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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Após fraudes no currículo, militares deixam de apoiar novo ministro da Educação




Por: Sputnik Brasil

O novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, não tem mais o apoio dos militares que integram o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com o jornal O Globo, o apoio foi retirado após serem encontradas inconsistências nas informações que Decotelli informa em seu currículo. 

O reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, onde o novo ministro afirma ter feito doutorado, afirmou que Decotelli cursou disciplinas na instituição, mas não é doutor porque sua tese foi reprovada. A universidade alemã Universidade de Wüppertal negou que Decotelli tenha feito pós-doutorado na instituição. Reportagem do UOL também indicou que o mestrado do novo ministro da Educação tem indícios de plágio. 

De acordo com O Globo, o ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto, e o secretário de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha, estiveram entre os "principais fiadores" de Decotelli. A publicação afirma que o apoio ao ministro pode retornar caso exista uma "justificativa plausível" para as informações contraditórias do currículo.

Nomeado no dia 25 de junho para chefiar o Ministério da Educação após a saída de Abraham Weintraub, a posse de Decotelli estava prevista para a terça-feira, 30 de junho, mas foi adiada. Não há nova data. 



As revelações de que o novo ministro da Educação (MEC), Carlos Decotelli, fraudou seu currículo, com doutorado e pós-doutorados inexistentes é o motivo do adiamento da sua posse. O professor e jurista Pedro Serrano comenta o caso, respondendo se é crime fraudar o currículo.

O programa vai abordar também o caso de investigação de rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro, envolvendo o seu ex-assessor Fabrício Queiroz.




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