistados são a favor do impeachment de Bolsonaro

A proporção dos que acham que Bolsonaro deve continuar no cargo caiu 10 pontos percentuais no mesmo período. Passou de 47% para 37%.

O número acompanhou de perto a mudança na avaliação do governo. No início de fevereiro, a reprovação da gestão de Bolsonaro estava em 48%. Hoje, 59% dos brasileiros dizem desaprová-la.

Esse é o 1º levantamento sobre a avaliação do impeachment de Bolsonaro feito depois da instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, que apura ações e omissões dos governos federais e estaduais no combate à pandemia de covid-19.


Até esta 5ª feira (27.mai), foram protocolados 120 pedidos de impeachment de contra Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Os 2 últimos foram feitos por Alexandre Frota (PSDB-SP) e pelo líder indígena Ailton Krenak, no dia 24.  Eis a íntegra (148 KB).

Esta pesquisa foi realizada no período de 24 a 26 de maio de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Foram 2.500 entrevistas em 462 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.


HIGHLIGHTS DEMOGRÁFICOS

PoderData traz os recortes da pesquisa por sexo, idade, região, escolaridade e renda. Eis os principais estratos.

Quem mais apoia o impeachment:

  • mulheres (61%);
  • pessoas de 16 a 24 anos (62%);
  • moradores da região Nordeste (64%);
  • quem recebe de 5 a 10 salários mínimos (68%).

Quem mais defende a continuidade de Bolsonaro no cargo:

  • homens (43%);
  • pessoas de 45 a 59 anos (45%);
  • moradores da região Norte (59%);
  • quem recebe de 2 a 5 salários mínimos (44%).



ACOMPANHA REPROVAÇÃO

Entre os que avaliam o trabalho de Bolsonaro como  “ruim” ou “péssimo”, 91% querem a sua saída do cargo. Acompanha reprovação ao governo, que voltou a subir e igualou o recorde de 59%, uma alta de 5 pontos percentuais em relação a duas semanas antes.




PODERDATA

Leia mais sobre a pesquisa PoderData:

O conteúdo do PoderData pode ser lido nas redes sociais, onde são compartilhados os infográficos e as notícias. Siga os perfis da divisão de pesquisas do Poder360 no Twitter, no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.


PESQUISA MAIS FREQUENTE

PoderData é a única empresa de pesquisas no Brasil que vai a campo a cada 15 dias desde abril de 2020. Tem coletado um minucioso acervo de dados sobre como o brasileiro está reagindo à pandemia de coronavírus.

Num ambiente em que a política vive em tempo real por causa da força da internet e das redes sociais, a conjuntura muda com muita velocidade. No passado, na era analógica, já era recomendado fazer pesquisas com frequência para analisar a aprovação ou desaprovação de algum governo. Agora, no século 21, passou a ser vital a repetição regular de estudos de opinião.


Fonte: Poder360


UOL

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que está analisando os mais de 100 pedidos de impeachment protocolados contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - 26 de mai. de 2021

Assista ao VÍDEO



No Twitter : #ImpeachmentBolsonaroUrgente


 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Rejeição ao trabalho de Bolsonaro volta a 48%, o recorde na pandemia


Taxa é igual à de junho de 2020. Desaprovação ao governo é de 49%


O presidente Jair Bolsonaro durante entrevista do Palácio do Planalto; rejeição a seu trabalho é a mais alta

O trabalho de Jair Bolsonaro como presidente é rejeitado por 48% dos brasileiros. A proporção dos que consideram o desempenho do mandatário “ruim/péssimo” não ficava tão alta desde junho de 2020, quando alcançou os mesmos 48%.

A taxa está 7 pontos percentuais maior do que a de 15 dias, quando a desaprovação era de 41%. O grupo que o avalia como “regular” também caiu: eram 22%; agora são 18%. É o que mostra pesquisa PoderData realizada de 15 a 17 de fevereiro de 2021.



A taxa dos que consideram o trabalho de Bolsonaro “ótimo/bom” variou dentro da margem de erro da pesquisa: de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ficou em 31%.

Apesar do aumento da rejeição, desde o início da pandemia, mesmo nos seus piores momentos, como agora, nunca Bolsonaro deixou de ter o apoio de aproximadamente ⅓ do eleitorado.

No levantamento desta semana, pelo menos 2 fatores podem ter impulsionado a queda da popularidade do trabalho pessoal do presidente:

  • auxílio emergencial: o efeito do término definitivo do pagamento (agora sentido por todos que recebiam) e as indefinições a respeito da prorrogação. Até o fim de janeiro, Bolsonaro insistia na interrupção. Agora, já fala que o benefício voltará em março. Saiba o que estuda o governo;
  • vacinação contra covid-19: a pesquisa coincidiu com o período no qual diversas cidades anunciaram a suspensão da imunização por falta de doses.

