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domingo, 4 de dezembro de 2016

Cunha próximo de uma delação que poderá implodir amigos


A revelação de que Eduardo Cunha usada o codinome Carlos Trivoli para movimentar recursos na Merrill Lynch que beneficiaram sua esposa Cláudia Cruz e sua filha Danielle Dytz o aproximam de uma delação premiada, que pode vir a ser fatal para Michel Temer, segundo o jornalista Fernando Brito



Noticia O Globo que, nas horas vagas em que não está procurando algo que justifique a tentativa, até agora sem sucesso, de achar algo que comprometa Lula no caso do “triplex” do Guarujá, a Lava Jato descobriu que Eduardo Cunha usava um e-mail em nome de “Carlos Trivoli” para acompanhar os depósitos na Suíça, endereço aberto por um aseu assessor de Gabinete.

O “Trivoli” trocava e-mails com Elisa Mailhos, funcionária do banco Merryl Lynch – associado ao suíço Julius Bauer – que já apareceu nesta história dizendo que Eduardo Cunha “era um investidor bem conhecido no Brasil”.

Mas pior que envolver Cunha em mais uma falcatrua,  as mensagens tratam de repasses de dinheiro à mulher e à filha do ex-presidente da Câmara de  Sidney Roberto Szabo, que foi presidente do Prece,  fundo de pensão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) justamente por indicação de Cunha.


O que faz Cunha ficar mais próximo de negociar sua delação.

Se é que isso vem ao caso.

PS. A “denúncia” da Folha, hoje, sobre um suposto favorecimento à campanha de Maurício Funes em El Salvador é mais uma que, verdadeira ou não, é sustentada pelo “ouvi dizer”. Ouvir dizer, como se sabe, agora éprova incontestável.

No vídeo abaixo, Michel Temer fala sobre sua relação com Cunha:


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sábado, 2 de julho de 2016

golpistas veem Cunha em um " paletó de madeira," prestes a explodir




Na edição de hoje de O Globo, das repórteres Júnia Gama e Cristiane Jungblut diz que Planalto vê ‘pá de cal’ para Cunha após prisão dedoleiro, informando que a  detenção de  Lúcio Bolonha Funaro  “deve sepultar de vez as tentativas” do Presidente afastado da Câmara “de driblar as acusações de envolvimento com o esquema de corrupção investigado na operação Lava-Jato”.

Mas, com isso, vem o medo:

  • “O temor no governo é com a reação que Cunha pode ter a este novo fato. Diariamente, chegam ao Planalto e ao Congresso relatos de que Cunha estaria negociando com a Justiça para tentar preservar sua mulher, Cláudia Cruz, ré por lavagem de dinheiro e evasão de divisas na operação Lava-Jato, e sua filha Danielle Dytz, também investigada na operação.


  • — Prenderam o Funaro para pegar o Eduardo Cunha. Ele está muito preocupado com a mulher e com a filha e nós sabemos que está negociando para aliviar o quadro delas. O que não se sabe é o que ele vai oferecer em troca. Ele sempre diz que não pretende expor ninguém, mas, em um momento de destempero, ninguém sabe o que pode sair — afirma uma fonte do Planalto.


No Brasil do “entrega os outros senão de deixo na cadeia” – quem diz não sou eu, mas o Ministro Marco Aurélio, do Supremo: “prende-se até mesmo para se fragilizar um homem e se lograr a delação premiada. E enquanto não delata, não é libertado” –  o problema é se interessa a quem ele tem para entregar.


Como se canta nas brincadeiras infantis, neste país imbecilizado: “vai depender, vai depender, vai depender se o MP vai querer”


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