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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Não faltaria dinheiro para a saúde se o sistema da dívida não consumisse tanto recurso

 

O orçamento federal aprovado para o ano de 2024 prevê que a área da saúde receberá apenas 4,06% do total, enquanto o Sistema da Dívida terá 10 vezes mais



Auditoria Cidadã da Dívida

Garantidos pela Constituição Federal, os Direitos Sociais sofrem com recursos escassos. O orçamento federal aprovado para o ano de 2024 prevê que a área da saúde receberá apenas 4,06% das despesas, apesar de ser uma área vital para o país, que engloba a atenção primária, média e de alta complexidades, os serviços de urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental e assistência farmacêutica.

Se os recursos são insuficientes para atender às necessidades do povo, não é porque falta dinheiro nos cofres do governo.

A centralidade do Sistema da Dívida é o que absorve os recursos públicos. De acordo com o orçamento federal previsto para 2024, a chamada “dívida pública” receberá 45,98% das despesas, ou seja, mais de 10 vezes o valor reservado à área da saúde.

Por isso, a Campanha Nacional por Direitos Sociais é tão necessária!

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Fonte:  Auditoria Cidadã da Dívida

 

sábado, 29 de maio de 2021

Esquerda desafia vírus e disputa interna para enfrentar Bolsonaro nas ruas


Ao menos 85 cidades brasileiras de 24 estados e do Distrito Federal têm protestos de rua contra o presidente Jair Bolsonaro marcados para este sábado (29). Parlamentares da oposição, de diversas siglas, ouvidos pelo Congresso em Foco comentaram as expectativas em relação à manifestação e demonstraram consonância em defender protestos físicos, ainda que durante a pandemia.


Manifestação pelo impeachment, realizada em Brasília no último dia 17

O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) diz que a mobilização é uma forma de enfrentar a política do governo. "Se ele estava esperando que não ia ter mobilização de rua contra o que ele está fazendo, ele vai se surpreender com o que vai acontecer neste sábado", falou. 

De acordo com ele, um conjunto de fatores resulta nas manifestações contra o presidente. "O fato de ele se mobilizar com grupos de extrema-direita na rua demonstra que também é necessário ocupar esses espaços para não deixar os fascistas avançarem. Existe uma necessidade de estar presente na rua. Não por capricho ou gosto, mas pela necessidade de barrar a política de destruição e de mortes que esse governo está tocando", afirmou Braga. 


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Oposição convoca atos de protesto contra Bolsonaro em 85 cidades


Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), líder petista na Câmara, o apoio dos partidos às manifestações é essencial desde que haja segurança. "O partido (PT) defende e apoia. A expectativa é que as pessoas possam ter o devido cuidado para não seguir a linha do Bolsonaro sem máscaras e álcool em gel. É muito justo ver que as pessoas vão se unir com todos os cuidados". 

Os organizadores afirmam que tentarão seguir os padrões de distanciamento e uso de máscaras e álcool em gel. Entre as medidas sanitárias a serem seguidas, apoiadores são orientados a participarem em grupos pequenos, sempre com uso proteção facial, de preferência N95 ou PFF2, evitar horários de pico e estarem atentos aos sintomas de covid-19. Também haverá distribuição de kits básicos de higiene. 

O deputado Aliel Machado (PSB-PR) reitera que as manifestações não são partidárias, mas sim de pessoas que não suportam o governo de Bolsonaro. 

"A ideia é uma mobilização nacional, não de partidos, mas da sociedade, das instituições em defesa da vida. Isso é mais que a esquerda, isso é uma manifestação de todos que são contra a barbárie", aponta. 

Questionado sobre a unificação dos partidos de esquerda na organização dos atos, Aliel afirma que, apesar dos desencontros, a esquerda ainda tem um inimigo em comum. "Mesmo com as diferenças que todos temos, mesmo com projetos de candidaturas próprias, temos em comum a certeza de que não é possível não esbravejamos nessas ações do governo", disse. 

Os atos ocorrem em defesa do impeachment do presidente, novas medidas de proteção, ampla distribuição de vacinas nacionais e a volta do auxílio emergencial para R$ 600. Os manifestantes também pedem mais verbas para a educação. 

Fonte: Congresso em Foco


Poder360

Manifestantes pedem impeachment de Bolsonaro em Brasília

Protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começaram na manhã deste sábado (29.mai.2021) em várias cidades brasileiras. Os atos foram convocados em todo o país por movimentos de oposição.

Assista ao VÍDEO



No Twitter: #29MPovoNasRuas  #29MForaBolsonaro


 

 

 

 

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