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terça-feira, 14 de maio de 2024

POLÍTICA NEOLIBERAL TEM IMPACTO DIRETO NOS EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS


Sim, apontamos os culpados, afinal o direito à vida depende do direito ao meio ambiente, negligenciado em detrimento de interesses de organizações milionárias


Click Verdade - Jornal Missão

Rompimento das barragens em Mariana e Brumadinho, vazamento de óleo na costa nordestina, desastre em Maceió, enchentes no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Sabe o que esses “acidentes” têm em comum? São desastres ambientais que são consequências diretas da ação humana ou falta dela.

O Código Ambiental do Rio Grande do Sul, que levou nove anos entre debates, audiências e aperfeiçoamentos, foi atropelado pelo governo Eduardo Leite (PSDB) em 2019, primeiro ano de seu primeiro mandato. Seu projeto limou ou alterou 480 pontos da lei ambiental do estado.

O governo de Leite provocou um impacto ambiental significativo ao revogar medidas de proteção essenciais, como a eliminação de artigos que resguardavam áreas adjacentes às unidades de conservação e a proteção de áreas reconhecidas pela Unesco, bens tombados, ilhas fluviais e lacustres, entre outras. Além disso, houve a supressão de estímulos financeiros para a proteção ambiental e pesquisa, o afrouxamento do licenciamento ambiental com a introdução da Licença por Adesão de Compromisso, permitindo o auto licenciamento, e a criação de uma “terceirização disfarçada” que desconsidera o concurso público.

O desmonte do Código Florestal/RS resultou na revogação de artigos que protegiam florestas e espécimes importantes da flora gaúcha, permitindo o corte de árvores e a comercialização de florestas nativas, enquanto a eliminação de proibições ao uso do fogo aumenta o risco de incêndios florestais, evidenciando um conjunto de medidas que fragilizam a proteção ambiental e favorecem a degradação dos recursos naturais.

Os principais beneficiados das mudanças? O Agronegócio ostensivo, as multinacionais que fabricam agrotóxicos, o mercado de commodities. Eduardo Leite disse à época que a intenção era “modernizar” as leis ambientais, para gerar mais receita e desenvolvimento, com argumentos muito próximos da cartilha do Governo Bolsonaro, cujo lema era “passar a boiada”. Hoje ele diz que não é hora de buscar culpados. Isso faz lembrar uma charge que circulou quando a tragédia começou a ser noticiada. “Não é hora de buscar os culpados, dizem os culpados”.

Sim, apontamos os culpados, afinal o direito à vida depende do direito ao meio ambiente, negligenciado em detrimento de interesses de organizações milionárias. Para conter os donos do capital que aceleram as mudanças climáticas, precisamos fortalecer nossa luta! Junte-se à Campanha Nacional por Direitos Sociais! Acesse aqui e saiba mais.


Entre em contato com a Coordenação (campanhapordireitossociais@gmail.com) e faça parte desta Campanha.

 

Como de praxe, pedimos para que participe das ações solidárias para ajudara as comunidades do Rio Grande do Sul.

#DireitossociaisJá #VidaDigna #DignidadedaPessoaHumana #DesastresAmbientais #CuideDoMeioAmbiente #PreserveoMeioAmbiente



Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida


Biodiversidade - em defesa do clima!  🌄



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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Moro veta fala de testemunha sobre ligação suspeita entre EUA e a Lava Jato



Cíntia Alves:

Assunto surgiu durante as primeiras audiências de testemunhas contra Lula na ação do triplex no Guarujá, mas o juiz Sergio Moro e um procurador da força-tarefa impediram que detalhes viessem à tona, alegando "irrelevância" para o processo

Jornal GGN - Os advogados do ex-presidente Lula suspeitam que a Lava Jato está ajudando informalmente o Departamento de Justiça dos Estados Unidos levando os réus delatores da operação que iniciou na Petrobras a firmar acordos de colaboração com as autoridades estadunidenses.

O assunto surgiu durante as primeiras audiências de testemunhas contra Lula na ação do triplex no Guarujá, mas o juiz Sergio Moro e um procurador da força-tarefa impediram que detalhes viessem à tona, alegando "irrelevância" para o processo.


A partir dos 4 minutos e 40 segundos do vídeo acima, Cristiano Martins Zanin, advogado de Lula, pergunta a Eduardo Leite, ex-executivo da Camargo Corrêa, se ele fez delação com os EUA.

"Ainda não. Posso vir a firmar, mas hoje não tenho nada firmado com o governo americano. Também não [estou em negociação]. Eu fui procurado pelo governo americano no intuito de buscar um interesse e entendimento das partes", respondeu Leite. Ele disse que sua defesa informou o Ministério Público Federal dessa "comunicação".

Depois, ele disse que, "na verdade, foi uma busca do governo americano através da força-tarefa [da Lava Jato], na qual fomos procurados para saber do interesse de haver partilhamento [de informações] ou de a gente participar de um processo lá."

Nesse momento, o procurador Diogo Castor de Mattos, preocupado com os detalhes que Leite poderia dar sobre essa negociação com os EUA, diz ao juiz Sergio Moro que essa pergunta deveria ser "indeferida". O juiz, então, auxilia o MPF interrompendo a resposta de Leite e afirmando que outra testemunha [Augusto Mendonça, da Setal] não quis responder por "não se sentir segura".

"O acordo com os Estados Unidos, qual a relevância disso?", perguntou um membro da força-tarefa, ao que Zanin responde: "Vamos ver. Eu não sou obrigado a antecipar a minha estratégia de defesa."

Depois, Leite se corrigiu: "Eu gostaria de consertar. O procedimento, quem tem o domínio é meu advogado. Eu entendo que tenha havido uma comunicação."

Segundo Leite, ele recebeu um termo de colaboração em inglês que era "genérico", apenas sondava a "disposição de colaborar com a Justiça americana", e ele não tomou nenhuma decisão sobre isso "ainda".

Segundo a Folha desta quarta (23), Zanin disse que "a revelação feita em audiência de que o Ministério Público Federal estaria trabalhando junto com autoridades americanas parece não estar de acordo com o tratado que o Brasil firmou em 2001 com os EUA que coloca o Ministério da Justiça como autoridade central para tratar esse tipo de questão."

Numa audiência anterior, a defesa de Lula pergunta a Augusto Mendonça, do grupo Setal, se ele também era colaborador nos Estados Unidos. Ele disse que não sabia se poderia responder a essa questão, e Moro questionou se ele tinha algum "acordo de confidencialidade", porque se tivesse, qualquer afirmação dele poderia ter "reflexos jurídicos" que deveriam ser preocupação da Lava Jato. Diante da insistência de Zanin, o juiz impediu qualquer questão sobre o tema: "Está indeferido até porque, doutor, a relevância disso me escapa."

O advogado José Roberto Batochio retomou o assunto e perguntou se Mendonça foi autorizado a negociar com agentes dos Estados Unidos por autoridades brasileiras. Moro, irritado, interrompeu e disse que a testemunha não precisaria responder e questionou as intenções da defesa de Lula: "Qual a relevância, doutor, dessa questão para o processo. Ele é um agente dos Estados Unidos aqui?"

Batochio, mesmo assim, ainda perguntou a Mendonça: "O senhor depôs em processo judicial ou depôs no FBI?", e o empresário respondeu: "Eu prefiro não responder essa pergunta."

Acompanhe a partir dos 24 minutos e 30 segundos:


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