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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Morre aos 97 anos fundadora do Magazine Luiza, tia da empresária Luiza Trajano


Luiza Trajano Donato nasceu na cidade de Cristais Paulista, no interior do Estado, e mudou-se para Franca para trabalhar, em busca de melhores condições de vida para a família


Luiza Trajano Donato, fundadora do Magazine Luiza (Foto: Divulgação/ Magazine Luiza)

Morreu nesta segunda-feira, 12, a fundadora do grupo de varejo Magazine Luiza (MGLU3), Luiza Trajano Donato, aos 97 anos. A família informou a morte da fundadora do grupo, que é tia da empresária e presidente do Conselho de Administração do grupo, Luiza Helena Trajano.

“Informamos, com enorme tristeza, o falecimento hoje, 12 de fevereiro de 2024, na cidade de Franca, da fundadora do Magazine Luiza, Luiza Trajano Donato, aos 97 anos”, diz a nota, assinada por Família Magazine Luiza.

O velório e o sepultamento acontecerão nesta segunda-feira em Franca, interior de São Paulo. O velório será realizado entre 10 horas e 16 horas, no São Vicente de Paula, e na sequência o enterro acontecerá no Cemitério da Saudade.


Perfil


A fundadora do Magazine Luiza, loja que começou em Franca, no interior do Estado de São Paulo e hoje é uma das maiores varejistas do País, se considerava acima de tudo uma “vendedora nata” e dava a receita de como ter sucesso na profissão.

“Eu, modéstia à parte, me considero uma vendedora nata. A gente vende sendo franca com o cliente”, afirmou Luiza ao Estadão em novembro de 2005, quase 20 anos atrás, em uma das raras ocasiões em que concedeu entrevista à imprensa.

Na época, Luiza planejava a chegada da rede na a capital paulista, uma das paixões da empresária. Luiza, que, quando na ativa, sempre foi responsável pela expansão da companhia, dizia que não era possível chegar à capital com meia dúzia de lojas.

A entrada da varejista no principal mercado do País, tinha que ser triunfal, com “oba-oba”, como dizia ela. O que, de fato aconteceu. A rede abriu 50 lojas num único dia na cidade de São Paulo.

Discreta e simples no seu dia a dia, ela era uma comerciante à moda antiga: chamava cliente de freguês e no início da empresa vendeu muito de porta em porta, com o seu marido, também falecido, Pelegrino José Donato, com quem fundou a rede em 1957.

“A gente trabalhava a semana inteira na loja e no sábado, depois das 13 horas, viajava de caminhonete para as usinas da região de Franca, onde vendíamos centenas de aparelhos de TV pelo catálogo, produto que era novidade nos anos 1950. O Pelegrino até instalava as antenas. Todo o fim do mês nós íamos receber o pagamento”, contou.

De família de comerciantes, como pai e irmãos do ramo de secos e olhados, Luiza desde cedo tomou gosto pelas compras. Aos 17 anos, começou a trabalhar como compradora do armazém do irmão.

Pela habilidade na função, foi convidada a trabalhar para uma loja importante, chamada Higino Caleiro, que vendia de tudo. “Meu irmão disse que era para eu aceitar o convite porque trabalhar nessa loja era como se fosse para o Banco do Brasil. Fiquei 11 anos lá”, contou. Foi num lance de compra que ela conheceu o futuro marido, então representante comercial de uma rede de móveis. Luiza se casou com Pelegrino, saiu da loja e passou a acompanhá-lo nas viagens, também representando empresas.


O começo do Magalu


Na época, havia em Franca uma loja chamada Cristaleira, especializada em presentes e que estava à venda. A loja ficava na praça da igreja matriz. Luiza comprou a empresa, promoveu um concurso na cidade para a escolha do novo nome da varejista. Luiza contou que recebeu mais de 800 cartas e o nome que venceu foi Magazine Luiza. Assim nasceu o Magalu.

Apesar de ter cursado só até a quarta série do antigo curso primário, ela dava aulas de como administrar a empresa de origem familiar. Segundo Luiza, se um parente fizesse algo errado, ele não podia continuar na companhia e ressaltava que as regras “eram iguais para todos”.

