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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

BOMBA: MAIS DADOS SOBRE O HACKER QUE CLONOU CELULAR DE MARCELA TEMER




Um dos nossos colaboradores, Regis Galo, forneceu ainda mais dados não contidos no processo, sobre o Hacker em questão.


O material exposto na matéria do The Intercept não representa a totalidade dos dados contidos no processo mas, mesmo assim, representa, antes de tudo, um ato de resistência à censura prévia aplicada à Rede Globo e às demais mídias antigas. É consenso que há muito mais dados vazados, dentre áudios, fotos e emails com forte conteúdo de foro íntimo.

Ao censurar a mídia através da Justiça, Temer abriu uma outra frente de batalha em que não contava e com um poderoso aliado do golpe. Tal como Hitler, Temer decidiu “invadir a Rússia”, justamente um aliado que contava com um acerto prévio, se não de apoio, de não agressão. O ato acendeu uma forte luz sobre a possibilidade de censura da mídia, algo muitíssimo pior que a regulamentação proposta na era Lula.



Os documentos, abaixo apresentados, dão conta de uma execução fiscal da empresa pertencente à mãe e aos irmãos de Marcela Temer. Vale ressaltar que se trata de uma execução de mais de 10 anos de duração, ocorrida no estado de SP, algo completamente atípico. A execução no valor de, aproximadamente, R$ 13 mil, nunca obteve exito. Estranhamente, sendo uma família abastada.



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Norma Tedeschi é mãe de Marcela Temer



Tanto o processo que envolve Marcela Temer, quanto o aparente engavetamento do processo ligado à execução fiscal da empresa da família de Marcela, demonstram o nível de envolvimento da Justiça. Vão além de uma aparente desconexão, demonstram o nível de influência de Temer e Alexandre de Moraes na Justiça paulistana, uma vez que o caso do hacker foi julgado em tempo recorde e com condenação quase sumária. A traição, em si, aparenta mais uma cortina de fumaça que a gravidade do problema e que acabou gerando a censura prévia.

Vale a pena a leitura da excelente matéria do The Intercept, link abaixo.


DADOS DO MARKETING DO SITE (ALÉM DA MATÉRIA). www.micheltemer.com.br


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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Jornal que publicou chantagem de hacker contra Temer é censurado pela justiça






A "Folha de S.Paulo" teve de tirar do ar a informação de que homem condenado teria informações para jogar nome de Temer "na lama"


Uma liminar concedida pelo juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível de Brasília, em ação aberta pelo Palácio do Planalto, obrigou o jornal Folha de S.Paulo a tirar do ar uma reportagem na qual a publicação descreve a chantagem que o hacker Silvonei de Jesus Souza realizoucontra a primeira-dama, Marcela Temer, em 2016.



Os detalhes da reportagem da Folha não estão mais disponíveis, mas outros veículos publicaram a mesma informação. CartaCapital o fez em reportagem da edição 939, que chegou às bancas na sexta-feira 10.

Em um processo que transcorreu com uma velocidade incomum na Justiça brasileira, Souza foi condenado a cinco anos de prisão em regime fechado. Na sentença da juíza Eliana Cassales Tosi de Mello há pistas de que a clonagem não tinha ligação com fotos íntimas da primeira-dama, como foi divulgado inicialmente.

Em troca de mensagens pelo Whatsapp, o hacker afirma a Marcela que tinha informações comprometedoras contra seu marido. “Pois bem como achei que esse vide-o (sic) joga o nome de vosso marido na lama, quando você disse q ele tem um marqueteiro q faz a parte baixo nível... pensei em ganhar algum com isso!” E mais: “Tenho uma lista de repórteres que oferecer (sic) 100 mil cada pelo material que somente comentei por texto.. o que tem no vídeo”.


Na sentença em que censura a reportagem da Folha, o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho afirma que os fundamentos apresentados pela defesa da primeira-dama são "relevantes e amparados em prova idônea". "A inviolabilidade da intimidade tem resguardo legal claro", diz o despacho, segundo a própria Folha.

"Defiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela para determinar que os réus se abstenham de dar publicidade a qualquer dos dados e informações obtidas no aparelho celular da autora. Isto sob pena de multa no valor de R$ 50.000,00", diz o juiz.

Na ação, segundo a Folha, o advogado da Casa Civil diz que a ação para impedir a publicação de informações sobre a primeira-dama "serve a evitar prejuízo irreparável à autora, que, caso tenha sua intimidade exposta indevidamente pelos veículos de comunicação, que mais uma vez estão a confundir informação com violação da privacidade de uma pessoa pública".




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