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Com o embate entre Maduro e Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente, a tensão aumenta no país e pode gerar impactos em Roraima. A escalada na guerra de palavras entre Brasília e Caracas desenha um complicado problema no horizonte: como manter o estado funcionando caso o fornecimento de energia elétrica venezuelana seja interrompido.
"O Brasil tentou integrar o sistema elétrico de todos os territórios nacionais. No passado, estados como Acre, Amazonas e Rondônia não estavam [integrados]. Porém, para se dimensionar a dificuldade técnica, para chegar até Roraima é preciso construir uma linha de transmissão que atravessa o rio Amazonas, o que demanda cabos submersos ou extensão por linhas de transmissão em torres extremamente fortes para aguentar o vão", explica o engenheiro.
"Somos um dos países que mais recebem incidência de luz solar durante o ano. Instalem uma usina solar de 250 Megawatts. Infelizmente também estamos atrasados nisso. Brasília ainda não percebeu a vantagem da energia solar como complementar a outras fontes", critica.
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Brasil incita comunidade internacional a se juntar ao'esforço de libertação' da Venezuela
Um comboio com ajuda humanitária tentou entrar na Venezuela a partir do território brasileiro nesse sábado (23), mas foi detido em um posto de controle alfandegário. Antes disso, o presidente venezuelano Nicolás Maduro chamou a entrega da ajuda dos EUA de "pretexto para destruir a independência e a soberania" do Estado.
O Brasil pediu à comunidade internacional que se junte nos "esforços pela libertação" da Venezuela. O comunicado ocorre após a tentativa fracassada de entregar ajuda humanitária ao país, informou a Reuters.
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Segundo um correspondente da Sputnik, um grupo do quadro de funcionários do consulado da Colômbia deixou a Venezuela à pé neste domingo (24). O grupo deixou o país acompanhado pela polícia.
Três funcionários da missão diplomática na Colômbia deixaram a Venezuela neste domingo (24) ao lado de suas famílias.
Os diplomatas, acompanhados pela polícia venezuelana, cruzaram a fronteira entre os países na cidade de San Antonio del Tachira.
No sábado (23), o presidente venezuelano Nicolás Maduro cortou relações diplomáticas e políticas com a Colômbia, ordenando que os diplomatas colombianos deixassem o país em 24 horas.
A decisão vem em meio à tensão gerada por tentativas da oposição de garantir entrada de ajuda humanitária sem autorização na Venezuela. A oposição liderada pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, chegou a realizar manifestações com confrontos na fronteira venezuelana a fim de garantir a entrada da ajuda humanitária.
O governo de Nicolás Maduro acredita que a ajuda humanitária de determinados países abertamente opositores é uma manobra para retirá-lo do poder.
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Com Mike Pence e Juan Guaidó, Grupo de Lima discutirá amanhãa crise na Venezuela
O Grupo de Lima realizará uma reunião na capital colombiana na segunda-feira (25) para discutir os últimos acontecimentos na Venezuela, bem como os esforços em curso dos EUA para fornecer ajuda humanitária ao país.
O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, e o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, também participarão do encontro e conversarão entre si.
Tentativas de trazer ajuda não autorizada para a Venezuela desencadearam confrontos entre a polícia venezuelana e manifestantes no sábado (23). As forças de segurança locais tentavam impedir que caminhões com ajuda humanitária cruzassem a fronteira do país sem permissão.
O Grupo de Lima é formado por 14 Estados membros, a maioria dos quais criticou o presidente venezuelano Nicolás Maduro e reconheceu Guaidó como o líder interino do país.
Rússia, China, México e Turquia apoiam a apoiam Maduro como presidente legítimo da Venezuela e pedem o diálogo para solucionar a crise. O presidente da Venezuela acredita que as entregas de ajuda humanitária são uma manobra para derrubar seu governo.
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Bom dia 247: dia decisivo na Venezuela
Hoy, 24 de febrero, un grupo de encapuchados se reúne para atravesar la frontera por debajo del puente Francisco de Paula Santander en Colombia hacia el lado venezolano. Tienen bombas molotov y aseguran que "ya no pueden dar marcha atrás". Vía @JohaFuentes. pic.twitter.com/PdlwNqG2ml— Misión Verdad (@Mision_Verdad) 24 de fevereiro de 2019
Testimonio de un “manifestante” colombiano rodeado de policías de ese país esperando para entrar a Venezuela con la “ayuda humanitaria” este sábado 23 de febrero. pic.twitter.com/TlptAJ7o1T— Misión Verdad (@Mision_Verdad) 24 de fevereiro de 2019
Caracas movilizada en defensa de la Revolución Bolivariana, en defensa de su Presidente @NicolasMaduro en defensa de la Paz. Iguales movilizaciones se desarrollan en todo el País #EnVenezuelaLaPazVencerá pic.twitter.com/A0Odw7uQyC— Cilia Flores (@ConCiliaFlores) 24 de fevereiro de 2019