Fonte: APostagem
MORO, UM FANTOCHE NAS MÃOS DE BOLSONARO: CASO ILONA SZABÓ CONFIRMA O FIM DE MORO
Ilona Szabó. Moro se mostra aquém do cargo!
Convidado por Bolsonaro para dar um tom ‘anticorrupção’ no governo e demarcar uma linha institucional de perseguição ao ex-presidente Lula, Sergio Fernando Moro mergulhou na zona obscura do bolsonarismo manipulável, ostentando um discurso flácido e tutelado por pressões de segmentos ultraconservadores. A desnomeação de Ilona Szabó marca em definitivo sua descida de patamar: Moro encolheu e virou funcionário de Bolsonaro.
O desgaste do ministro da Justiça – que chegou a ser chamado de “super ministro” – é visível não só pelos trending topics no Twitter que debocham de sua subserviência, mas aos gestos e atos do cotidiano incrustado nos interstícios do poder. Moro voltou atrás na sua ex-sólida posição sobre crime de caixa dois, compreensão que, a rigor, serviu apenas para perseguir Lula e ascender a um cargo no Executivo.
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Moro está pressionado. Foi-se por completo a leitura de que ele poderia entrar na linha sucessória de Bolsonaro, representando a ‘força’ e a ‘disciplina judicial’. Seu nome cai, agora, no vazio pantanoso dos ministros exóticos de um governo politicamente moribundo. O ex-juiz faz companhia intelectual a Damares Alves, Ricardo Velez Rodriguez e Ernesto Araújo.
O refugo na nomeação de Szabó, a rigor, chocou o que lhe restava de credibilidade, ainda que difusa e decorrente de ressentimento e ódio ao PT. Setores da magistratura brasileira, quase que em unanimidade, rechaçaram seu projeto anticrime como um arremedo técnico e uma senha para explosões de violência em um país já tomado pelo caos na segurança pública.
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A carreira política de Sergio Moro entra agora em estado de stand by. Como não é mais um magistrado – uma vez que pediu exoneração da carreira pública para aceitar um cargo político -, resta saber seu destino pós-lambança.
Numa coisa, Moro obteve sucesso pleno: ele faz parte agora em definitivo do governo Bolsonaro. É, por assim dizer, um bolsonarista de carteirinha.
CONVERSA AFIADA
Bolsonaro humilhou Moro
Demissão de Ilona Szabó começou com Olavo de Carvalho
(...) Menor do que entrou Ao exigir que Sergio Moro (Justiça) desligasse a especialista Ilona Szabó do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Bolsonaro submeteu o ministro a inédito constrangimento interno. Nem na pasta o episódio foi bem digerido.
Com o fígado Segundo aliados do presidente, ele demonstrou profunda irritação com a nomeação de Ilona –especialmente depois de ter passado o dia recebendo mensagens com cobranças de apoiadores. A especialista é defensora do desarmamento. (...)
REDES SOCIAIS:
🙈Ilona Szabó afirma: "Ficou mto claro que o presidente Bolsonaro ainda não se elevou à altura do cargo que ocupa" https://t.co/B30sebg8VD "Moro me ligou me pediu desculpas. Disse que ele lamentava, mas estava sendo pressionado, pq Bolsonaro não sustentava a escolha na base dele"— Turquim (@turquim5) 1 de março de 2019
O ESQUEMA CRIMINOSO DE DELAÇÕES DA LAVA JATO— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) 1 de março de 2019
Adriano Quadros de Andrade, ex-executivo da OAS, denunciou a indústria de delações forjada por Sergio Moro e a turma da #LavaJato para enriquecer um punhado de pessoas e garantir a impunidade.
Vamos levar essa denúncia ao STF! pic.twitter.com/KVSHLBg85t
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