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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Apagões em Gaza não devem ser usados ​​como ‘armas de guerra’: grupo de direitos humanos


Gaza está sob uma interrupção prolongada das telecomunicações durante uma semana, a mais longa desde o início da guerra com Israel.


Os bloqueios da Internet dificultaram a entrega de ajuda humanitária aos 2,3 milhões de pessoas da Faixa de Gaza [AFP]

Um apagão de telecomunicações de uma semana na Faixa de Gaza tornou-se uma “questão de vida ou morte” e deve terminar imediatamente, afirma o grupo digital de direitos civis Access Now, durante o mais longo apagão contínuo desde o início da guerra de Israel .

“É injusto brincar com a conectividade no meio de uma violência sem precedentes e de um sofrimento humano insondável”, disse Marwa Fatafta, diretora de política e defesa do grupo para o Oriente Médio e Norte de África, num comunicado na quinta-feira.


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“Os encerramentos da Internet não devem ser usados ​​como armas de guerra. A Access Now continua a apelar a um cessar-fogo físico e digital imediato e à restauração total dos serviços de telecomunicações na Faixa de Gaza.”

O provedor palestino de serviços de Internet Paltel anunciou a perda total de todos os serviços de telecomunicações em Gaza “devido à agressão contínua” em 12 de janeiro. Os dados do Cloudflare Radar confirmaram uma queda drástica no tráfego.

O cão de guarda NetBlocks, que monitora a segurança cibernética e a governança da Internet, disse na quinta-feira que o incidente ultrapassou a marca de 144 horas. “A interrupção é a nona e mais longa interrupção sustentada nas telecomunicações desde o início do atual conflito com Israel”, afirmou na plataforma de mídia social X.

Os encerramentos da Internet dificultaram a entrega de ajuda humanitária aos 2,3 milhões de habitantes de Gaza, 85% dos quais são deslocados internos. As interrupções também tornaram extremamente difícil documentar e compartilhar informações sobre o que está acontecendo no terreno.

Desde o início da guerra, em 7 de outubro, o tráfego da Internet na Faixa de Gaza sofreu vários apagões e paralisações. As equipas de reparação tiveram dificuldade em chegar aos locais danificados durante os pesados ​​bombardeamentos israelitas e, por vezes, correram riscos pessoais significativos para restaurar as ligações.

A Access Now disse ter descoberto que as interrupções em Gaza resultaram de uma combinação de ataques diretos à infraestrutura civil de telecomunicações, restrições ao acesso à eletricidade e interrupções técnicas nos serviços de telecomunicações.

Os apagões ocorreram enquanto Israel realizava um bombardeio devastador em Gaza, matando pelo menos 24.620 pessoas e ferindo 61.830, segundo as autoridades palestinas.

A Access Now descobriu que ataques aéreos das forças israelenses em 9 de outubro destruíram um prédio que continha escritórios e infraestrutura para Paltel e Jawwal, dois dos principais provedores de telecomunicações na Faixa de Gaza.

A Torre Al-Watan, outro edifício que alberga escritórios de comunicação social e serve de centro para fornecedores de serviços de Internet, também tem sido alvo de ataques aéreos israelitas.

FONTE : AL JAZEERA E AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


 

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Governo retira R$ 83 milhões do Bolsa Família e põe na Comunicação




Por: o antagonista

O governo retirou R$ 83,9 milhões do Bolsa Família para turbinar a Comunicação.

A portaria publicada hoje no Diário Oficial é assinada pelo secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Junior.

O dinheiro será tirado especificamente dos programas de transferência de renda destinados a famílias do Nordeste.

Segundo o Ministério da Cidadania, o valor médio do Bolsa Família era de R$ 191,86 em março.

Com os R$ 83,9 milhões destinados agora à Comunicação, seria possível pagar o benefício uma vez a mais de 437 000 famílias.


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segunda-feira, 15 de abril de 2019

Bozo amplia em 63% gastos com publicidade e aumenta em 600% verba da Record e SBT




PLANTÃO BRASIL - Mais um estelionato eleitoral cometido por Jair Bolsonaro e cia., desta vez para ajudar os amigos.

  • O UOL conta que os gastos em publicidade do primeiro trimestre do governo cresceram 63% em relação ao mesmo período do ano anterior e chegaram a R$ 75,5 milhões.

Os dados foram obtidos na Secom (Secretaria Especial de Comunicação), vinculada ao Palácio do Planalto.

A Record passou a Globo e foi o grupo de comunicação que mais recebeu verbas publicitárias federais. É a primeira vez que ocorre essa inversão em ao menos dois anos, segundo as análises por trimestre, assinala a matéria.

Os gastos da Secom com publicidade institucional “saíram de R$ 44,5 milhões no primeiro trimestre de 2018 para R$ 75,5 milhões no mesmo período de 2019”.

Que beleza é o liberalismo de compadrio:

Esses valores são referentes aos gastos do órgão com o pagamento de agências de publicidade, pesquisas de opinião pública, comunicação digital e repasses a veículos de comunicação em todo o Brasil. Corrigindo os números pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que no período variou 4,2%, chega-se a um aumento de 63% entre um ano e outro.

Na comparação com o mesmo período de 2017, o crescimento é ainda maior. Nos primeiros três meses daquele ano, a Secom gastou R$ 35 milhões. Na comparação entre os gastos em 2017 e 2019, o crescimento é de 101%, já descontada a inflação no período.

Os levantamentos foram feitos entre os anos de 2017 e 2019 porque o sistema alimentado pelo governo só passou a compilar informações detalhadas sobre os gastos da secretaria a partir de janeiro de 2017, após a emissão de uma instrução normativa do então Ministério do Planejamento, absorvido posteriormente pelo Ministério da Economia.

Record e SBT passam a Globo em 2019
A comparação entre 2017 e 2019 mostra que, neste ano houve uma aparente quebra no padrão de distribuição das verbas publicitárias repassadas pela secretaria de comunicação do governo.

Os dados mostram que em 2017 e 2018, a Globo encontrava-se isolada na liderança do bolo publicitário, e que Record e SBT se revezavam em segundo lugar. Em 2017, por exemplo, a Globo faturou R$ 6,9 milhões no primeiro trimestre. Em segundo lugar ficou o SBT, com R$ 1,34 milhão. Em terceiro, ficou a Record com R$ 1,21 milhão.

Em 2018, o padrão se manteve. A Globo faturou R$ 5,93 milhões nos três primeiros meses do ano. Em segundo lugar ficou a Record, com R$ 1,308 milhão. Em terceiro ficou o SBT com R$ 1,1 milhão.

Em 2019, o padrão mudou. Em primeiro lugar ficou a Record, com R$ 10,3 milhões. Em segundo, veio o SBT, com R$ 7,3 milhões. Em terceiro veio a Globo, com R$ 7,07 milhões.

Para superar a Globo, Record e SBT tiveram crescimentos exponenciais de seus faturamentos publicitários junto à Secom. Em relação a 2018, o crescimento do faturamento publicitário da Record junto à Secom no primeiro trimestre de 2019 foi de 659%, valor já considerando a variação da inflação no período. 

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