Luiza não teve filhos, mas 26 sobrinhos. E os olhos da fundadora sempre brilhavam quando falava da sobrinha e afilhada Luiza Helena Trajano, hoje presidente do conselho de administração do Magalu e sócia da companhia. “Ela é a filha que eu não tive, é uma ‘senhora’ comerciante e tem o meu nome, para variar”, afirmou. Segundo a fundadora, foi sob o comando da sobrinha, Luiza Helena, que a empresa ganhou modernidade e uma marca registrada.

Hoje o Magalu é uma das maiores varejistas do País, com faturamento de R$ 44,7 bilhões em 2022, mais de mil lojas físicas, segundo dados do ranking da Sociedade Brasiliera de Varejo e Consumo (SBVC) e todo um ecossistema de vendas online que inclui marketplace.

Em post no Instagram, o Magazine Luiza prestou homenagem à fundadora do grupo:



 Fonte: (com Estadão Conteúdo) - InfoMoney


UOL

Morreu na madrugada de hoje (12), aos 97 anos, a empresária Luiza Trajano Donato, fundadora do Magazine Luiza e tia de Luiza Helena Trajano. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do grupo.



 LUIZA TRAJANO: A história de vida da dona do Magazine Luiza | HISTÓRIA DE SUCESSO


quinta-feira, 18 de abril de 2019

PROMISCUIDADE, PRIVATIZAÇÕES E O BOZO AUMENTA O DIESEL ENTRE 4,5% E 5,1%



BOLSONARO TRAI CAMINHONEIROS E PETROBRÁS AUMENTA O DIESEL ENTRE 4,5% E 5,1%


Infomoney - A Petrobras anunciou na noite desta quarta-feira (17) um reajuste de R$ 0,10 no litro do diesel, o que, segundo o CEO da companhia, Roberto Castello Branco, representa uma alta entre 4,5% e 5,1% no valor do combustível nas bombas, a depender do ponto de venda.

Após anunciar um aumento de 5,7% no preço do diesel na última quinta-feira, a estatal voltou atrás no mesmo dia após o presidente Jair Bolsonaro ligar para o CEO da petrolífera, Roberto Castello Branco, e pedir a suspensão do reajuste. Na sexta, as ações da companhia desabaram 8%, levando a empresa a perder R$ 32,4 bilhões de valor de mercado.

Já na última terça, ocorreu uma reunião entre Bolsonaro, ministros e o presidente da Petrobras. Após o encontro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o presidente pensou na dimensão política do reajuste quando ligou para o chefe da estatal.

Além disso, o ministro afirmou que estão em estudo várias alternativas para dar mais transparência à política de reajuste de combustíveis da Petrobras, entre elas indexar o preço do frete ao valor do diesel.

Ele citou que essa é a política utilizada nos Estados Unidos e disse que foram feitas "interrogações" à Petrobras durante a reunião com o presidente Jair Bolsonaro.

"Tudo tem que ser estudado para o futuro, o presidente da Petrobras já estava estudando. Esse episódio precipita a aceleração de estudos", ressaltou Guedes. "O próprio presidente da Petrobras está recalculando quais seriam as melhores praticas".

Leia, abaixo, texto do 247 sobre possível greve dos caminhoneiros:

Caminhoneiros marcam greve para 21 de maio se diesel subir

Os caminhoneiros estão organizando nova paralisação nacional para 21 de maio, quando se completa um ano da greve que abalou o governo Temer em 2018. O movimento acontecerá se houver qualquer reajuste no óleo diesel e se o piso mínimo do frete continuar a ser desobedecido.

"Se o diesel aumentar um centavo que seja e não houver efetiva fiscalização da aplicação do piso, a gente para no dia 21, quando a greve do ano passado completará um ano", garante o caminhoneiro Wanderlei Alves, o Dedéco, de Curitiba (PR), um dos integrantes da rede de lideranças da categoria, em entrevista à jornalista Leila Souza Lima, do Valor Econômico

Segundo o caminhoneiro, as representações que atuam hoje em Brasília junto ao governo federal não têm controle sobre caminhoneiros de todo o país. "Há de 20 a 30 lideranças espalhadas por todos os Estados se comunicando em articulação. Eles podem dizer com todas as letras que não vamos parar, mas nós vamos se nada for feito", diz Alves. #Brasil247



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