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quarta-feira, 3 de março de 2021

Com Bolsonaro e Guedes, economia derrete e PIB de 2020 cai 4,1%, maior recuo desde 1996


Queda recorde também marca interrupção no crescimento econômico de três anos seguidos


Aroeira Cartum

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou uma queda de 4,1% em 2020 em comparação com o ano anterior. Trata-se do maior recuo já registrado desde o início da série histórica, iniciada em 1996.

Com isso, o PIB totalizou uma soma de R$ 7,4 trilhões no ano passado. Em relação ao PIB per capita, ou seja, por habitante, houve um acúmulo de R$ 35.172 em 2020, recuo recorde de 4,8% em relação a 2019. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda recorde no PIB também marca uma interrupção no crescimento econômico de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o índice acumulou alta de 4,6%.

Especialistas atribuem a queda aos efeitos da pandemia do coronavírus na economia. Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, o resultado do PIB é efeito da paralisação das atividades econômicas para controle da disseminação do vírus.

“Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeração”, afirmou a coordenadora em entrevista ao UOL.

Fonte: Revista Fórum


Revista Fórum

Rovai e Attuch: Bolsonaro se diverte e faz piada enquanto povo morre de Covid e de fome

Os editores do 247 e da Fórum, Leonardo Attuch e Renato Rovai, debatem as principais notícias da semana.

Assista ao VÍDEO


quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Atraso do Brasil na distribuição da vacina acrescenta risco à recuperação econômica, diz Moody’s


 A agência também destacou que o fim do auxílio emergencial poderia representar alguns riscos para a recuperação

Os atrasos contínuos do Brasil na distribuição de uma vacina contra o coronavírus irão aumentar os riscos negativos para a recuperação econômica projetada para este ano, afirmou hoje (13) a principal analista para o Brasil da agência de classificação de risco Moody’s.


O governo brasileiro está sob pressão em meio ao ritmo lento do lançamento de vacinas no país. A imunização ainda não foi iniciada no maior país da América Latina, e a agência reguladora de saúde Anvisa ainda não aprovou nenhuma vacina para uso.

Em uma entrevista à imprensa virtual abordando as perspectivas econômicas do Brasil, Samar Maziad disse que a vacinação em todo o país limitará o escopo de medidas adicionais de distanciamento social e fechamento de negócios, apoiando assim a economia.

“À medida que vemos atrasos, isso aumentará o risco negativo para a recuperação”, disse Maziad.

A Moody’s espera que a economia do Brasil cresça 3,3% este ano, após uma contração esperada de 5,7% em 2020, com a maior parte da recuperação atribuída à base fraca de comparação e não a um processo autossustentável de retomada.

Maziad disse ainda que o fim do auxílio emergencial pago a milhões de famílias no ano passado, no valor de quase R$ 300 bilhões, um dos programas de transferência de renda mais generosos do mundo como proporção do tamanho economia, pode desacelerar a recuperação e talvez fomentar a agitação social.

“A retirada da ajuda representa algum risco para a agitação social …(e) com o alto desemprego, há alguns riscos (para a economia). Mas não um risco elevado”, disse ela. “Os (principais) riscos continuam do lado fiscal.”

Maziad disse que o abandono do teto de gastos do governo, principal âncora fiscal do país, teria implicações negativas para o perfil de crédito soberano do Brasil.

Os gastos para combater a crise no ano passado abriram um buraco recorde nas finanças públicas, ameaçando a regra que limita o crescimento dos gastos à taxa de inflação. Muitos analistas dizem que uma violação em algum momento do futuro próximo é altamente provável.

A Moody’s tem um rating de Ba2 para o crédito soberano do Brasil, abaixo do chamado grau de investimento, com perspectiva estável. (Com Reuters)

Fonte: Forbes Brasil


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