Total de mortos estaria entre 35 e 45; pelo menos 14 crianças estavam entre as vítimas fatais; dezenas de pessoas ficaram feridas na ação militar israelense contra instalações que abrigavam cerca de 6 mil pessoas na área central da Faixa de Gaza
Um ataque ocorrido durante a noite de quarta-feira e
madrugada desta quinta-feira atingiu por várias vezes na Faixa de Gaza, uma
escola administrada pela Agência da ONU para Refugiados Palestinos, Unrwa. Há
relatos de dezenas de mortes.
A agência confirmou à ONU News que o número de vítimas
fatais estaria entre 35 e 45. Outras dezenas de pessoas ficaram feridas na ação
militar israelense contra instalações onde estavam abrigadas cerca de 6 mil
pessoas.
Ambientes expostos a doenças
Entidades humanitárias alertaram que os desalojados vivem
próximos de ambientes expostos a doenças, como a cólera e outras infecções
potencialmente mortais. Devido à guerra, os palestinos passaram a se abrigar em
meio a grandes quantidades de lixo.
A Unrwa confirmou o ataque de Forças Israelenses a uma de
suas escolas na área central de Nuseirat. Inicialmente, as autoridades da Faixa
Gaza divulgaram 37 mortes, após o ato contra o prédio da escola situada no
campo de refugiados próximo de Deir Al Balah. Entre os mortos estão 14
crianças.
De acordo com agências de notícias de Israel, o objetivo do
ataque era eliminar agentes do Hamas. Segundo os relatos, o sinal verde
para a ação foi dado após uma incursão aérea e teve “medidas adicionais para
reduzir o risco para civis”.
A Unrwa destacou que desde o início da guerra, mais de 180
edifícios sob sua administração foram atingidos em atos que provocaram a morte
de mais de 450 deslocados. A grande maioria foi em escolas transformadas em
abrigos.
Fins militares ou de combate
Em apelo feito a todas as partes do conflito a agência
destaca que “escolas e outras instalações da ONU nunca devem ser usadas para
fins militares ou de combate e que instalações da Unrwa devem ser protegidas o
tempo todo”.
O ataque ocorreu em meio a alertas sobre a que já é
considerada terrível emergência sanitária em Gaza, com deslocados pela guerra
“sem outra escolha a não ser viver em meio aos escombros e em instalações
destruídas da Unrwa”.
No relatório de maio, a agência da ONU informa que equipes
de ajuda foram autorizadas a movimentar “pouco menos de 450 caminhões nas
últimas três semanas em apoio à operação humanitária.”
Esta quantidade é considerada insuficiente diante das
necessidades de “pelo menos 600 caminhões por dia de suprimentos comerciais, de
combustível e humanitários” para ajudar a evitar a fome e a morte em Gaza.
Ordem das autoridades israelenses
O relatório aponta a necessidade de se resolver questões
urgentes como a do reabastecimento de combustível. As equipes humanitárias
dizem estar prontas para o fornecimento logo que houver uma ordem ou
autorização das autoridades israelenses.
A Unrwa caracteriza como “horrível” o cenário de destruição
do Acampamento de Refugiados de Jabalia, no norte de Gaza, que abriga milhares
de deslocados.
A atualização destaca ainda que todas as atenções estão
agora viradas à “proposta de um cessar-fogo, da libertação de todos os reféns e
de um fluxo substancial e seguro de suprimentos urgentemente necessários para
Gaza”.
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FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil
GENOCÍDIO: "israel" bombardeou uma ESCOLA DA ONU
que servia de abrigo para milhares de palestinos em Gaza. Ao menos 40 mortos.
14 eram crianças.
@Hind_Gaza : "As
pessoas estavam dormindo. Foram três bombardeios à 1h30 da manhã. O sangue
ainda está espalhado pelo chão"
GENOCÍDIO: "israel" bombardeou uma ESCOLA DA ONU que servia de abrigo para milhares de palestinos em Gaza.
— FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) June 6, 2024
Ao menos 40 mortos. 14 eram crianças.@Hind_Gaza: "As pessoas estavam dormindo. Foram três bombardeios à 1h30 da manhã. O sangue ainda está espalhado pelo chão" pic.twitter.com/DL2C5EXrWD
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