quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Empresa de R$ 1mil virou a Globo, e triplex dos Marinhos, caminhos que levam ao Panamá. " Alguém sabe do Moro?"


E como o Lula e o Hélio Costa transferiram a concessão de canais?




O Conversa Afiada reproduz outra bomba atômica que o Fernando Brito deposita no colo do Moro (e do Lula ...):


Como uma empresa de R$ 1mil se transformou nas OrganizaçõesGlobo. E como Lula transferiu a elas as concessões dos canais


Espero que o Ministério Público, a Polícia Federal e o Dr. Sérgio Moro, que estão loucos atrás dos filhos do Lula,  mande investigar outros filhos – os do Roberto Marinho –  pela transformação de uma microscópica empresa, aberta com capital social de R$ 1.400 (isso mesmo, mil e quatrocentos reais) no ano 2000 virou, hoje, as Organizações Globo Participações, com capital registrado de R$ 7.961.759.235,74 (Sete bilhões, novecentos e sessenta e um milhões, setecentos e cinquenta e nove mil e duzentos e trinta e cinco reais e setenta e quatro centavos) e dona das concessões dos canais de televisão no Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.

E se houve favorecimento ao ex-presidente Lula para assinar o decreto de 23 de agosto de 2005 que fez esta transferência.

Para ajudar esse povo que tem muito trabalho arrancando delações depois de manter pessoas na cadeia por meses seguidos, vou ser cronológico e documental.

Acompanhe a história do CNPJ 03.953.638/0001-35.


Ele foi atribuído,  no dia 13 de julho do ano 2000, à empresa 296 Participações SA, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo, com capital social de R$ 1 mil, pertencendo ao advogado Eduardo Duarte, CPF  024.974.417-15, como se vê na reprodução abaixo e você pode conferir na certidão expedida pela Junta.




Assim ficou até 2003, quando Rangel foi substituído por Simone Burck, sócia de Eduardo Duarte.
 
Mas porque Eduardo Duarte abriu a empresa? Para vender.
 




Ele confirma numa entrevista à Istoé a profissão de “abridor de empresa” e nega ser laranja: Afirma que, ao contrário do que diz a PF, não é mais sócio das empresas que estão com Dantas. “Se você vende um carro para alguém e o cara sai matando pelas ruas, você não pode ser acusado por isso”…

A empresa era “de prateleira, tanto que não registra nenhuma receita e  registra, em 2003, um prejuízo de R$ 700.

Então, em 2005 aparecem os compradores : os três irmãos Marinho – Roberto Irineu, José Roberto e  João Roberto.

Assumem seu controle,  mudam seu nome para Cardeiros Participações SA e a sede para o Rio.

Uma trabalheira aparentemente sem sentido para uma empresa de R$ 1 mil não é?







Enquanto tudo isso acontecia,  a Cardeiros, ex-296, ainda com o capital de R$ 1,4 mil (no dia 23 de junho, quando já não respondia pela 296, Eduardo Duarte registrou, retroativamente a fevereiro, um aumento de R$ 400 no capital – deixo aos contadores que expliquem as possíveis razões) requeria pelo Processo Administrativo no 53000.034614/2005-74 a transferência para si das concessões, agora que era a detentora do controle total da Globo Participações.

Pediu e levou o Decreto assinado por Lula e pelo seu ex-funcionário Hélio Costa, então Ministro das Comunicação.




E assim, finalmente, o que se tem hoje é apenas a Globo Participações, registrada no Ministério da Fazenda sob o mesmo CNPJ 03.953.638/0001-35 da modestíssima 296 Participações de R$ 1 mil.

Imagine o que o Dr. Sérgio Moro faria com este CNPJ fosse de uma das empresas investigadas na Lava jato.

Pense só na matéria da Globo pegando estes documento e ampliando as datas, nomes e valores na tela da tevê de milhões de pessoas.

Que escândalo, não é?

Mas, como é a Globo, só num pobre blog como este, sem equipe de repórteres, sem estrutura e só com os poucos recursos que seus leitores “pingam” (com a minha imensa gratidão) você lê a história sobre como um dos maiores conglomerados de comunicação do mundo usa o abrigo de uma empresinha de prateleira de valor risível.

Os jornais, mesmo, estão ocupados com um barquinho de lata.





Diante da notícia da Rede Brasil Atual de que a empresa que tem em seu nome a mansão de praia dos irmãos Marinho em Paraty — a Agropecuaria Veine Patrimonial — tem ligação com empresa sob investigação na Operação Lava Jato, submetemos o assunto a um investigador com vasta experiência no rastreamento de empresas — no Brasil e no Exterior.
Ele, TC,  fez um relatório inicial sublinhando que a menção a nomes não implica envolvimento em qualquer tipo de irregularidade.
De acordo com nosso investigador, a mansão dos Marinho está em nome de uma empresa que tem como sócia a Vaincre LLC, que por sua vez é controlada pela Camille Services, que por sua vez representa a Mossack Fonseca & Co., investigada na Operação Lava Jato. A licença da Vaincre nos Estados Unidos “expirou” duas semanas depois de deflagrada a Operação Lava Jato.
Leia a íntegra do relatório:
A Agropecuária Veine Patrimonial Ltda foi criada em São Paulo em 12 de março de 2004 com o nome de MB Junior Patrimonial e Investimentos Imobiliários Ltda.
Os sócios eram os advogados Miguel Bechara Junior e Caroline Silva Galvão de Alvarenga Casanova. O endereço oficial da empresa era Alameda Campinas, 1051, o mesmo do escritório de Bechara, especialista em Direito Tributário.
Em 28 de abril de 2004, ou seja, 46 dias depois de criada, teve capital social alterado para R$ 10 mil e nome trocado para Agropecuária Veine Patrimonial Ltda.
Os advogados saíram da sociedade e entraram a Blainville International Inc., com participação na sociedade de R$ 9.000,00 e Lucia Cortes Pinto, com participação de R$ 1.000,00.
O contador Jorge Luiz Lamenza foi nomeado procurador da Blainville e administrador da empresa. A atividade econômica foi alterada para atividades de consultoria em gestão empresarial.
Por fim, a sede foi transferida para o mesmo endereço de Lamenza, na Rua Dom Gerardo, 46 – 6º andar, Centro, no Rio de Janeiro.



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