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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Atual desafeto, Pastor Everaldo batizou Bolsonaro no rio Jordão e o abrigou no PSC


Bolsonaro batizado pelo Pastor Everaldo no Rio Jordão, sob olhares de Carlos e Flávio Bolsonaro (Reprodução)

Presidente filiou-se ao PSC em março de 2016, dois meses antes do batismo em Israel, e chegou a ser apresentado como pré-candidato à Presidência pelo partido cristão


Preso na manhã desta sexta-feira (28) após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o pastor Everaldo Dias Pereira, presidente do Partido Social Cristão (PSC), foi o mesmo que batizou o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) nas águas do rio Jordão, no nordeste de Israel. A cerimônia aconteceu em 2016, enquanto o Senado votava o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.

Bolsonaro filiou-se ao PSC em março de 2016, dois meses antes de ser batizado em Israel. O partido, inclusive, foi o responsável por apresentar o ex-capitão como pré-candidato à Presidência da República para 2018. “Recebo a indicação como pré-candidato à Presidência da República pelo PSC como missão. Vamos afinar o discurso, mas pode ter certeza que o direcionamento será para a direita”, disse Bolsonaro, na época.

Ex-deputado, Everaldo é pastor na Igreja Assembleia de Deus e tem um longo histórico de relação com o clã Bolsonaro, mas virou desafeto após o rompimento de relações entre o presidente e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).

Em junho deste ano, o pastor chegou a afirmar ter “fé plena” que o governador se livraria do processo de impeachment. Witzel, no entanto, acabou afastado do cargo nesta sexta por decisão do STJ. O Tribunal também deu ordens de busca e apreensão na sede do governo do Rio e em estabelecimentos ligados à primeira-dama do Estado, Helena Witzel.

No governo Witzel, como prova de aliança entre ambos, Everaldo recebeu a Cedae, estatal de águas e esgotos do Estado, como um “presente” do governador. Com isso, pode nomear e administrar a estatal como quisesse. A estatal, no entanto, está na fila para ser privatizada.

Everaldo também já foi citado em delações da Odebrechet por recebimento de propina. Ele teria recebido R$ 6 milhões da empreiteira para que, em 2016, quando foi candidato a presidente da República, jogasse sua candidatura a favor de Aécio Neves (PSDB) e o ajudasse nos debates.

Confira trecho do batizado de Jair Bolsonaro:


Fonte: Revista Fórum





 Revista Fórum

Esta edição do Fórum Onze e Meia comenta a prisão de pastor Everaldo, o afastamento de Witzel, governador do Rio, entre outras notícias do dia. Com Carla Vilhena, Nilce Aravecchia, Dennis de Oliveira e Renato Rovai. Apresentação de Dri Delorenzo.


domingo, 2 de agosto de 2020

Hackers vazam dados pessoais de Michelle Bolsonaro, Mourão, Olavo de Carvalho e Guedes, entre outros



O governador do RJ, Wilson Witzel, e o deputado Douglas Garcia, responsável pelo "dossiê" com dados de antifascistas, também foram expostos; vazamento inclui informações como endereços, CPF, telefones, renda e até mesmo nomes de vizinhos e familiares


Por: Revista Fórum

Um grupo de hackers que se reivindica como uma célula do Anonymous no Brasil divulgou, neste sábado (1), um lote de vazamento com dados pessoais de bolsonaristas.

De acordo com o perfil @AnonNewBr no Twitter, obteve acesso aos servidores da Polícia Civil do Rio de Janeiro durante dois meses.

Os bolsonaristas que tiveram dados expostos são: a primeira-dama Michelle Bolsonaro; o vice-presidente Hamilton Mourão; o guru do governo, Olavo de Carvalho; o ministro da Economia, Paulo Guedes; o assessor e “influenciador” bolsonarista, Leonardo Neto; Tercio Tomaz, assessor ligado ao “gabinete do ódio”; a deputada estadual do PSL, Alana Passos; o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), que produziu um dossiê para perseguir antifascistas.

Os dados foram vazados em uma plataforma chamada Doxbin, e incluem informações como endereços, CPF, telefones, renda e até mesmo nomes de vizinhos e familiares.

“Obrigado a Polícia Cívil do Rio de Janeiro pelo banco de dados ~~DEPUTADO DANIEL LUCIO E DOUGLAS GARCIA – VAZADO!”, ironizou o perfil @RUNSEC1, responsável pela divulgação.






 UOL

A Anonymous Brasil, célula do grupo internacional de hackers mais famoso do mundo, vazou dados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e dos seus filhos políticos: vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Entre as informações, uma nota fiscal de um posto de gasolina no valor de 56 mil reais que teria o presidente como consumidor (o endereço é o da casa dele). Além deles, também foram divulgadas informações pessoais dos ministros Abraham Weintraub, da Educação, e sua esposa, Daniela Weintraub, de Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos.


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quinta-feira, 4 de junho de 2020

ONU cobra explicações do governo Bolsonaro sobre violência policial, milícias e ditadura




247 - O Comitê da ONU sobre Desaparecimentos Forçados pediu explicações ao governo Jair Bolsonaro sobre o desmonte que vem sendo feito nos sistemas de prevenção e monitoramento da tortura no Brasil, além de cobrar sobre as providências tomadas para investigar os autores de crimes cometidos durante a ditadura militar. Segundo reportagem o jornalista Jamil Chade, no UOL, o comitê também pediu informações sobre o andamento das investigações de crimes cometidos pelas milícias no país.

De acordo com a reportagem, o documento da ONU cobrando explicações foi enviado ao Itamaraty no dia 19 de maio, e “como o Brasil integra os mecanismos da ONU, o Brasil será obrigado a dar respostas”. “O governo está sendo avaliado pelo Comitê e, há poucos meses, submeteu um informe ao organismo para explicar o que vinha sendo feito no país. O Comitê da ONU, porém, deixou claro que não ficou satisfeito com as explicações do governo e agora quer novas informações”, diz Chade.

“No novo documento, portanto, o organismo quer saber explicitamente se o estado está investigando milícias e grupos paramilitares. A entidade deixa claro que, na resposta, vai querer "números" de quantos casos existem e quantos foram condenados. Outro ponto destacado pelo comitê se refere à independência dos processos de investigação”, ressalta.


Rede TVT


Movimento Negro denúncia mortes e violência policial na ONU e OEA

Conversamos com as advogadas Sheila de Carvalho e Allyne Andrade e Silva sobre os dois anos da morte de Marielle e as políticas de segurança pública no Rio e São Paulo.



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