Não por acaso, a rejeição ultrapassa os 50% em todas as faixas de renda acima de 2 salários mínimos. Nas demais, a reprovação também está acima dos que consideram o trabalho de Bolsonaro “ótimo/bom”. O desempenho entre os mais pobres piorou frente à última pesquisa.



A pesquisa foi realizada pelo PoderDatadivisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Foram 2.500 entrevistas em 457 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os brasileiros que representem de forma fiel o conjunto da população.

Eis os recortes por sexo, idade, região, nível de instrução e renda:




AVALIAÇÃO DO GOVERNO

Quando o PoderData faz uma pergunta simples (“você aprova ou desaprova o governo?”), as variações ficaram dentro da margem de erro (2 pontos percentuais).

Os que desaprovam são 49% (eram 48% há duas semanas). Já os que aprovam somam 43% (antes, eram 40%).

As repostas a essa pergunta indicam que, apesar do mau momento, Bolsonaro segue ainda com apoio expressivo quando o eleitor é forçado a dizer de maneira binária se aprova ou desaprova o governo.



Quando se levam em conta os recortes demográficos é possível identificar maior desaprovação entre: mulheres (53%); pessoas de 25 a 44 anos ou com mais de 60 (53%); na região Nordeste (54%); pessoas com nível superior (61%) e com renda de 2 a 5 salários mínimos (60%).

Leia a estratificação completa:




OS 18% QUE ACHAM BOLSONARO “REGULAR”

No Brasil, pergunta-se aos eleitores como avaliam o trabalho do governante. As respostas podem ser: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. Quem considera a atuação “regular” é uma incógnita.

Para entender qual é a real opinião dessas pessoas, o PoderData faz um cruzamento das respostas desse grupo com os que aprovam ou desaprovam o governo como um todo.

Os resultados mostram que 43% desse grupo dizem aprovar o governo quando dadas apenas duas opções. Os que desaprovam são 49%.



A taxa dos que avaliam o desempenho do governo positivamente dentre este grupo cresceu 7 pontos percentuais em relação à última pesquisa. Eis a evolução dentro deste recorte:



O conteúdo do PoderData pode ser lido nas redes sociais, onde são compartilhados os infográficos e as notícias. Siga os perfis da divisão de pesquisas do Poder360 no Twitter, no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.

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Informações deste post foram publicadas antes pelo Drive, com exclusividade. A newsletter é produzida para assinantes pela equipe de jornalistas do Poder360. Conheça mais o Drive aqui e saiba como receber com antecedência todas as principais informações do poder e da política.


Band Jornalismo

Desaprovação do presidente Bolsonaro cresce 7 pontos percentuais

A avaliação do presidente Jair Bolsonaro piorou neste mês de fevereiro. O grupo dos que avaliam o trabalho dele como ruim ou péssimo cresceu de 41% para 48%, ou seja, alta de sete pontos percentuais.

Assista ao VÍDEO


sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Após refresco no fim de 2020, desaprovação ao governo Bolsonaro sobe em 2021


Bolsonaro em cerimônia no Planalto, em dezembro de 2020. Números demonstram piora nas taxas de 
avaliação do presidente e de seu governo

 

Taxa vai de 46% para 52% em 15 dias

É a mais alta da série do PoderData

Aprovação oscila de 47% para 44%

Efeito do fim do auxílio segue incerto


Depois de melhorar um pouco no final de 2020, e terminar o ano em alta, a aprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro começa 2021 com uma queda. Subiu de 46% para 52% a taxa dos que desaprovam a administração federal, segundo pesquisa PoderData realizada de 4 a 6 de janeiro.

A desaprovação, de 52%, é a mais alta na série do PoderData, iniciada em junho. A taxa supera inclusive o mau momento enfrentado por Bolsonaro em novembro de 2020, quando o presidente recebeu muitas críticas de candidatos a prefeito de partidos de oposição.

Já a aprovação ao governo oscilou negativamente 3 pontos percentuais, de 47% para 44%. Essa mudança está dentro da margem de erro do levantamento, que é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.


Ainda não há como saber qual será o impacto do fim dos pagamentos do auxílio emergencial para brasileiros de baixa renda. O programa do governo pagou 5 parcelas de R$ 600 e mais 3 extras de R$ 300 para pessoas que foram severamente afetadas pela pandemia. Cerca de 68 milhões foram beneficiados, a um custo total de R$ 292,9 bilhões para os cofres públicos.

Alguns pagamentos residuais do chamado coronavoucher foram realizados em dezembro de 2020, e mais outros serão efetuados agora em janeiro de 2021. A partir de fevereiro, o auxílio estará extinto.

Bolsonaro tem reclamado da falta de dinheiro do governo para oferecer algum tipo de benefício extra neste início de 2021 aos brasileiros de baixa renda. Ele afirma que não há espaço no Orçamento. Disse na 3ª feira (5.jan.2021) que o país está “quebrado.

