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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Kennedy: Dilma está certa e Miriam Leitão não conseguirá reescrever a história


"Relacionar o impeachment dela ao de Bolsonaro é falsa equivalência", aponta o colunista


Kennedy Alencar (Foto: Editora 247)

247 – "Dilma tá certa. Relacionar o impeachment dela ao de Bolsonaro é falsa equivalência. Houve golpe parlamentar em 2016. Foi um impeachment sem crime de responsabilidade. No caso do genocida, sobram crimes de responsabilidade. Não dá para reescrever a História. Falta de aviso não foi", escreveu o jornalista Kennedy Alencar, em suas redes sociais. Leia abaixo a nota da ex-presidente Dilma Rousseff, em que ela rebate pontos escritos por Miriam Leitão:

Nota da ex-presidente Dilma Rousseff sobre o artigo de Miriam Leitão deste domingo - Miriam Leitão comete sincericidio tardio em sua coluna no Globo de hoje (24 de janeiro), ao admitir que o impeachment que me derrubou foi ilegal e, portanto, injusto, porque, segundo ela, motivado pela situação da economia brasileira e pela queda da minha popularidade. Sabidamente, crises econômicas e maus resultados em pesquisas de opinião não estão previstos na Constituição como justificativas legais para impeachment. Miriam Leitão sabe disso, mas finge ignorar. Sabia disso, na época, mas atuou como uma das principais porta vozes da defesa de um impeachment que, sem comprovação de crime de responsabilidade, foi um golpe de estado. 

Agora, Miriam Leitão, aplicando uma lógica absurda, pois baseada em analogia sem fundamento legal e factual, diz que se Bolsonaro "permanecer intocado e com seu mandato até o fim, a história será reescrita naturalmente. O impeachment da presidente Dilma parecerá injusto e terá sido." O impeachment de Bolsonaro deveria ser, entre outros crimes, por genocídio, devido ao negacionismo diante da Covid-19, que levou brasileiros à morte até por falta de oxigênio hospitalar, e por descaso em providenciar vacinas. 

O golpe de 2016, que levou ao meu impeachment, foi liderado por políticos sabidamente corruptos, defendido pela mídia e tolerado pelo Judiciário. Um golpe que usou como pretexto medidas fiscais rotineiras de governo idênticas às que meus antecessores haviam adotado e meus sucessores continuaram adotando. Naquela época, muitos colunistas, como Miriam Leitão, escolheram o lado errado da história, e agora tentam se justificar. Tarde demais: a história de 2016 já está escrita. A relação entre os dois processos não é análoga, mas de causa e efeito. Com o golpe de 2016, nasceu o ovo da serpente que resultou em Bolsonaro e na tragédia que o Brasil vive hoje, da qual foram cúmplices Miriam Leitão e seus patrões da Globo.



Revista Fórum


Ex-presidenta acusa jornalista de ser cúmplice da tragédia que levou a Bolsonaro

No #ElesNão do Jornal da Fórum, Cynara Menezes, Ivana Bentes e Laura Capriglione falam do passa-fora dado pela ex-presidenta Dilma Rousseff em Miriam Leitão, do jornal O Globo, após artigo em que a jornalista defende que, se Bolsonaro não sofrer impeachment, o dela foi "injusto". E mais: o evento de João Doria com Temer, FHC e Sarney; e orçamento para meio ambiente de Bolsonaro é o menor do século

Assista ao VÍDEO




Brasil de Fato


Reportagem da Al Jazeera desmascara participação da Globo no golpe - 31 de ago. de 2016

Reportagem da Al Jazeera English resolveu ir a fundo para desvendar a participação da Rede Globo no processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A matéria destaca que o grupo configura o maior conglomerado midiático da América Latina e pertence à família Marinho, considerada a mais rica do Brasil.






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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Morre de Covid general Miotto, colega de turma de Bolsonaro nas Agulhas Negras



Militar, que tinha 65 anos, estava internado desde 1º de dezembro


Morreu no final da tarde desta quarta-feira (20), em decorrência da Covid-19, o general do Exército Geraldo Antonio Miotto.

Próximo ao presidente Jair Bolsonaro, Miotto, que é ex-chefe do Comando Militar do Sul, tinha 65 anos e estava internado desde 1º de dezembro.

Ele faleceu no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Antes, havia passado, para se tratar da Covid, pelo Hospital Militar de Área de Porto Alegre pelo Hospital de Aeronáutica de Canoas.

No Exército desde 1972, Miotto foi colega de turma de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em 1975.

O militar passou para a reserva no ano passado e, próximo ao governo, chegou a ser cotado para assumir a Casa Civil antes do também general Braga Netto ser nomeado para a pasta.


Em nota, o Comando Militar do Sul lamentou a morte de Miotto. Confira, abaixo, a íntegra.

O Comando Militar do Sul (CMS) informa, com pesar e muita tristeza, o falecimento do General de Exército Geraldo Antonio MIOTTO, antigo Comandante Militar do Sul, que se encontrava na reserva. General MIOTTO, internado desde o dia 1° de dezembro de 2020, devido à COVID-19, faleceu hoje, dia 20 de janeiro de 2020, na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Clínicas, na cidade do Porto Alegre/RS.

Como membro do Alto Comando do Exército, o General MIOTTO ocupou os cargos de Comandante Militar da Amazônia (2016 – 2018) e Comandante Militar do Sul (2018 – 2020).

Nascido em 20 de março de 1955, em São Marcos/RS, o General MIOTTO ingressou no Exército Brasileiro em 28 de fevereiro de 1972, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas/SP. Em 1975, seguiu para a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) onde, em 14 de dezembro de 1978, foi declarado Aspirante-a-Oficial da Arma de Cavalaria, sendo o primeiro colocado de sua turma e recebendo a Medalha Marechal Hermes de bronze.

Nesse momento de dor, o Comando Militar do Sul se solidariza com familiares e amigos, e expressa as mais sinceras condolências pela perda, como também, agradece a dedicação do trabalho prestado ao Exército Brasileiro e ao Brasil.


Fonte: Revista Fórum

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