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domingo, 11 de agosto de 2024

A Agência da Receita do Canadá revoga formalmente o status de instituição de caridade do Fundo Nacional Judaico (JNF) do Canadá e da Fundação Ne'eman do Canadá


O anúncio no Canada Gazette (10 de agosto) significa que os contribuintes não subsidiarão mais o apoio de Ne'eman e JNF ao apartheid e ao genocídio israelense


Agência de Receita do Canadá

Em 23 de janeiro de 2023, a Just Peace Advocates enviou uma solicitação detalhada para que a CRA auditasse a Ne'eman Foundation of Canada, assinada pelo Rabino David Mivasair e Khaled Mouammar. A submissão indicou que a Ne'eman Foundation Canada  financiou organizações  que auxiliavam assentamentos ilegais e o exército israelense.

A Ne'eman Foundation Canada auxiliou a unidade secreta de assassinatos, Duvdevan, e soldados solitários, incluindo a Base Michael Levin (Base para Soldados Solitários) e a Brothers for Life, além de fazer doações para Reservistas em Serviço.

Ne'eman também  forneceu fundos para Se'u Tziona Nes v'degel  , que arrecada fundos para o movimento Nachla de Daniella Weiss. Weiss foi adicionada  à lista de sanções do Canadá  em junho.

“Os funcionários da Agência de Receita do Canadá devem ser aplaudidos por aplicar as regras a essas duas instituições de caridade focadas em Israel”, observou Karen Rodman, da Just Peace Advocates. “Mas a CRA recebeu  reclamações detalhadas  sobre mais de uma dúzia de outras instituições de caridade focadas em Israel que violam as diretrizes de caridade. Esperamos que eles avancem com as auditorias dessas instituições de caridade.”

Como disse recentemente Niki Ashton, crítica da receita do NDP, “nem um centavo dos impostos canadenses deveria financiar genocídio”.


Para mais informações:

Karen Rodman, Advogados Just Peace,  info@justpeaceadvocates.ca

Instituto Canadense de Política Externa,  info@foreignpolicy.ca


Instituições de caridade canadenses
 fornecem dinheiro para a
desapropriação palestina


Rabbi David Mivasair🔥

V- I-C-T-O-R-Y-!!! Conseguimos!!! O corrupto, mentiroso e trapaceiro Fundo Nacional Judaico do Canadá teve seu status de caridade revogado formalmente!! Eles não podem mais enviar milhões subsidiados pelos contribuintes para apoiar o apartheid e #genocide . @indjewishvoices @JewsSayNo 



 Centenas de falsas instituições de caridade canalizam centenas de milhões de dólares subsidiados por impostos para instituições racistas . Nós em derrubamos outro hoje -- a Fundação Ne'eman, que voa sob o radar, perdeu seu status também. Seus doadores não podem mais dar baixa em milhões.



 Roger Waters

Ótimas notícias dos nossos irmãos e irmãs do Canadá  @AdvocatesJust

Dois grandes escalpos. Bem feito. Com amor R.


 

O anúncio no Canada Gazette 

Fonte: Just Peace Advocates


Cidadania e Solidariedade 01

Cidadania e Solidariedade 02


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sábado, 16 de março de 2019

CENTRAL SINDICAL DOS EUA E CANADÁ PREMIA LULA




247 - com Instituto Lula - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o prêmio de Direitos Humanos George Meany-Lane Kirkland 2019. A homenagem foi concedida pela Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO), a maior central operária dos Estados Unidos e Canadá. O prêmio leva o nome de George Meany-Lane Kirkland, ex-presidente da central sindical, e começou a ser entregue no ano de seu falecimento, 1999.

"A AFL-CIO reconhece as décadas de luta de Lula para avanço dos direitos dos trabalhadores, fortalecimento da democracia brasileira, e sua luta para maior igualdade e justiça no mundo. As mulheres e homens da AFL-CIO concedem este prêmio a Lula e prometem continuar na nossa solidariedade com a luta por justiça e democracia no Brasil e no mundo."

No texto em que explica a escolha, a central denuncia a prisão injusta e sem provas de Lula, e recorda as conquistas que o Brasil e o povo brasileiro alcançaram durante seus mandatos.


Mantido como preso político desde abril de 2018, o ex-presidente Lula é candidato ao Prêmio Nobel da Paz. Já são mais de 600 mil pessoas que assinaram o manifesto aberto pelo arquiteto e ativista de direitos humanos Adolfo Pérez Esquivel para que o ex-presidente seja indicado a receber a premiação. Na primeira fase da campanha, o ex-presidente conseguiu apoio de todas as categorias, incluindo chefes de Estados e ganhadores do prêmio em outras edições. Esse tipo de apoio foi feito direto no site do Comitê Norueguês, organizador do Nobel (leia mais).

