Mostrando postagens com marcador CódigoPenal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CódigoPenal. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Haddad é inocentado das acusações que sofreu durante a disputa presidencial com Bolsonaro



Fonte: G1


Justiça arquiva processo contra Haddad por lavagem de dinheiro e corrupção em suposto pagamento de dívida de campanha

MP havia denunciado o ex-prefeito por suspeita de pedir R$ 2,6 milhões à construtora UTC Engenharia. Desembargador disse que é “descabido falar em ‘perspectiva’ de benefícios oriundos do executivo municipal."

O Tribunal de Justiça de São Paulo arquivou, nesta quarta (27), a ação penal contra o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção passiva.


Em setembro do ano passado, o Ministério Público havia denunciado Haddad por suspeita de pedir R$ 2,6 milhões à construtora UTC Engenharia para pagamento de dívidas de campanha.

Segundo a denúncia, o pedido de recursos ao ex-presidente da UTC Ricardo Pessoa, entre abril e maio de 2013, foi feito por meio do então tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, que pretendia obter inicialmente R$ 3 milhões para o pagamento de trabalhos feitos à campanha por uma gráfica que pertencia ao ex-deputado estadual Francisco Carlos de Souza, conhecido como “Chicão”.

De acordo com o voto do relator, o desembargador Vico Mañas, é “descabido falar em ‘perspectiva’ de benefícios oriundos do executivo municipal, ausência de notícias de favorecimento à empreiteira no período.”

Os advogados Igor Tamasauskas, Pierpaolo Botini e Leandro Raca pediram o trancamento da ação alegando que o ex-prefeito “sofre constrangimento ilegal em razão do indevido recebimento de denúncia por suposta incidência do artigo 317 do Código Penal.”

O relator explica ainda que Haddad cancelou “contrato de construção de túnel estipulado com a UTC, em fevereiro de 2013.”

Leonardo Stoppa e Leonardo Attuch debatem a decisão doTribunal de Justiça de São Paulo de arquivar uma denúncia contra o ex-prefeitoFernando Haddad depois das eleições. Outro tema é o acordo agrícola entreEstados Unidos e China, que prejudica o Brasil



Defesas de Haddad e Vaccari contestam


Em nota, a assessoria de imprensa de Haddad disse que “surpreende que uma narrativa do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, sem qualquer prova, fundamente três ações propostas pelo Ministério Público de São Paulo, contra o ex-prefeito e candidato a vice-presidente da República, Fernando Haddad”.

Segundo a defesa de Haddad, “é notório que o empresário já teve sua delação rejeitada em quase uma dezena de casos e que ele conta suas histórias de acordo com seus interesses. Também é de conhecimento público que, na condição de prefeito, Haddad contrariou, no segundo mês de seu mandato, o principal interesse da UTC de Ricardo Pessoa na cidade: a obra confessadamente superfaturada do túnel da avenida Roberto Marinho”.

A defesa de Vaccari informou o que o delator fala "não procede". "O Sr. Vaccari jamais fez essa solicitação. Isso é somente palavra de delator, sem qualquer comprovação, pois não retrata a verdade. Até porque o Sr. Vaccari nunca foi tesoureiro de campanha de quem quer que seja, ele foi tesoureiro do partido", declarou o advogado Luiz Flávio D'Urso.

Promotor vai recorrer


Em nota, o promotor de Justiça, Marcelo Batlouni Mendroni, autor da ação, diz que vai recorrer: "Discordo, lamento, mas respeito a decisão do Tribunal de Justiça de SP. Realizei um trabalho absolutamente técnico com base em conceitos internacionalmente utilizados nos países que conseguem combater de forma eficiente os casos que envolvem corrupção e lavagem de dinheiro. É assim que, um dia, gostaria de ver o Brasil. A Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo vai recorrer da decisão".

EM CONTRA PARTIDA DIGITE NO GOOGLE 432%




REDES SOCIAIS:





Sem Censura 🎭🎨
ClickVerdade - Classificados & Anúncios Grátis 📰

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Deputado entra com pedido de prisão contra Jair Bolsonaro por crime contra a Segurança Nacional





O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) ingressou nesta segunda-feira (22) com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) por crime contra a Segurança Nacional, requerendo sua prisão imediata. Neste domingo (21), Bolsonaro afirmou, em vídeo, que caso eleito iria perseguir os opositores políticos de esquerda. "A faxina agora será muito mais ampla (... ) Ou vão pra fora ou vão pra cadeia. Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria", disse.

O Deputado Federal Jorge Solla  do PT - BA em discurso na sessão plenáriadenuncia falcatruas da família Bolsonaro e chama o PSL de Partido dos Laranjas




"Defender a prisão ou a expulsão do país de opositores políticos está fora do ordenamento jurídico brasileiro, é uma clara manifestação pública que tenta legitimar através do voto, por exposto em campanha eleitoral, ações que confrontam com a Constituição Brasileira e que possuem caráter arbitrário e persecutório só possíveis em regimes ditatoriais", disse o parlamentar, no texto enviado à PGR.

O deputado pediu a investigação e punição de Bolsonaro nas linhas dos artigos 1º, II e III, 22, I, 26, parágrafo único, 28 e 31, II, todos da Lei nº 7.170/83, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social.

Número da manifestação: 20180117363
Chave de Consulta: 93b407b127cb8f5da87c2aaf8186d33a
Data da manifestação: 22/10/2018

AMEAÇA TAMBÉM É DENUNCIADA

Em outra representação à PGR, Solla também pede investigação de um eleitor de Bolsonaro, Marcos Filho, que em sua conta no Facebook ameaçou de dar uma facada no petista, em comentário numa postagem que parabenizava os médicos pela passagem do seu dia. "Vms dar uma facada na sua barriga e ver ser você se recupera em 1 mês boraaaa? Vms vai ser legal kkk".

"Não é só por mim, é por toda a militância de esquerda, por todas as minorias políticas, por todos os brasileiros que estão sendo intimidados pelos fascistas que agem legitimados no discurso de ódio de Bolsonaro. Eles precisam saber que vamos reagir, que não vamos aceitar calados. Quem comete crime precisa pagar, precisa responder. Não abrimos mão da democracia, e na democracia a resposta ao crime é a lei", disse. O pedido à PGR cita o Art. 147 do Código Penal, que trata dos crimes de ameaça.

Número da manifestação: 20180116711
Chave de Consulta: eeb03543d235fe075fd807226d084d73
Data da manifestação: 19/10/2018



***

Comentários Facebook