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terça-feira, 26 de março de 2024

Reino Unido concede outra audiência a Assange e evita catástrofe na liberdade de imprensa – por enquanto


Este caso tem implicações profundas para a liberdade de imprensa nos Estados Unidos




PARA DIVULGAÇÃO IMEDIATA 

Hoje, o Supremo Tribunal de Londres concedeu ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, outra audiência na sua extradição para os Estados Unidos. O tribunal decidiu que, em três dos nove fundamentos sobre os quais a equipa jurídica de Assange pediu para recorrer, os Estados Unidos devem fornecer “garantias” ao tribunal e, se o tribunal não as considerar satisfatórias, Assange pode apresentar o seu recurso integral. 

Os Estados Unidos têm três semanas para fornecer as “garantias”, e depois será realizada uma nova audiência em 20 de Maio. O caso de Assange tem implicações profundas para a liberdade de imprensa nos Estados Unidos. 

A seguinte declaração pode ser atribuída a Trevor Timm, diretor executivo da Freedom of the Press Foundation (FPF): 

Estamos felizes por Julian Assange não ser extraditado hoje. Mas esta batalha legal está longe de terminar, e a ameaça aos jornalistas e aos meios de comunicação social decorrentes das acusações da Lei de Espionagem contra Assange permanece. A condenação de Assange nos tribunais americanos criaria um precedente perigoso que o governo dos EUA pode e irá usar contra repórteres de todos os matizes que expõem os seus erros ou o envergonham. A administração Biden deveria aproveitar a oportunidade para abandonar este caso perigoso de uma vez por todas.

Assange foi indiciado nos Estados Unidos por 18 acusações criminais, incluindo 17 ao abrigo da Lei de Espionagem. De acordo com a teoria jurídica utilizada na acusação, qualquer jornalista poderia ser condenado por violar a Lei de Espionagem por obter ou receber informações de defesa nacional de uma fonte, comunicar-se com uma fonte para incentivá-la a fornecer informações de defesa nacional ou publicar informações de defesa nacional - atos jornalistas se envolvem todos os dias. Praticamente todas as principais organizações de defesa das liberdades civis e os principais meios de comunicação denunciaram a acusação como uma ameaça aos direitos fundamentais de liberdade de imprensa. 

Por favor, entre em contato conosco se desejar mais comentários sobre os perigos que este caso representa para a liberdade de imprensa nos Estados Unidos. A FPF continuará a acompanhar de perto este caso. 

Para obter mais recursos sobre o caso Assange e a ameaça que representa para a liberdade de imprensa, visite https://freedom.press/assange/

Fonte: Freedom of the Press


Stefan Simanowitz

“A decisão de hoje deixa no limbo Julian Assange e todos os defensores da liberdade de imprensa – mas a luta continua. Os advogados dos EUA têm agora uma segunda oportunidade de dar garantias diplomáticas que o tribunal considerará em maio” @amnesty

#FreeAssange #FreeAssangeNOW



 WikiLeaks

 A extradição de Julian Assange está a ser pedida por revelações como o #CollateralMurder abate de civis, incluindo dois jornalistas da Reuters no Iraque #FreeAssangeNOW


 



sábado, 12 de setembro de 2020

Dilma e Lula prestam solidariedade e pedem a libertação de Julian Assange, do Wikileaks



Ex-presidentes brasileiros denunciam tratamento cruel dado ao militante que denunciou ao mundo as arbitrariedades e abusos, além dos crimes de guerra, cometidos pelos Estados Unidos. “Todos os países democráticos deveriam gritar por sua liberdade”, disse Lula. “Ele está sendo perseguido e esmagado por uma máquina de mentiras manipulada pelo lawfare”, reforça Dilma


Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff denunciaram nesta sexta-feira, 11 de setembro, o julgamento na Inglaterra do pedido de extradição do jornalista Julian Assange, fundador do Wikileaks, para os Estados Unidos. “O Assange deveria ser tratado como herói por ter denunciado ao mundo as falcatruas do Departamento de Estado americano. Todos os países democráticos deveriam gritar por sua liberdade”, disse Lula, em manifestação publicada nas redes sociais.


 Dilma também cobrou a libertação do jornalista: “Ele está sendo perseguido e esmagado por uma máquina de mentiras manipulada pelo lawfare”. Em nota divulgada em seu site, a ex-presidenta do Brasil declarou que o jornalista, preso há um ano e meio na Inglaterra, está sendo mantido em regime de completo isolamento e sem receber atendimentos médico e psicológico.
Antes de ser preso, passou sete anos refugiado na embaixada do Equador em Londres, tendo recebido cidadania equatoriana e passaporte diplomático. Mas tais direitos foram rasgados pelo governo de direita que tomou o poder no Equador, o que permitiu que o governo britânico o capturasse, para atender ao interesse dos aliados norte-americanos. “Negar a extradição de Assange para os Estados Unidos é uma questão de dignidade humana, respeito pela justiça e medida de cunho civilizatório”, declarou Dilma.


Fonte: Lula


 NOCAUTE - Blog do Fernando Morais : #FreeAssange

Assange: o Brasil é o país mais espionado pelos EUA e na América Latina




É por isso que eles perseguem Julian Assange. -

Em 5 de abril de 2010, o portal de filtragem Wikileaks divulgou este vídeo sobre os eventos ocorridos em julho de 2007 durante a ocupação do Iraque pelos Estados Unidos, onde pode ser visto o assassinato de doze civis, incluindo jornalistas da agência Reuters Saeed. Chmagh e Namir Noor-Eldeen, pelas mãos do Exército dos EUA que, a partir de um avião Apache AH-64, dispara contra eles a pretexto de serem iraquianos armados. Na realidade, era uma área aberta de Bagdá, onde o duplo ataque também deixou duas crianças gravemente feridas que não foram atendidas em unidades médicas dos EUA.


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