Mostrando postagens com marcador PSL-RJ. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PSL-RJ. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 3 de março de 2021

Promotora de investigação contra Flávio Bolsonaro é amiga de advogada de defesa


Carmen Eliza foi madrinha de casamento de Luciana Pires, defensora do filho do presidente


Nas redes sociais, Carmen Eliza aparece em fotos no chá de lingerie de Luciana Pires e na foto oficial do casamento da advogada, em 2018

São Paulo – A promotora Carmen Eliza assumirá a investigação contra Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no inquérito que apura o crime de falsidade ideológica eleitoral cometido pelo senador. Carmen, porém, é madrinha de casamento de Luciana Pires, advogada do filho do presidente da República, e também apoiadora assídua de Jair Bolsonaro.

O senador é investigado, há dois anos, por suspeita de cometer falsidade ideológica eleitoral por ter omitido bens e ter apresentado valores diferentes sobre um mesmo imóvel em declarações de bens entregues à Justiça Eleitoral em 2014 e em 2016.

imóvel é uma cobertura que fica no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Na declaração de bens em 2014, Flávio Bolsonaro informou que o apartamento foi comprado pelo valor total de R$ 565 mil. Dois anos depois, em 2016, o senador declarou somente R$ 423 mil. Entretanto, outros documentos mostram que o valor total da cobertura é de R$ 1,7 milhão.


Quem é Carmen Eliza?

A nova promotora da investigação do caso é amiga íntima da defensora de Flávio Bolsonaro. Nas redes sociais, Carmen Eliza aparece em fotos no chá de lingerie de Luciana Pires e na foto oficial do casamento da advogada, em 2018.

No fim de 2019, Carmen Eliza se afastou do inquérito sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, depois que foi revelado que a promotora apoiou a campanha de Jair Bolsonaro para a Presidência. Em suas redes, ela aparece usando uma camiseta com o rosto de Jair Bolsonaro e a frase “Bolsonaro presidente”.

Em outra postagem de 1º de janeiro de 2019, Carmen Eliza fotografou a cerimônia de posse de Jair Bolsonaro e escreveu na legenda: “Há anos não me sinto tão emocionada. Essa posse entra naquela lista de conquistas, como se fosse uma vitória”.

Em outra foto, a promotora aparece abraçada com o deputado Rodrigo Amorim (PSL-RJ), que quebrou uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco. Depois da repercussão, Carmen Eliza pediu afastamento da investigação, na época.

Fonte: RBA


NOCAUTE - Blog do Fernando Morais

PROMOTORA BOLSONARISTA SE AFASTA DO CASO MARIELLE. SÓ ISSO? - 7 de nov. de 2019

Após ser desmascarada pelo site The Intercept-Brasil e por vários ativistas digitais, a promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho “solicitou voluntariamente” na sexta-feira (1) o seu afastamento da investigação sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes. Há boatos, porém, de que o “pedido” foi precedido de bate-boca entre integrantes do Ministério Público do Rio de Janeiro, que não gostaram da sua presença na entrevista que livrou a cara do “capetão” Jair Bolsonaro e rotulou de “mentira” o depoimento do porteiro do condomínio Vivendas da Barra – que vazou no Jornal Nacional da TV Globo.

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Em nota, entidade de Direitos Humanos apoia decisão do STF de prender deputado Daniel Silveira


É tal o nível de isolamento político do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns emitiu uma nota oficial, nesta quarta-feira (17), afirmando que poia integralmente a decisão corte máxima e que aguarda que a prisão do parlamentar bolsonarista seja mantida pela Câmara dos Deputados.



É tal o nível de isolamento político do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns emitiu uma nota oficial, nesta quarta-feira (17), afirmando que poia integralmente a decisão corte máxima e que aguarda que a prisão do parlamentar bolsonarista seja mantida pela Câmara dos Deputados.

A Câmara irá decidir nesta quinta-feira (18), às 10h, se mantém ou revoga prisão do deputado Daniel Silveira. São necessários 257 votos para manter o político preso, confirmando a determinação do plenário do Supremo.

A entidade de direitos humanos disse que espera a instauração de procedimento ético-disciplinar na Câmara, em face da gravidade do caso e da reincidência do parlamentar.

“Assim estará preservada a democracia”, diz um treho da nota da Comissão Arns.

Mas a tendência é a Câmara dos Deputados “relaxar” a prisão de Daniel Silveira, por considerá-la inconstitucional, no entanto, poderá aplicar-lhe a perda do mandato com a cassação no Conselho de Ética. Ou seja, a liberdade será trocada pelos direitos políticos.

Mesmo tendo a prisão relaxada pela Câmara e a cassação de seu mandato se efetivar, Daniel Silveira ainda poderá continuar réu em denuncia proposta pela PGR ao Supremo.

A seguir, leia a íntegra da nota da Comissão Arns:


Nota à Imprensa

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns acompanha estarrecida o episódio da manifestação contrária às Instituições e ao Supremo Tribunal Federal (STF) feita pelo parlamentar Daniel Silveira (PSL-RJ), com ofensas ao STF e seus ministros e incentivo de violência contra eles, atitude em que é reincidente. O Supremo reagiu decretando a prisão do deputado, em flagrante delito, sem direito à fiança, nos termos da Constituição Federal, decisão confirmada por unanimidade pelo Plenário do Tribunal, a que se seguiu o oferecimento de denúncia pelo Procurador Geral da República contra o autor do discurso de ódio.

A liberdade de expressão é um esteio do Estado de direito, mas não se coaduna com a propagação do ódio e o claro incentivo à violência. A imunidade parlamentar protege a democracia e não pode e não deve ser usada para atentados ao Estado de Direito. O incentivo à violência contra as instituições democráticas não faz parte do mandato parlamentar, é absolutamente contrário à missão do Parlamento, pelo que a imunidade constitucional não pode incidir no caso.

A Comissão Arns apoia integralmente a decisão do STF e aguarda que seja mantida pela Câmara dos Deputados, com admissão da denúncia oferecida, se já recebida, e com determinação da instauração de procedimento ético-disciplinar, em face da gravidade do caso e da reincidência do parlamentar. Assim estará preservada a democracia.

Comissão Arns – 17 de fevereiro de 2021

Fonte: Blog do Esmael


Independente

STF prende Daniel Silveira com base na Lei de Segurança Nacional. E Câmara tem palavra final

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

 

 

Comentários Facebook