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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Argentina encontra novos documentos sobre contrabando de armas à Bolívia por Macri


Embaixador Argentino na Bolívia, Ariel Basteiro disse que o governo tem novas provas e que “continuam a aparecer documentos de embarque de armas” enviadas pelo ex-presidente para colaborar com o golpe contra Evo Morales


Argentina vem sendo investigada pelo envio de armamentos e munições para colaborar com o regime de Jeanine Añes


São Paulo – O embaixador argentino na Bolívia, Ariel Basteiro, afirmou nesta terça-feira (3) que o governo encontrou novos documentos que confirmam a denúncia de contrabando de armas realizado pelo ex-presidente Maurício Macri e seus ex-ministros, para colaborar com o golpe que forçou a destituição do ex-presidente da Bolívia Evo Morales em novembro de 2019. Sob a gestão Macri, a Argentina vem sendo investigada pelo envio de armamentos ao regime de Jeanine Añes. 

O material bélico teria sido posteriormente utilizado em massacres nas cidades de Sacaba e Senkata, promovidos pela então presidenta interina. Na Bolívia, o caso vem sendo tipificado como “tráfico de armas”. E, desde a descoberta do envio, “continuam a aparecer documentos de embarque de armas”, segundo o embaixador. Em entrevista à rádio argentina El Destape, reproduzida pelo site Opera Mundi, Basteiro declarou que o último registro encontrado aponta para materiais bélicos localizados em depósitos do Ministério da Defesa da Bolívia. 

“Este documento recém-descoberto significa uma confirmação de que o material enviado da Argentina pelo governo Macri foi fruto de contrabando. Resta saber o que foi recebido pela Força Aérea Boliviana, que poderia muito bem ter sido utilizado em atos repressivos”, informou o embaixador.


Abertura de processos

Até o momento, as autoridades bolivianas acusaram apenas o embaixador argentino à época, Normando Álvarez García. Mas o governo segue apurando outros nomes do governo Macri e se houve contribuição de outros países para o golpe. No caso da Argentina, além de armas, o ministro de governo da Bolívia, Eduardo del Castillo, também denuncia o envio de 70 mil cartuchos de munição AT 12/70, em 2019, durante a gestão Macri. 

Em 12 de julho, o caso também passou a ser investigado pela justiça argentina após a abertura de denúncia por parte do atual governo de Alberto Fernández. As autoridades do Estado acusam o ex-presidente e seus ministros de terem realizado “uma manobra enganosa e premeditada” para ocultar o envio de material bélico aos golpistas bolivianos.

O texto da ação descreve a atuação do governo de Maurício Macri como “um ato criminoso”. “Consistindo no embarque irregular de armas e munições para a Bolívia, por meio de uma adulteração nas quantidades e destinos declarados nas diferentes instâncias de controle e, em particular, perante os serviços aduaneiros”, apontam. 


Os investigados

Nesta segunda (2), de acordo com o jornal Página 12, o juiz Javier López Biscayart, que comandava a investigação de contrabando, declarou-se incompetente e encaminhou o processo ao magistrado Alejandro Catania, que recebeu a primeira denúncia sobre o caso. A justiça argentina afirma já ter acumulado um volume expressivo de provas. O governo também estuda futuras ampliações da denúncia. 

Ao todo, oito pessoas são réus no processo. Além de Macri, seus ministros de Segurança e Defesa, Patricia Bullrich e Oscar Aguad, respectivamente. O então embaixador Normando Álvares Garcia e o ex-chefe de Gendarmeria Nacional – a principal força de segurança do país – Geraldo José Otero também foram denunciados. Outros três integrantes desse órgão também foram apontados pela promotoria argentina. Devem responder pelo caso o ex-diretor de Logística, Rubén Carlos Yavorski, o ex-diretor de Operações Carlos Miguel Recalde e o comandante Adolfo Caliba. Ele é suspeito de coordenar a entrega das munições. Caliba também teria sido enviado à Bolívia para receber as remessas com a polícia local em 13 de novembro de 2019.

O novo juiz responsável ainda deve decidir na próxima semana, quando volta de licença, se denunciará o chefe de gabinete do governo Macri, Marcos Peña. A pasta também é acusada de ter feito parte do procedimento de envio de armas e munições para apoiar o golpe contra Evo Morales

Redação: Clara Assunção – Edição: Helder Lima

Fonte: RBA


teleSUR tv

Ministerio boliviano confirma apoyo de Mauricio Macri en golpe de estado de 2019 - 29 de jul. de 2021

El Ministerio de Defensa reveló nuevas pruebas que confirman la participación y ayuda del expresidente Mauricio Macri al golpe de estado del 2019. Entre los elementos enviados en el cargamento se encuentran medios para reprimir las protestas sociales. teleSUR

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No Twitter


 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Fernández e Lula comemoram triunfo do binômio MAS na Bolívia



Os ex-presidentes Cristina Fernández, da Argentina, e Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, parabenizam a vitória do MAS nas eleições gerais na Bolívia.

