O telejornal, no entanto, abdicou de fazer uma reportagem sobre o tema
O Jornal Nacional, da TV Globo, desta sexta-feira (2) deu
destaque ao reconhecimento de que não há provas que incriminem o ex-presidente
Lula em razão das 23
palestras do ex-líder sindical que vinham sendo investigadas pela Lava Jato há
cinco anos.
“A Lava Jato afirma que não há provas de irregularidade no
pagamentos de palestras do ex-presidente Lula”, disse o apresentador William
Bonner na abertura do Jornal Nacional.
O telejornal apontou que a juíza Gabriela Hardt, substituta
de Sergio Moro na 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, liberou metade dos
valores bloqueados contra Lula levando em conta investigações da Polícia
Federal e do MPF de que não há provas de o pagamento de palestras tivesse
origem ilícita.
Apesar de ter feito chamada na abertura, o JN não produziu
uma reportagem sobre o tema e o assunto foi exposto apenas pelos apresentadores
do telejornal.
O jornalístico lembrou que o ex-presidente já tem duas
condenações pela Lava Jato de Curitiba e afirmou que “aguarda sentença” de uma
terceira.
Fonte: Revistas Fórum
No Twitter:
A Globo divulgou centenas de horas de mentiras contra Lula por anos. E a verdade apenas por alguns segundos. #equipeLula https://t.co/eEjOK23Q20
— Lula (@LulaOficial) October 3, 2020
A reflexão que fica para hoje é: se os agentes da autointitulada "Lava Jato" sustentaram por 5 anos uma falsa denúncia contra um ex-presidente da República - que você pode gostar ou até odiar - , imagine o que eles podem fazer contra você ou contra sua empresa. #lawfare
— Cristiano Zanin Martins (@czmartins) October 3, 2020
Agora em Portugal 🇵🇹!
— Lawfare Institute (@LawfareI) September 25, 2020
Pela editora @liv_almedina, @czmartins, @ValeskaZanin e @RafaelValim7 lançam o livro "Lawfare: Uma introdução" na versão portuguesa. Em breve, estará disponível para compra. #LawfareInstitute pic.twitter.com/QuthS8aeDo
Apresentação de denúncias sem materialidade, que visam a transformar atos manifestamente lícitos em ilícitos, é uma das principais táticas de #lawfare. Essa vitória jurídica tardia é mais uma oportunidade para reflexão sobre o fenômeno usado pela "Lava Jato". pic.twitter.com/ZioPuz3pmo
— Cristiano Zanin Martins (@czmartins) October 2, 2020
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