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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Flordelis, João de Deus e Padre Robson: faces de uma mesma moeda do Brasil atual



É urgente discutir como regulamentar a receita oriunda de praticas religiosas no Brasil e como fiscalizá-la para impedir que o país não se torne um talibanato tupiniquim


A famosa frase de Karl Marx, “a religião é o ópio do povo”, provavelmente tem no Brasil seu melhor laboratório. Mas não só enquanto ópio, algo que provoca entretenimento e um certo embriagar, mas também como maneira de fazer dinheiro vendendo ópio ao povo.

O caso da deputada Flordelis que veio à tona nesta semana é um exemplo completo de como isso acontece. Flordelis é acusada de matar seu marido, que foi namorado de sua filha e que teria sido assassinado também por seus filhos adotivos.


Uma história de arrepiar.

Que fica ainda mais alucinante quando detalhes sórdidos de como funcionava a casa onde ela mantinha quase 50 filhos adotivos vem à tona. Uma geladeira especial para os que eram os “escolhidos” e pão sem manteiga para o resto.

Flordelis era tratada como uma santa. Até filme com cachê doado por artistas famosos em sua homenagem ela teve.

Mas era uma ladra. Uma pessoa perversa. Que ficou milionária vendendo livros, cds e até o reino do céu. Que ficou famosa atacando o aborto e dando conselhos matrimoniais.

É praticamente o mesmo enredo da saga de João de Deus, o homem que teve Madonna a seus pés, além de políticos de todos os partidos e empresários de toda parte do mundo.

João de Deus não passava de um verme enganador, acusado de tráfico de crianças, entre outras barbaridades. Um sacripanta que estuprava mulheres que o procuravam imaginando-o um santo.

João de Deus também ficou bilionário.

E ainda temos um padre Robson, cuja história ainda não tem detalhes tão sórdidos revelados, mas que parece ter apreendido com a família Bolsonaro sobre como fazer dinheiro fácil vendendo e comprando imóveis. Abusou da fé alheia com a mesma avareza dos outros dois.

A primeira é evangélica pentecostal, o segundo espirita e o terceiro católico. As três maiores religiões brasileiras.

O que fica claro nesses três episódios é que o Brasil se tornou um território fértil para se fazer dinheiro ilegal, fruto de corrupção, usando a religião como instrumento.

Por isso, hoje, uma parte do crime organizado utiliza esse espaço da fé para montar seus negócios. E com isso territórios estão sendo capturados e junto com eles a democracia.

É urgente discutir como regulamentar a receita oriunda de praticas religiosas no Brasil e como fiscalizá-la para impedir que o país não se torne um talibanato tupiniquim e passe a ser administrado por gente como essa pastora Flordelis, o médium João de Deus e o pastor Robson.

Pode ser muito pior do que é o Brasil. É só continuar deixando que essa gente permaneça agindo impunemente. Os três que foram pegos são faces de uma mesma moeda. Mas são apenas uma moeda num imenso cofre do tio Patinhas. Há muitas moedas com essas faces por aí.

Fonte: Revista Fórum



Todo o caso da Flordelis é completamente bizarro que fica até difícil entender, mas fizemos um esforço. Confira!




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domingo, 2 de agosto de 2020

Hackers vazam dados pessoais de Michelle Bolsonaro, Mourão, Olavo de Carvalho e Guedes, entre outros



O governador do RJ, Wilson Witzel, e o deputado Douglas Garcia, responsável pelo "dossiê" com dados de antifascistas, também foram expostos; vazamento inclui informações como endereços, CPF, telefones, renda e até mesmo nomes de vizinhos e familiares


Por: Revista Fórum

Um grupo de hackers que se reivindica como uma célula do Anonymous no Brasil divulgou, neste sábado (1), um lote de vazamento com dados pessoais de bolsonaristas.

De acordo com o perfil @AnonNewBr no Twitter, obteve acesso aos servidores da Polícia Civil do Rio de Janeiro durante dois meses.

Os bolsonaristas que tiveram dados expostos são: a primeira-dama Michelle Bolsonaro; o vice-presidente Hamilton Mourão; o guru do governo, Olavo de Carvalho; o ministro da Economia, Paulo Guedes; o assessor e “influenciador” bolsonarista, Leonardo Neto; Tercio Tomaz, assessor ligado ao “gabinete do ódio”; a deputada estadual do PSL, Alana Passos; o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), que produziu um dossiê para perseguir antifascistas.

Os dados foram vazados em uma plataforma chamada Doxbin, e incluem informações como endereços, CPF, telefones, renda e até mesmo nomes de vizinhos e familiares.

“Obrigado a Polícia Cívil do Rio de Janeiro pelo banco de dados ~~DEPUTADO DANIEL LUCIO E DOUGLAS GARCIA – VAZADO!”, ironizou o perfil @RUNSEC1, responsável pela divulgação.






 UOL

A Anonymous Brasil, célula do grupo internacional de hackers mais famoso do mundo, vazou dados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e dos seus filhos políticos: vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Entre as informações, uma nota fiscal de um posto de gasolina no valor de 56 mil reais que teria o presidente como consumidor (o endereço é o da casa dele). Além deles, também foram divulgadas informações pessoais dos ministros Abraham Weintraub, da Educação, e sua esposa, Daniela Weintraub, de Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos.


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