Os principais aliados regionais do ex-presidente boliviano Evo Morales celebraram e parabenizaram o triunfo da união do Movimento ao Socialismo (MAS) , formado por Luis Arce Catacora e David Choquehuanca, nas eleições do último domingo. 

Nesse sentido, Fernández, atual vice-presidente argentina, por meio de sua conta no Twitter, destacou a vitória de Arce, acompanhando sua mensagem com uma foto, na qual se encontra com o ex-presidente Morales, asilo na Argentina após o golpe de estado novembro passado.

“Boa segunda-feira a todos. Parabéns a Lucho Arce e David Choquehuanca que, junto com Evo, construíram uma grande vitória popular na Bolívia. A Feliz Grande Pátria ”, tuitou Fernández.


 

 Por sua vez, Lula da Silva, através da mesma rede social, saudou o povo boliviano pela restauração da democracia e parabenizou “LuchoXBolivia e meu amigo evoespueblo que, após um ano difícil, pode ver o voto popular respeitado. Que a Bolívia volte ao caminho do desenvolvimento com inclusão e soberania ”, disse o líder do Partido dos Trabalhadores (PT).

Arce, por sua vez, agradeceu as mensagens de parabéns e destacou que o verdadeiro vencedor é o “povo boliviano que em paz e tranquilidade recuperou a pátria democraticamente e esperança nas urnas”.

Arce, do Movimento ao Socialismo (MAS),  ganhou o primeiro turno das eleições gerais , com 52,4% dos votos. Esta vitória marca a volta ao poder do MAS e ocorre 363 dias após o golpe, orquestrado pela oposição e apoiado pelos Estados Unidos, evento após o qual Morales  renunciou para evitar novos atos de violência  em seu país.

Fonte: HispanTV


RT en Español

O ex-presidente Evo Morales destacou nesta segunda-feira que, com o triunfo de Luis Arce nas eleições presidenciais da Bolívia, realizadas neste domingo, eles vão devolver "dignidade e liberdade ao povo boliviano". 

Assista ao vídeo


segunda-feira, 19 de outubro de 2020

URGENTE: Bocas de urna apontam vitória de Luis Arce, do MAS, em primeiro turno na Bolívia


O candidato de Evo, Lucho Arce. Foto: divulgação/twitter

Demora na publicação dos dados foi alvo de críticas; vitória é avassaladora

Levantamento de boca de urna realizado pelo instituto Ciesmori para a rede Unitel aponta que Luis (Lucho) Arce, o candidato do MAS à presidência da Bolívia nas eleições gerais deste domingo (18), conseguiu conquistar a presidência cerca de um ano depois do golpe de Estado que derrubou o ex-presidente Evo Morales, do MAS.

Na pesquisa Ciesmori/Unitel, Arce aparece com 52,4% dos votos válidos, seguido pelo ex-presidente Carlos Mesa, do Comunidade Cidadã, com 31,5%. O ultraconservador Luis Fernando Camacho é o terceiro, com 14,1%. O resultado avassalador garante vitória em primeiro turno.

Pesquisas de opinião divulgadas antes das eleições já indicavam uma possível vitória em primeiro turno, mas com uma margem menor. A demora na divulgação do resultado da boca de urna foi questionada por Morales e criticada pelo porta-voz do MAS, Sebastian Michel. Michel foi o primeiro a falar abertamente na rede Unitel que havia uma vitória em primeiro turno.

Os primeiros dados oficiais já foram publicados no portal do Órgão Eleitoral Plurinacional (OEP), do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), mas apenas 2% foi apurado. A apuração deve levar cerca de três dias, segundo o TSE.

Pela legislação eleitoral boliviana, há duas formas de evitar uma “ballotaje” (segundo turno): o candidato atingir 50% dos votos + 1 ou consolidar uma vantagem de mais de 10 pontos percentuais para o segundo colocado. O esperado era que Arce atingisse a segunda opção, mas parece consolidar um triunfo maior que o esperado.

Fonte: Revista Fórum


RT en Español

Na Bolívia se iniciou o contagem de votos na jornada eleitoral que de finirá no futuro do país. Al respecto, o diretor do canal Quatrov, Gunther Aleksander, considera que todo indica que a vitória será para o candidato do Movimento ao Socialismo , Luis Arce, aunque es muy pronto para celebrar.





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