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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Diário do bolso: a queda do mito



Diário, ontem imitei o Lula e joguei futebol. Na hora do gol, já que eu estava com a cara no chão, aproveitei pra experimentar um pouco de grama. Não gostei, não. Só sendo gado pra engolir esse negócio.


Por José Roberto Torero* Diário, ontem imitei o Lula, joguei futebol e tive uma queda.

Foi lá em Santos, na Vila Belmiro, numa partidabenecifen…, como é que se fala isso mesmo? É beneficiente ou bem eficiente? Ah, tanto faz. Uma partida besta dessas aí para arrecadar dinheiro e comida. Mas o importante é que eu usei a camisa 10, que nem se fosse o Pelé.

Eu dei o chute inicial junto com o presidente do Santos, o Rollo (com esse apelido, deve ser amigo do Flavinho).

Eu ia jogar no meio do campo em homenagem ao Centrão, mas aí pensei bem e percebi que o Centrão não joga no centro. Nem na direita, nem na esquerda. Joga na banheira, só esperando que aconteça alguma jogada para ele receber uma bola. Ou melhor, bolada. Então fui lá pra área e fiquei esperando alguém me dar um passe de bandeja.

Não demorou muito, não. Num contra-ataque pela ponta-direita, o cara do meu time foi até a linha de fundo. O que eu gostei foi que os dois zagueiros que estavam me acompanhando deram uma de Aras: fizeram que não me viram e não correram atrás de mim. Me deixaram livrinho, livrinho, feito um Queiroz.

Aí, o meu ponta-direita deu uma de Ramagem e botou o relatório na minha mão, quer dizer, botou a bola no meu pé.

Então foi só empurrar a bola pra dentro e cair de cara no chão.

O goleiro foi tão parça que nem pulou. E até bateu palmas pra mim. Foi tipo um Mendonça, o ministro da Justiça.

Olha,Diário, foi um grande jogo! Bem do jeito que eu gosto, com todo mundo me deixando fazer o que eu quero. O STJ e o Congresso têm que aprender com os zagueiros de ontem, pô!

*José Roberto Torero é autor de livros, como “O Chalaça”, vencedor do Prêmio Jabuti de 1995. Além disso, escreveu roteiros para cinema e tevê, como em Retrato Falado para Rede Globo do Brasil. Também foi colunista de Esportes da Folha de S. Paulo entre 1998 e 2012.

#diariodobolso

PS: Na hora do gol, já que eu estava com a cara no chão, aproveitei pra experimentar um pouco de grama. Não gostei, não. Só sendo gado pra engolir esse negócio.


Fonte: Jornalistas Livres


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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Neymar amigo de Aécio tem residências, iate e jatinho bloqueados pela justiça.



Justiça emitiu ofícios para cartórios do Guarujá, Santos, Praia Grande, São Vicente,São Paulo e Itapema, onde ficam os imóveis bloqueados; contas bancárias ligadas ao nome de Neymar também foram atingidas; jogador é acusado pela Receita Federal de deixar de pagar R$ 63,6 milhões de imposto com direito de imagem.

Paula Zogby , do Infomoney - Como desdobramento da decisão, tomada na semana passada, de bloqueio de R$ 192 milhões em bens do atacante Neymar Jr, a justiça emitiu ofícios para bloquear, entre outros, o jatinho e o iate do jogador, além de diversos imóveis.

Os ofícios foram enviados a cartórios do Guarujá, Santos, Praia Grande, São Vicente,São Paulo e Itapema, onde ficam os imóveis bloqueados. Contas bancárias ligadas ao nome de Neymar também foram atingidas. As informações são do UOL Esportes.

Entre 2011 e 2013, o jogador e seus familiares teriam, de acordo com a Procuradoria da Fazenda Nacional, deixado de pagar R$ 63,6 milhões de imposto, um dinheiro que teria sido recebido pelas empresas N&N Consultoria Esportiva e Empresarial e Neymar Sports, como valores de direito de imagem do atacante do Barcelona. Como há um limite percentual de quanto pode ser recebido como direito de imagem de um jogador, a Fazenda alega que a tributação teria sido maior do que a paga pelo atleta.

Devido uma multa de 150% sobre o total, o valor atingiu R$ 188 milhões, com correção monetária para R$ 192 milhões. A multa foi cobrada por suspeita de fraude, dolo e simulação de operações, incluindo papeis assinados com datas falsificadas - teria sido recebido um valor do Barcelona antes de a empresa da família de Neymar ser criada.

Neymar, os familiares e os advogados negam ter realizado operações fora das normas brasileiras e espanholas. O jogador chegou a se "ofender" com as acusações, que citou em postagens apagadas em redes sociais, principalmente aquelas direcionadas a seu pai.





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