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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Engenheiro reafirma que Lula e Marisa eram "potenciais clientes", não donos do tríplex



Via: Lula


Mais uma testemunha esclarece a Sérgio Moro que nada ocorreu de anormal na reforma feita na cobertura do Guarujá, que nunca foi da família Lula da Silva


Prestou depoimento nesta segunda-feira, em Curitiba, o engenheiro civil Genésio da Silva Paraíso, como testemunha no processo em que procuradores da Lava Jato acusam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com dona Maria Letícia, de ser "proprietário oculto" de um apartamento triplex no Guarujá.

Genésio da Silva Paraíso  acompanhou, pela OAS Empreendimentos, as reformas feitas pela empresa Talento no tríplex. Ele foi mais uma testemunha que explicou ao juiz de primeira instância Sérgio Moro e aos procuradores do Ministério Público Federal no Paraná que a reforma teria sido feita pela construtora porque Lula e Dona Marisa seriam potenciais clientes para uma eventual compra do tríplex, e que o que lhe foi solicitado foi a reforma para tornar o imóvel mais atrativo para uma possível compra da família do ex-presidente. Os pagamentos para a Talento pela reforma foram feitos pela OAS através de transferência bancária, dentro do procedimento padrão, sem nenhuma tipo de ocultação.

E que os recursos para a reforma saíram do caixa normal da OAS Empreendimentos, não da OAS Construtora, empresas diferentes, com caixas diferentes, mesmo sendo do mesmo grupo. A OAS Construtora é a empresa que tem contratos com a Petrobrás, e que nunca ouviu falar de um "caixa-geral" de propina na OAS, como afirma na acusação o Ministério Público, afirmação que está na denúncia mas que não foi confirmada por nenhuma testemunha do processo, sequer as testemunhas de acusação.

Genésio afirmou ainda que, embora OAS Empreendimentos não tenha feito esse tipo de obras antes, elas são algo normal no mercado de São Paulo, onde já tinha visto reformas desse tipo sendo feitas por construtoras. Por fim, esclareceu que a cobertura estava no estoque para venda da construtora, e que foi retirado da prateleira quando a família do ex-presidente tornou-se um potencial comprador, já que havia interesse até de marketing para a OAS que Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou a presidência da República com uma aprovação recorde, viesse a ser proprietário de uma unidade de um de seus empreendimentos.

Lula é vitima de "Lawfare" 


A palavra "lawfare" é uma combinação (portmanteau) das palavras "law" (lei) e "warfare" (guerra). Uma tradução literal aproximada para "lawfare" seria "guerra jurídica". Trata-se do uso da lei (law) como instrumento de guerra e destruição do outro (warfare), onde não se respeita os procedimentos legais e os direitos do indivíduo que se pretende eliminar. Tal prática é planejada de forma a ter toda uma aparência de legalidade, com a ajuda da mídia, além dos agentes perpetradores.






RESULTADO DA SAFADEZA:


SERGIO MORO VAIADO NA COLUMBIA UNIVERSITY EM NOVA YORK


Como era de se esperar, dentro da tradição democrática e de respeito aos ritos da justiça professados nas universidades americanas, ao menos as dignas desse nome, Sérgio Moro foi recebido com o repúdio expresso em alto e bom som pelos estudantes da Columbia University. A mesma coisa, podemos estar certo, aconteceria se Moro fosse a uma universidade na Inglaterra, na França ou na Alemanha. Seu nome, cada vez mais, se associa ao estado de exceção, ao direito medieval e ao golpe político orquestrado pela mídia. 





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