Historicamente, melhora a aprovação de governantes no final de cada ano. O mesmo vale para as quedas no princípio. Nos primeiros 3 meses de um novo ano os brasileiros precisam voltar à realidade, pagar contas e enfrentar os aumentos de despesas regulares (IPTU, IPVA, mensalidades escolares). Agora, há também os mais de 14 milhões de desempregados. Em breve, o fim completo dos pagamentos do coronavoucher. Essa conjuntura pode explicar os números negativos para o Planalto.

Outro fato que pode drenar a aprovação da administração federal é a controvérsia cada vez maior sobre vacinação e compra de seringas por parte do governo. Bolsonaro continua dando declarações céticas a respeito de vacinas e não há clareza sobre quando o Ministério da Saúde vai, de fato, iniciar o processo de imunização por meio do SUS (Sistema Único de Saúde). Embora bolsonaristas mais convictos gostem do discurso presidencial, a maioria dos brasileiros quer receber a vacina.

A pesquisa foi realizada pelo PoderDatadivisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 4 a 6 de janeiro de 2021, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 518 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.


DESTAQUES DEMOGRÁFICOS: AVALIAÇÃO DO GOVERNO

O estudo destacou, também, os recortes para as respostas à pergunta sobre a percepção dos brasileiros em relação ao governo.

Os que cursaram até o ensino fundamental (54%) e os moradores da região Norte (73%) são, proporcionalmente, os que mais aprovam a administração.

Já os que cursaram ensino superior (67%), os moradores da região Nordeste (63%) e os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (70%) são os grupos com as maiores taxas de desaprovação.




TRABALHO DE BOLSONARO

PoderData também perguntou o que os entrevistados acham do trabalho de Bolsonaro como presidente: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo.

O levantamento mostra que 44% da população rejeita o chefe do Executivo, taxa que variou 2 pontos percentuais para cima desde o último estudo. A aprovação agora é de 35%, ante 39% 15 dias antes.


DESTAQUES DEMOGRÁFICOS

Leia abaixo os resultados completos, por sexo, idade, região, nível de instrução e renda:


ESTRATIFICAÇÃO POR RENDA

A rejeição entre os desempregados ou sem renda fixa subiu 7 p.p. em 1 mês e se igualou à média geral. O grupo passou meses com percepção mais positiva do que negativa do presidente.

Os mais ricos continuam com as mais altas taxas de rejeição a Bolsonaro.


Os percentuais destacados nesses recortes da amostra total usada na pesquisa se referem ao ponto central do intervalo de probabilidade no qual se enquadram.

As variações são maiores em alguns segmentos porque a amostra de entrevistados é menor. E quanto menor a amostra, maior a margem de erro. Por isso é importante realizar pesquisas constantes, como faz o PoderData. É possível verificar com maior precisão o que se passa em todos os estratos da sociedade.


OS 18% QUE ACHAM BOLSONARO ‘REGULAR’

No Brasil, pergunta-se aos eleitores como avaliam o trabalho do governante. As respostas podem ser: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. Quem considera a atuação “regular” é uma incógnita.

Para entender qual é a real opinião dessas pessoas, o PoderData faz um cruzamento das respostas desse grupo com os que aprovam ou desaprovam o governo como um todo.

Os resultados mostram que 59% desse grupo dizem desaprovar o governo quando dadas apenas duas opções. Há 15 dias, eram 34%. Os que aprovam são 39%, ante 45% no último estudo.

Os percentuais destacados nesses recortes da amostra total usada na pesquisa se referem ao ponto central do intervalo de probabilidade no qual se enquadram.

As variações são maiores em alguns segmentos porque a amostra de entrevistados é menor. E quanto menor a amostra, maior a margem de erro. Por isso é importante realizar pesquisas constantes, como faz o PoderData. É possível verificar com maior precisão o que se passa em todos os estratos da sociedade.


OS 18% QUE ACHAM BOLSONARO ‘REGULAR’

No Brasil, pergunta-se aos eleitores como avaliam o trabalho do governante. As respostas podem ser: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. Quem considera a atuação “regular” é uma incógnita.

Para entender qual é a real opinião dessas pessoas, o PoderData faz um cruzamento das respostas desse grupo com os que aprovam ou desaprovam o governo como um todo.

Os resultados mostram que 59% desse grupo dizem desaprovar o governo quando dadas apenas duas opções. Há 15 dias, eram 34%. Os que aprovam são 39%, ante 45% no último estudo.


Só 1% do grupo, quando dadas apenas duas opções (aprova ou desaprova), não soube responder. Há 15 dias, eram 21%. Esse é o percentual de pessoas sem posicionamento claro. Tendem a ir de um lado para o outro quando a polarização se intensifica.


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RAFAEL BARBOSA

Fonte: Poder360


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