Leia, abaixo, a íntegra do texto da Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais:

Como migrante, trabalhador, líder sindical e visionário político, Luiz Inácio Lula da Silva passou sua vida lutanto por democracia e pelos direitos dos trabalhadores e comunidades excluídas no Brasil. Como presidente, de 2003 a 2010, Lula resgatou milhões de pessoas da pobreza e estendeu o acesso à educação superior e à habitação a milhares de cidadãos de baixa renda. Ele se tornou um líder respeitado em todo o mundo por aqueles que acreditam que uma economia global sustentável depende de uma melhor distribução da prosperidade. Por isso, a AFL-CIO honra Luiz Inácio Lula da Silva com seu prêmio de direitos humanos George Meany-Lane Kirkland.

Em seu compromisso para ampliar o acesso a uma vida decente e a direitos básicos, Lula tem sido fiel às suas origens no carente Nordeste brasileiro, onde viveu antes de migrar para São Paulo com sua mãe e irmãos. Como líder de um importante sindicato metalúrgico no fim dos anos 70, ele conduziu trabalhadores que enfrentavam a ditatura no país para demoracratizar locais de trabalho e sindicatos. Lula foi um personagem crucial na ampla aliança de movimentos sociais de massa, artistas e intelectuais, mulheres e homens, e brasileiros de todas as raças, que restabeleceu a democracia no Brasil em 1985.

Naquela jovem democracia, Lula lutou sem descansar para colocar o maior número possível de pessoas numa situação de igualdade de direitos e de uma vida decente que um país tão grande quanto o Brasil poderia oferecer a seu povo. Durante sua Presidência, o Brasil apresentou progresso concreto e consistente em termos de inclusão social, e todos os brasileiros prosperaram. Mas desde 2015, opositores a tal progresso aproveitaram a retração econômica, o ressentimento da elite por ter perdido o controle do país e o preconceito contra muitos de seus cidadãos para levar o país para trás, congelando os investimentos em educação e saúde por vinte anos, minando direitos trabalhistas, revertendo avanços em igualdade racial e de gênero, ameaçando a floresta amazônica e povos indígenas e semeando o ódio e medo em seus discursos e ações.

Para avançar sua agenda, esta elite minou as frágeis instuições democráticas brasileiras, especialmente o Judiciário, e tomou medidas extraordinárias e ilegais para impedir que Lula concorresse à eleição presidencial em outubro de 2018, quando pesquisas apontavam sua vitória. Desde 7 de abril de 2018, Lula é um prisioneiro político, condenado por "atos oficiais não especificados" tendo como prova contra ele apenas informações originadas em delações premiadas sem documento. Contrariamente à Constituição brasileira, ele permanece preso enquanto recursos ainda estão sendo examinados e foi impedido de comparecer ao funeral de seu irmão, embora o Brasil permita tais saídas a milhares de prisioneiros todos os meses. Enquanto estava preso durante a ditadura nos anos 70, Lula teve mais acesso a seus direitos do que no Brasil de hoje.

O crime de Lula foi ter a audácia de tirar mais de 30 milhões de pessoas da pobreza e desafiar os privilégios da poderosa elite que há muito age como se fosse dona do Brasil. Durante este período difícil, a mensagem de Lula e do amplo movimento social que ele e seus aliados construíram permanece clara: a luta continua.

A AFL-CIO junta-se ao Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas no pedido para que os direitos políticos integrais de Lula sejam restaurados, e nos unimos com o movimento trabalhista global na demanda para que Lula seja absolvido imediatamente e liberado de uma perseguição política profundamente injusta.

Lula e os vibrantes movimentos sociais brasileiros continuam tanto como atores reais na luta diária por justiça social no Brasil, assim como símbolos da esperança que todos compartilhamos por um retorno da democracia em muitos países que atualmente passam por períodos sombrios de aumento da desigualdade e ódio contra migrantes, trabalhadores, e líderes e visionários comprometidos com justiça social.

A AFL-CIO reconhece as décadas de luta de Lula para avanço dos direitos dos trabalhadores, fortalecimento da democria brasileira, e sua luta para maior igualdade e justiça no mundo. As mulheres e homens da AFL-CIO concedem este prêmio a Lula e prometem continuar na nossa solidariedade com a luta por justiça e democracia no Brasil e no mundo.

Leia aqui o texto original em inglês.





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