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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

“Não há qualquer prova”, diz advogado sobre condenação de Lula no caso de Atibaia


Nova sentença condenatória é criticada por se basear fundamentalmente em delações premiadas





Manifestação durante posse de parlamentares. Pimenta e Hoffmann (ao centro) rechaçaram nova condenação "baseada unicamente em delação"


A sentença condenatória contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) proferida pela juíza de primeira instância Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro na Lava Jato de Curitiba, gerou reação imediata de advogados envolvidos na defesa judicial do petista.

Do ponto de vista jurídico, a principal alegação da defesa de Lula é de que a sentença está baseada fundamentalmente no depoimento doempreiteiro Leo Pinheiro da OAS, enquanto tribunais superiores vêm consolidando a jurisprudência de que relatos obtidos através de delações premiadas não são suficientes para uma condenação criminal.

“Não há qualquer prova. A reforma não foi feita por responsabilidade dele. O objetivo é deixar que Lula fique preso”, afirmou Manoel Caetano, advogado de Lula em Curitiba, à TV 247.

Até onde vai a perseguição contra Lula? - De Lucca entrevista Alexandre Padilha




Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça que coopera com a defesa do ex-presidente, no mesmo veículo, afirmou que o caso de Lula dificilmente terá um final positivo para o ex-presidente na esfera do Judiciário, justamente pelo fato de que os processos têm sido utilizados politicamente contra ele.

“Um desfecho favorável do caso Lula será político, não judicial. A acusação e a condenação contra ele são políticos. Não necessariamente partidários, mas fazem parte de um projeto corporativo [de parte do Ministério Público e do Judiciário]”, explicou.


Parlamentares


Gleisi Hoffmann, deputada federal pelo Paraná e presidenta nacional do PT, afirmou que a sentença demonstra que “não há seriedade por parte de setores do Judiciário na condução das investigações”.

Líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS) afirmou que o partido irá “denunciar [a sentença] dentro e fora do país. Há partes da sentença que são verdadeiras aberrações”. Ele lembrou também que “boa parte do processo foi conduzido por Sérgio Moro, que hoje é ministro de adversário do ex-presidente Lula”.

O ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ) se manifestou peloTwitter contra a condenação do ex-presidente: "Querem que o Lula morra na cadeia. Ele é muito perigoso porque representa e fala no coração do povo pobre desse país. O mundo inteiro sabe que Lula é um preso político", escreveu.

Pela mesma rede social, a presidenta do PT lembrou da candidatura de Lula ao Prêmio Nobel da Paz: "A perseguição a Lula não para. Uma segunda condenação a jato foi proferida, exatamente quando cresce a possibilidade de Lula ser Nobel da Paz. Na memória do povo e na história, Lula será sempre maior do que seus carrascos #LulaLivre".


  • CBN: 'São penas severas e sem provas cabais'

Kennedy Alencar fez uma análise sobre a segunda condenação de Lula na Lava-jato. Ele avalia que é uma pena 'muito severa', que reforça uma percepção de uma justiça mais dura e persecutória em relação ao ex-presidente. Para ele, isso tende a vitimizar o petista perante os olhos de muitas pessoas no Brasil e no exterior.

Reinaldo Azevedo comenta a condenação do ex-presidente Lula





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