A diferença entre a taxa de desemprego dos jovens de 18 a 24
anos e da média dos brasileiros ativos atingiu 16,4 pontos percentuais no
segundo trimestre deste ano, em meio à pandemia do coronavírus. A Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua nunca registrou uma distância tão
grande entre os dois indicadores
247 - É dramática a situação dos jovens brasileiros, que são
os mais atingidos pelo desemprego, num quadro de sucessivas crises econômicas.
Vários indicadores e pesquisas mostram uma diferença histórica entre a taxa
média de desempregados e a de jovens de 18 a 24 anos.
A diferença entre a taxa de desemprego dos jovens de 18 a 24
anos e da média dos brasileiros ativos atingiu 16,4 pontos percentuais no
segundo trimestre deste ano, em meio à pandemia do coronavírus, informa a
jornalista Érica Fraga na Folha de S.Paulo. Iniciada em
2012, a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
nunca havia registrado uma distância tão grande entre os dois indicadores.
Embora o desemprego tenha aumentado para todos entre abril e junho, para a
faixa etária de 18 a 24 anos ele atingiu 29,7% contra 13,3% para a média da
população ativa.
Embora a pandemia tenha sido um golpe duro sobre os
trabalhadores mais novos, os indicadores revelam que a desvantagem deles em
relação à média do mercado já vinha aumentando gradativamente muito antes da
Covid-1, indica a reportagem.
Rede TVT
Mulheres, negros, jovens e nordestinos estão entre os mais
atingidos pelo recorde de desemprego registrado em setembro, segundo dados da
Pnad Covid, pesquisa criada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) para mensurar os efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho e
a saúde dos brasileiros. Em entrevista à Rádio Brasil Atual, Fausto Augusto
Junior, diretor técnico do Dieese,
comenta a pesquisa. Assista ao vídeo.
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Taxa de desemprego para jovens chega a quase 30%. Bolsonaro promove um desastre social com a nossa juventude.
— Paulo Teixeira (@pauloteixeira13) November 1, 2020
“O FMI não manda mais aqui!” 💰 Há 11 anos, o Brasil emprestou dinheiro ao FMI pela primeira vez na história. Foram US$ 10 bilhões para ajudar países emergentes em meio à crise econômica, quatro anos após o país saldar sua dívida com a instituição, em 2005. #LegadoLula pic.twitter.com/cJVOAhYeBx
— Instituto Lula (@inst_lula) October 31, 2020