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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Lava Jato trouxe prejuízo de R$ 142,6 bilhões para a economia brasileira em apenas um ano, aponta economista (assista)




247 - A economista Rosa Maria Marques, professora de economia da PUC-SP, analisou o impacto negativo que a operação Lava Jato trouxe à economia do país. Rosa Marques destaca que houve uma grande movimentação nos setores empresariais para instaurar a agenda regressiva de reformas neoliberais e que a Lava Jato foi parte dessa engrenagem. 

Em seu artigo, Marques mobiliza os estudos sobre a operação, que já começam a ganhar a atenção de pesquisadores e estudantes de economia. Ela diz: “segundo Nozaki (2018), do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a operação provocou o desmantelamento de “importantes setores da economia nacional, principalmente da indústria petrolífera e da sua cadeia de fornecedores, como a construção civil, a metal-mecânica, a indústria naval, a engenharia pesada, além do programa nuclear brasileiro. Apenas em seu primeiro ano, estima-se que a Lava Jato retirou cerca de R$ 142,6 bilhões da economia brasileira. Ou seja: a operação produziu pelo menos três vezes mais prejuízos econômicos do que aquilo que ela avalia ter sido desviado com corrupção.”

Marques prossegue: “Walde Junior (2019), por sua vez, estima que, nos três primeiros anos, ocorreram mais de 2,5 milhões de demissões ligadas às empresas investigadas pela Operação Lava Jato ou a suas fornecedoras. Dois exemplos trazidos por este pesquisador são bastante ilustrativos: que a Petrobras teria reduzido o número de seus funcionários de 446 mil, em dezembro de 2013, para pouco mais de 186 mil em dezembro de 2016; e que a construtora Engevix teria, no mesmo período, demitido 82% dos trabalhadores de seu quadro (de 17.000 para 3 mil). Mas é difícil se separar o efeito da operação dos demais fatores anteriormente mencionados.”

E conclui: “por isso, talvez seja mais importante enfatizar que, para além dos números das empresas diretamente afetadas, tais como retração do investimento, do total de trabalhadores e do faturamento, fruto da não preservação das empresas ao ter sido feito o combate à corrupção realizada por indivíduos, é importante se atentar para seu resultado: o desmantelamento do setor da construção civil e do petróleo e do gás no país. Este último já está vivendo um franco processo de entrega para o grande capital estrangeiro via os leilões do pré-sal.”

Baixe o livro Relações Obscenas na íntegra gratuitamente o link abaixo:

Assista a entrevista de Rosa Maria Marques:



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segunda-feira, 15 de abril de 2019

PROFESSORA FOI DENUNCIADA E PRESA EM GOIAS POR MARXISMO CULTURAL




247 - A professora Camila Marques foi presa dentro da sala de aula na manhã desta segunda-feira (15) no IFG Aguas Lindas (GO) onde leciona. De acordo com as primeiras informações, a docente teria sido acusada de doutrinação. Depois, outras notícias dizem que ela havia sido presa por desacato por ter se recusado a obedecer ordens de policiais que faziam uma operação na porta da escola. Ela foi liberada.

Segundo a página Professores contra Escola Sem Partido, noFacebook, "as ultimas noticias são que Camila estava sim em sala de aula e a polícia que teve a sua entrada permitida no campus foi até a sala de aula atrás de alguns alunos e a professora impediu a entrada da polícia. A professora está agora prestando esclarecimentos e será liberada em seguida".


Polícia apura ameaça de atentado no Instituto Federal de Goiás

Alex Rodrigues, repórter da Agência Brasil - Policiais civis apreenderam, hoje (15), três alunos do Instituto Federal de Goiás (IFG), que compartilharam ameaças de um atentado na escola. Segundo o delegado Danilo Victor Nunes, responsável pela Delegacia da Criança e do Adolescente de Águas Lindas de Goiás (GO), a cerca de 50 quilômetros de Brasília, ao que parece tudo não passou de um "brincadeira de péssimo gosto", que acabou alarmando funcionários do campus do IFG na cidade.

A existência das mensagens foi denunciada pelo responsável pela unidade. "Ontem (14), o diretor do IFG compareceu à delegacia e contou sobre boatos de que, possivelmente, haveria um atentado no campus do instituto na segunda-feira [hoje]", disse Nunes à Agência Brasil.

Equipes de policiais foram deslocados para o instituto nas primeiras horas da manhã de hoje. Após identificarem os três adolescentes suspeitos de divulgar as ameaças, os agentes revistaram o estabelecimento e os pertences dos três estudantes. Nada foi encontrado.

"Coletamos prints [imagens] das mensagens veiculadas por estes jovens ameaçando outros estudantes. Diligenciamos o estabelecimento com cautela, incluindo alojamentos, e não encontramos nenhum material suspeito", informou o delegado, explicando que os pais dos jovens foram chamados para acompanhar os filhos à Delegacia da Criança e do Adolescente, onde, até as 14h, os três estavam sendo ouvidos.

"Eles já disseram que se tratava de uma brincadeira, e os pais estão colaborando. Ainda estamos verificando tudo. Não há indícios de que se tratasse de algo sério, mas, por cautela, os domicílios desses adolescentes possivelmente serão alvo de buscas", disse o delegado, lembrando que, mesmo que fique comprovado que tudo não passou de uma brincadeira infantil de mau gosto, uma história para tentar chamar a atenção, fatos como esse são "muito sérios" e têm consequências.


Desobediência

Durante a ação policial, uma professora do Instituto Federal de Goiás (IFG) foi detida por desobedecer a ordem dos policiais. Segundo o delegado Danilo Victor Nunes, a professora insistiu em filmar os agentes e os jovens, mesmo tendo sido advertida de que o diretor do campus e os pais dos três adolescentes já estavam cientes do caso.

"Os agentes relataram tê-la advertido várias vezes de que ela não poderia filmar a diligência, principalmente por haver adolescentes envolvidos. Ela insistiu e continuou capturando as imagens até que os agentes lhe deram voz de prisão", disse Nunes.

A docente foi liberada pouco depois das 13h, após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência – boletim usado para tipificar infrações de menor potencial ofensivo ou crimes de menor relevância. "Se ela tivesse acatado a ordem policial, não precisaríamos ter chegado a isto", acrescentou o delegado.

O advogado Bruno Conti, que acompanhou a professora, disse à Agência Brasil que a professora disse ter decidido filmar toda a ação após reclamar com os policiais da forma como estavam tratando os três adolescentes. "Segundo ela, eles agiram de forma muito incisiva, quase truculenta. Como não foi ouvida, ela decidiu registrar com o celular. Mas ela estava filmando os agentes, não os jovens. Houve uma discussão, ela retrucou, e eles, então, decidiram conduzi-la à delegacia", explicou o advogado.


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